Serão 956 policias
militares e bombeiros integrando operação nacional de segurança pública;
objetivo é diminuir as incidências criminais em áreas críticas. Em Macapá, todas as forças de segurança se reuniram
ao lado do Teatro das Bacabeiras para deflagrar a operação
Teve início na manhã
desta quarta-feira, 24, a terceira edição da Operação Tiradentes, considerada a
maior operação de segurança pública do país. No Amapá, a operação terá a
atuação de 956 policiais militares e bombeiros durante 24h nos 16 municípios. O
objetivo da operação é intensificar as ações de segurança de modo a diminuir as
incidências criminais em áreas críticas.
Em Macapá, todas as
forças de segurança se reuniram ao lado do Teatro das Bacabeiras para deflagrar
a operação. A mobilização envolve todos os grupamentos do Corpo de Bombeiros
(CBM/AP), e batalhões de Trânsito (BPtran), Policiamento Rodoviário (BPRE),
Operações Especiais (Bope), Ambiental (BA) e Força-Tática, da Polícia Militar
(PM/AP).
De acordo com o
secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Carlos Souza, a
operação demonstra a integração entre os órgãos para garantir a tranquilidade
da população amapaense. “Esse é um modelo de ações articuladas entre nossas
forças de segurança, que contribuem para o combate ao crime, trazendo paz aos
nossos cidadãos”, frisou o secretário.
Só a PM/AP terá um
efetivo de 806 homens e 103 viaturas entre carros e motos. Enquanto o Corpo de
Bombeiros terá a atuação de 150 homens e 42 viaturas entre carros e lanchas.
O comandante-geral da
PM/AP, coronel Paulo Matias, explicou que durante essas 24h serão feitas
abordagens, bloqueios e policiamento ostensivo em diversos pontos, com foco na
prevenção e manutenção da ordem pública e segurança dos cidadãos. “Nossas ações
terão como foco os locais com maiores índices de criminalidade tanto na
capital, quanto nos demais municípios”, afirmou.
Já o comandante-geral do
CBM/AP, coronel Wagner Coelho, disse que a corporação atuará com ações de
prevenção, salvamento e vistoria. “Estaremos com nosso efetivo do Oiapoque ao
Jari, principalmente, na prevenção de incidentes. E, também, na vistoria de
estabelecimentos comerciais que, muitas das vezes, estão funcionando sem esses documentos”,
explicou o comandante.
O coronel Paulo Matias
lembrou que paralelamente à essas ações, a Polícia Civil do Amapá também
cumprirá 80 mandatos de prisão que estão em aberto.
Ao final da operação,
será montado um relatório com o balanço das ações que deverá ser enviado para o
Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares do Brasil, para compor o banco de dados nacional.
Operação Tiradentes
Idealizada pelo Conselho
Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros
Militares do Brasil, a operação teve sua primeira edição em 2017. E foi
batizada de 'Operação Tiradentes', em alusão ao patrono das corporações
militares do país, Joaquim José da Silva Xavier.
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