Franselmo George
Lico e o craque Dodô - Ypiranga Clube X São Paulo - Copa do Brasil 1999 |
O ex-volante Elivaldo Cassio dos Santos Ribeiro, mais conhecido no meio do futebol como Lico, nascido no dia 10 de julho de 1975. Apenas nasceu em Belém do Pará, seus 44 anos todos vividos aqui no Estado do Amapá. Lico é filho do craque amapaense do passado Vicente Valdomiro Carvalho Ribeiro, o conhecidíssimo Vadoca, é também irmão do craque Mário Sérgio, ex-meio-campista que brilhou no Trem Desportivo Clube nas décadas de 80 e 90. Filho de Odinéia dos Santos Ribeiro, amapaense, já falecida.
Lico começou no futebol aos 13 anos como gandula da Federação Amapaense de Futebol, quando o Campeonato Amapaense era realizado em Santana, no estádio Augusto Antunes, em 1988. Antes lembra das peladas na Praça da Conceição, “quem nasceu no bairro do Trem sempre jogou futebol na Praça da Conceição, lembra”.
Em 1994 com apenas 18 anos foi convidado para jogar pela equipe do Clube Atlético Londrina, ficou no clube por dois anos. Dessa época no Londrina, Lico lembra do companheiro de clube Edkleber, “começamos juntos, temos a mesma idade, e desde essa época eu e o Edkleber temos uma amizade muito grande, até hoje jogamos nosso futebol. O Edicleber foi pra Belém, jogou no Paysandu, Águia de Marabá, foi um jogador de expressão maior que jogou junto comigo no início da carreira”, recorda.
Clube Atlético Londrina - Campeonato Amapaense Sub-20 - 1994 Em Pé: Helton Vinhas, Ramon, Fabinho, Lico, Kenedy e Paulo Band (Goleiro) - Agachados: Edkleber, Maurinho, Amapá, Celso e Nego. |
Ypiranga Clube - 1998 Em pé: Mário Sérgio, Júnior, Lico, Ademir, Klesio e Bené Nascimento – Agachados: Roberto Foguetinho, Edésio, Amaral, Esquerdinha, Bereco, Bebeto, Edson Gato e Henágio(Massagista). Do Londrina Lico foi para o Trem Desportivo Clube, jogou também pelo Clube Atlético Cristal. Em 1998 se transferiu para o Ypiranga Clube, disputando Campeonato Amapaense e Copa do Brasil, ficando no Negro Anil até 1999, onde encerrou a carreira como profissional, aos 24 anos. Abandonou o futebol para continuar os estudos. Lembrando ainda que Lico disputou em 1998 um Campeonato Brasileiro pela Série C pelo “Peixe da Amazônia”, o Santos. “A participação do Santos nesse brasileiro salvou o futebol amapaense de uma punição pela CBF”, lembra. |
Seleção Amapaense – 1998 Em pé: Mateus, Zé Roberto, Lico, Assis, ?, Klesio, Franco, Zé Preta, Beto, Carioca e o saudoso Itamar(Treinador) – Agachados: Bereco, Almir, Jean Marabaixo, Rildon, Amaralzinho, Edésio, Amaral Fazendinha e Alex. |
Ypiranga Clube – 1998 Em pé: Júnior(Falecido), Bené Nascimento, Jean Marabaixo, Lico, Romeu, Preto, Klesio, Sanderson, Cleomar e Mário Sérgio(Auxiliar Técnico) – Agachados: Marcelo, Roberto Foguetinho, Bruno Piraca, ?, Esquerdinha, Henágio(Massagista), Bebeto, Bereco, Amaral Fazendinha e Ademir. |
Ypiranga Clube – 1999 Em pé: Calcanhoto, Fabian, Klesio, Lico, Ademir e Bola – Agachados: Jean, Demir, Jardel, Bruno Piraca e Fabinho. |
No ano 2000 ingressa na faculdade de Administração, onde se formou. Em 2005 fez o curso de árbitro onde despontou, passando a arbitrar jogos de futebol no Amapá e pelo Brasil. Ficou no quadro de arbitragem até o ano de 2010. Após esse ano voltou para a Federação Amapaense como Presidente da Comissão de Arbitragem, onde ficou no cargo até 2016.
Lico conta que não porque é seu irmão, mas considera Mário Sérgio como um dos maiores craques que viu jogar. E também tira o chapéu para o último craque que o futebol amapaense já produziu, o Jardel, que jogou pelo Paysandu, Sport e Goiás.
Aos 44 anos, Lico é funcionário público estadual desde 1994, hoje trabalha na Secretaria de Planejamento. Lico se considera um cara família. Tem um filho que mora na França com a mãe. Ainda joga seu futebol na Praça da Conceição. É o atual Presidente da Associação Solteiros e Casados do Bairro do Trem, onde organiza várias competições, e a maior competição é a Copa do Mundo Marcílio Dias, que começará agora dia 12 de julho. “Então, eu passei por todos os estágios dentro do futebol, primeiro como gandula, depois como jogador amador, profissional, árbitro e depois como presidente da comissão de arbitragem, ou seja, a minha vida foi toda pautada dentro do futebol, e da federação”, conta emocionado.
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