Consórcio
aprova ações prioritárias para integrar comunicação pública da Amazônia Legal
Sob a presidência do titular da
Secom/AP, Gilberto Ubaiara, a Câmara Técnica de Comunicação Pública do Consórcio
da Amazônia Legal elegeu prioridades para promover políticas públicas
integradas entre elas democratizar o acesso aos meios de comunicação e ampliar
a divulgação das potencialidades da região através de uma Agência Regional de
Comunicação.
Reinaldo
Coelho
Com mais de 5 milhões de quilômetros quadrados e
perto de 30 milhões de habitantes distribuídos em 9 estados esta é a Amazônia Legal Brasileira. Para enfrentar os
desafios e as crises que afetam a todos igualitariamente os gestores estaduais
resolveram criar o Consórcio Interestadual da Amazônia Brasileira, Essa aliança
é amparada juridicamente pela Constituição Federal que permite que os estados
se unam em consórcio, mas muito pouca vinha sendo utilizada.
A concretização desse evento aconteceu com a assinatura do contrato, em março deste ano, na capital amapaense, quando oito governadores dos estados amazônicos: Amapá, Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia. Maranhão e Mato Grosso (o Estado de Tocantins não enviou representante).
Esse contrato de consorcio interestadual além de
dar caráter jurídico possibilita aos estados membros, a compra conjunta de
insumos que reduz o preço final das mercadorias, além de possibilitar uma
articulação mais forte para liberação de recursos de projetos de infraestrutura
junto à União e a organismos internacionais.
Com a definição jurídica do Consórcio Interestadual
da Amazônia Legal, foi criada a Câmara Técnica de Comunicação Pública, uma
ideia do governador Waldez Góes, que teve efetivação com a liderança do
jornalista Gilberto Ubaiara titular da Secretaria de Estado da Comunicação do
Amapá.
O titular da Secom/AP já vinha gestando essa
situação da dispersão da comunicação amazônica em comparação aos estados do
Sudeste e Sul do Brasil e principalmente que o bloco amazônico têm muitos
desafios. A comunicação, por certo, é um destes
De acordo com o gestor da Secom/Amapá Estabelecer
parcerias entre as TVs e rádios públicas estaduais do Norte com o objetivo de
promover o intercâmbio de conteúdos e fortalecer a comunicação pública. Estes
foram os principais objetivos do encontro realizado durante o 18º Fórum de
Governadores da Amazônia Legal, realizado em Palmas, no Tocantins.
A Câmara Técnica de Comunicação Pública, que
congrega secretários dos nove estados, elegeu prioridades para promover
políticas públicas integradas. A ideia é democratizar o acesso aos meios de
comunicação e ampliar a divulgação das potencialidades da região.
Agencia
de Comunicação Pública Regional
Criação da agência de comunicação pública regional, compartilhamento
de experiências e conteúdos entre os estados, além da constituição de uma rede
de veículos de comunicação públicos e estatais são ações prioritárias
apresentadas pela Câmara e aprovadas pelo Conselho Executivo do Consórcio. As
propostas agora constam da carteira de projetos a serem implementados pela
autarquia.
“Há uma carência significativa de comunicação regional
capaz de repercutir toda a potencialidade econômica, turística, cultural e
social da Amazônia Legal. Nossa população consome em grande medida a agenda
midiática imposta pelos grandes grupos de mídia do sudeste e sul do país”,
avaliou Robson Paz, secretário adjunto de Comunicação do governo do Maranhão.
Coube a ele e ao presidente da Câmara de Comunicação,
Gilberto Ubaiara, secretário da pasta no Governo do Amapá, convencerem os
conselheiros da viabilidade executiva e eficácia da estratégia de comunicação.
“A comunicação
pública integrada é fundamental na construção deste rico momento político e
administrativo da nossa região. A partir da consolidação deste bloco regional
com a concretização do Consórcio, temos que avançar na efetivação dos projetos
comuns”, analisou Ubaiara.
A carteira de
projetos voltada para a comunicação prevê a criação de plataforma na internet,
que abrigará toda a produção de conteúdos jornalísticos, publicitário e
digital, além de congregar os veículos de comunicação pública existente em cada
ente do consórcio.
A mais robusta
ferramenta de comunicação à disposição do Consórcio são as emissoras de rádio e
TVs públicas e estatais. A Câmara contabilizou quase duas dezenas de rádios e
TVs públicas e estatais na região.
RÁDIOS
1. Difusora AM (AC)
2. Aldeia FM (AC)
3. Difusora AM (AP)
4. Roraima (RR)
5. Cultura AM (PA)
6. Cultura FM (PA)
7. 96 FM (TO)
8. Timber AM (MA)
9. Cultura AM (AM)
10. Cultura FM (AM)
11. Universidade FM (MA)
12. Assembleia FM (MT)
TVs
1. Aldeia (AC)
2. Assembleia (AP)
3. Cultura (PA)
4. Cultura (RO)
5. Assembleia (MT)
6. Cultura (AM)
7. Unitins (TO)
8. Universitária (MA)
9. Assembleia (MA)
10. Assembleia (AM)
11. Assembleia (AC)
12- Rádio Roraima AM
(RR)
“Vamos fazer um
trabalho de identificação de todas as emissoras e dialogar com as direções para
que tenhamos o compartilhamento de conteúdo regional e construir
relacionamentos capazes de viabilizar a troca de experiências para desenvolver
produtos atraentes para o público”, afirmou Daniela Assayag, secretária de
Comunicação do Governo do Amazonas.
Também participaram
da reunião do Fórum de Governadores da Amazônia Legal os secretários de
Comunicação do Tocantins, Vieira de Melo; do Pará, Vera Oliveira; de Roraima,
Marcos Marques; e do Acre, Silvania Pinheiro.
A disposição e
entusiasmo demonstrada pelos secretários e a determinação dos governadores,
indica que a comunicação pública terá avanços proporcionais às dimensões
territoriais da Amazônia Legal.
Com o estabelecimento da CTCAL os secretários
de comunicação dos nove estados amazônicos ganham força e são parte das
discussões de estratégias comunicacionais no desenvolvimento da região dentro
do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.
Câmara Setorial permite
participação mais ativa dos assessores dos governos estaduais nas discussões de
estratégias comunicacionais em favor da Amazônia Legal
No Consórcio Interestadual,
os secretários terão voz ativa na promoção da comunicação pública como
estratégia transversal no processo de planejamento, elaboração de planos,
programas e projetos comuns aos Estados membros, que são: Rondônia, Acre,
Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
“A partir daquele momento tínhamos
carta branca para participar mais ativamente das discussões e planejamentos de
estratégias comunicacionais em favor da Amazônia Legal”, destacou o secretário
de comunicação do governo do Amapá, Gilberto Ubaiara.
Ainda no 14º Fórum dos
Governadores, Por fim, os secretários tiveram aprovado a formação de uma rede
de comunicadores da região. Esta rede deverá unir profissionais da imprensa,
dos governos, das universidades e demais interessados na construção de um novo
olhar para a região amazônica, especialmente do ponto de vista da divulgação da
riqueza da região.
Entrevista
com o Presidente da Câmara Técnica de Comunicação Pública do Fórum de
Governadores da Amazônia Legal e Secretário de Estado da Comunicação do Amapá
(Secom), Gilberto Ubaiara. Acompanhe
A editoria do Tribuna
Amapaense Online entrevistou nessa quinta-feira (08) o idealizador e presidente
da Câmara Técnica de Comunicação da Amazônia Legal (CTCAL), sobre os avanços
que essa especializada vem conseguindo deste que foi instituída no 14º Fórum de
Governadores da Amazônia Legal, realizado em 2017 em Porto Velho (RO).
Ressalte-se que a decisão da criação da câmara técnica aconteceu no dia 5 de
maio, Dia Nacional das Comunicações.
TRIBUNA
AMAPAENSE – Secretário Gilberto Ubaiara, quando começaram
as tratativas para a criação da Câmara Técnica de Comunicação Pública, apêndice
do Consorcio Interestadual da Amazônica Legal e qual sua finalidade?
Gilberto Ubaiara – Com a
funcionalidade do Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, que engloba noves
estados, além dos sete da Amazônia brasileira, entraram os Estados de Tocantins
e Maranhão. Nesse fórum sempre foram discutida as políticas regionais, as
questões amazônicas, o posicionamento desse bloco de estados junto ao Governo
Federal. Essas discussões envolviam muito os secretários de Meio Ambiente, de
Planejamento, mas nunca passavam por um víeis que é muito importante que é a
comunicação. A comunicação era somente chamada em um momento que era para
divulgar as decisões, mais não para decidir o que deveria ser apresentado. O
Governador Waldez Góes, com sua visão e experiência de quatro mandatos como
governador ele conversou comigo sobre essa questão e propôs que fosse proposto
aos demais governadores a criação de uma Câmara Técnica de Comunicação Social
Pública da Amazônia e eu liderei esse
processo e acabamos criando aqui em Macapá a Câmara Técnica que engloba os noves secretários da região e
desde então estamos amadurando muito essa discussão de como podemos atuar como
comunicação pública integrada para
ajudar os estados da Amazônia há divulgar suas mensagens para o Brasil e para o
mundo.
Nessa discussão foi pautado
que tipo de mecanismo utilizaríamos para integrar a Amazônia primeiro, para que
ela pudesse ser enxergada como um bloco para o Brasil e depois para o mundo.
Começamos então a realizar levantamentos de todo o aparato de comunicação amazônica.
E ora veja, nos da Amazônia, nós temos 20 emissoras entre Televisão e Rádios e
nunca conversamos entre essas emissoras. Passamos programação nacionais e não
regionais. Temos no Pará TV Cultura uma das mais bem fundamentadas do Brasil,
mas eles passam muitos conteúdo do Sul, mas não da Amazônia, como se ela fosse
somente o Pará.
Com isso os secretários
estaduais e seus respetivos governadores acabaram se convencendo de que para melhor
integrarmos e começar pela comunicação e fazer essa Rede de Comunicação da Amazônia
que acontecem em dois momentos:
- Integrar o conteúdo na
rede que já existe e criar uma plataforma digital integrada nos estados,
colocando ali seus conteúdos e falar para a Amazônia, para o Brasil e para o
mundo. Sobre o eu nós somos, o que pensamos, o que temos no turismo e na
cultura. O que estamos desenvolvendo nas políticas públicas e também temos tecnologia
que o resto do Brasil não sabe.
Somos surpreendidos com
agendas tipo: “Existe desmatamento crescente na Amazônia”; “O Instituto de Pesquisa
Espacial (Ipea) está certo ou está errado”. E a maior fonte de
informações está na própria Amazônia, pois no Pará tem um Instituto de Monitoramento,
muito melhor do que o próprio Ipea, estamos in
loco com essas informações e garantimos a credibilidade e respeitabilidade.
Esse é o fundamento da integração e comunicação vai fazer parte disso e ela não
entra somente para divulgar, mas para decidir o que temos de divulgar.
TRIBUNA
AMAPAENSE – Essa integração de divulgação das notícias
exitosas da Amazônia ajuda a movimentar economicamente o Consorcio
Interestadual?
Gilberto Ubaiara – O conhecimento
da real situação econômica dos estados amazônicos, com base em fontes próprias dar
aos investidores e pode trazer investimentos e faze-los entender como queremos
valorizar isso para as empresas. Nós queremos desenvolvimento,
industrialização, mas não a qualquer custo. Temos estados que são muito forte
na mineração e da exploração florestal(Pará), outros na industrialização
(Amazonas). Temos todos esses ativos e os governadores entendem isso. Só que
para investir na Amazônia o capital tem que entender que existem regras, não é
como fossem investir no Estado de São Paulo, onde as regras são diferentes,
eles não ativos ambientais tão fortes quanto nós. Não tem rio de água doce, não
tem índios que vivem em suas aldeias de maneira cultural original, não tem
reservas indígenas.
TRIBUNA
AMAPAENSE – Como o Consorcio Interestadual deverá influir
para que haja entendimento para soluções do problemas comuns dos Estados
Amazônicos?
Gilberto Ubaiara – O Consorcio é uma entidade
criada pelos estados que vai falar em blocos. Esse consorcio dos estados da Amazônia
Legal foi formado aqui no Amapá e o governador Waldez Góes foi escolhido como
presidente desse consorcio amazônico. Fizemos o planejamento estratégico e a fundamentação
jurídica desse consorcio. Ele já está pronto para atuar. Onde vamos atuar nas compras conjunta de insumos que
reduz o preço final das mercadorias, principalmente nas compras de Saúde, essas
compra são realizadas através de um trade de empresas nacional e elas tem uma
grande ascendência sobre os governos e quando queremos comprar mais barato fora
desse trade, não se consegue. Com a união dos estados teremos mais força para
comprar. Contratar médicos de outros países. Além de possibilitar uma
articulação mais forte para liberação de recursos de projetos de infraestrutura
junto à União e a organismos internacionais.
E assim que os governadores
entendem e temos de agir em bloco, todos são partes da Amazônia indiferente a
divisão geopolítica e que temos os mesmo problemas. Aqui nessa Amazônia temos
30 milhões de pessoas vivendo da floresta, a beira dos rios e igarapés.
TRIBUNA AMAPAENSE – Qual seria
o papel da Agência Regional de Comunicação Pública da Amazônia, que ficou
estabelecido sua existência no último Fórum de Governadores em Palmas (TO)?
Gilberto Ubaiara – A Agência
Regional de Comunicação é uma articulação dos estados, onde iremos integrar a
comunicação, tanto na Comunicação Pública, que são nossos aparatos de Redes de
Rádio e Televisão, como as novas mídias que estão aparecendo. Nessa nova agencia iremos integrar os estados
com conteúdo e já temos alguma ideias já sendo viabilizadas. Vamos produzir um
programa para a região para que todas as emissoras de Rádio da Amazônia consiga
vincular para podermos integrar a linguagem. Agora estamos falando do
consorcio, mas pouca gente da própria Amazônia sabe o que os governadores estão
fazendo. E se esperarmos que a imprensa do Sul e do Sudeste divulgue é esperar
sentado na intempérie de sol e chuva e não vamos ter essa divulgação e quem tem
que comunicar a nossa população esse novo mecanismo é a imprensa amazônica.
Estamos conversando como integrar
as equipes estaduais, qual o aporte de recursos vamos precisar, porque quase
todas as rádios públicas estão passando dificuldades de se expandir e melhorar
logisticamente e isso é uma preocupação dos secretários de Comunicação. Temos
de ter a fonte de recursos para investir nessa Agência de Comunicação Regional
e nosso aparato tecnológico e de rádio e televisão funcionando.
TRIBUNA
AMAPAENSE - a Agencia de
Comunicação Regional unificara as mídias e propagandas institucionais estaduais
para todos os estados amazônicos?
Gilberto Ubaiara – O que
estamos pensando é um sistema que tenha bom resultado. Os estados já possuem
suas Secom/AP e agencias vinculados. O que precisa para integrar isso?
Precisamos criar um núcleo de produção integrada e estamos buscando mecanismo para
formatar isso e que possamos usar a mesma linguagem. Por exemplo: Podemos
decidir que teremos um programa semanal, integrando todos os estados de uma
hora, vai precisar que façamos articulação que integre essa pauta e em cada
estado vai ter um núcleo trabalhando sobre isso. No caso do Amapá, vamos presar
de alguém da Rádio Difusora nossa estatal, participando desse núcleo, onde
definiremos as pautas, quem vai estar participando disso para ser viabilizado.
A primeira iniciativa vai ser a de criar dentro do aparato que já existe, esse viés
de uma programação em conjunto.
TRIBUNA
AMAPAENSE – Nesse momento como está o projeto da Agencia
e da integração da comunicação com todos os estados membros do Consorcio
Interestadual da Amazônia Legal?
Gilberto Ubaiara – A situação
é que ainda não sabemos o aporte que teremos e como vamos criar uma estrutura
dentro do consorcio, para podermos fazer a integração das equipes dos Estados, pois
temos passar para quem vai operar essas ações. Tempos para isso fazer um
Encontro Técnico com todos os técnicos dos estados envolvidos para viabilizar isso.
Acho que essa estrutura deve ficar dentro do consorcio, ou seja, a Agência de
Comunicação Regional ficara dentro da estrutura do consorcio. Como isso vai acontecer, precisamos ter um
planejamento estratégico e técnico e começar a testar os produtos que vamos
fazer e até o final do ano termos o mais importante a plataforma conjunta dos
Estados e isso vai estar na Internet, pois hoje tudo funciona assim.
TRIBUNA
AMAPAENSE – Com 23 anos de atividade jornalística e
quatro anos seis meses na gestão da Secom, impulsionou para que sua liderança
venha sendo importante para a concretização dessas novas atividades e a criação
desses mecanismo que dinamizara a comunicação interestadual possibilitando que
o Brasil e o mundo obtenha mais conhecimentos da realidade da Amazônia Legal,
sem ficção, tanto que foi escolhido presidente da comissão técnica. Como se
sente em ser um dos atores nessa nova Comunicação Amazônica?
Gilberto Ubaiara – Quando começamos
a fazer esse trabalho de integrar as comunicações pensamos que seria longa a
jornada para concretizar o projeto, Mas dentro do grupo, os meus colegas
secretários entenderam, como lideramos esse processo lá atrás, tínhamos condições
de conduzirmos daqui para frente e me elegeram presidente da comissão técnica
de Comunicação e aceitei o desafio que é grande, mas é gratificante o resultado
disso, pois conseguimos que o resultado fosse absorvida por todas as
Comunicações dos governos estaduais e também conseguimos que os governadores
ansiassem por isso e entendesse e eles cobram. Foi fundamental o apoio do
Governador Waldez Góes, o incentivo para
criar a Câmara Técnica de Comunicação Social Pública, Eu acho que hoje a comunicação
pública da Amazônia ganhou outro patamar, porque em vez de ser o divulgador
passamos a pertencer ao núcleo de decisão do que será feito com a comunicação
pública e o estado do Amapá vai melhorar isso, demonstrando que temos capacidade
e conteúdo, visão que isso pode ser feito e que aqui temos essa
respeitabilidade dentro desse grupo de pessoas muito preparada com acesso e de
grande renome nacional e internacional.
TRIBUNA AMAPAENSE – Esse é um projeto que dimensionara a comunicação,
possibilitando que as notícias cheguem diretamente em todas as unidades
federadas da Amazônia Legal, tirando os estados e a população da falta de
participação e conhecimento dos avanços da economia e desenvolvimento de cada
estado e um grande avanço para as empresas e profissionais de comunicação.
Gilberto Ubaiara - Com
certeza isso será vantajosos para as empresas de comunicação dos estados. Pois
os aparatos de comunicação estaduais poderão atingir outras unidades federadas amazônicas.
Se você está produzindo comunicação no Estado do Amapá dentro dessa ótica, dessa
visão, vai ter um mercado e um público de nove estados lhe aguardando. Seu conteúdo
tem que ser interessante para esses habitantes também, vamos ter de sair dessa
visão barrista e expandir os conteúdos para o global da Amazônia. E os produtos
que vão sair daí dependerá muito dos profissionais e comunicadores, dos
jornalistas, dos publicitários dos Restados de apresentarem propostas. ‘Eu
tenho um produto que pode ser utilizado em todos a Amazônia’ e o caminho é esse
da comunicação digital, pois é o mais rápido e o caminho da comunicação moderna.
Vivemos hoje um momento dramático na comunicação, Pois com essa novas plataformas
que mudam de três em, três meses, muito complexas, temos de estar junto para enxergarmos
os caminhos do futuro. Explorando e se posicionando melhor. O intercambio
dessas comunicações vai ajudar muito que nos profissionais possamos enxergar
mais a frente. Temos de madurecer e fortalecer.
A Carta de Palmas (TO)
A Carta de Palma assinada e divulgada no encerramento do 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, contém quatro
eixos de desenvolvimento definidos pelo Consórcio da Amazônia Legal que é
presidido pelo governador Waldez Góes
Representantes dos estados
da Amazônia Legal assinaram nesta sexta-feira, 2ª, a Carta de Palmas, documento
final com as estratégias definidas durante as discussões do 18º Fórum de
Governadores da Amazônia Legal, realizado em Tocantins. O documento define metas
para transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e
sustentável até o ano de 2030 (clique aqui para acessar o documento).
“Nós estamos unidos para
acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. Respondemos por essa
responsabilidade e deixamos nossa contribuição”, destacou o governador do Amapá,
Waldez Góes, que também preside o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento
Sustentável da Amazônia Legal.
A carta foi elaborada
durante discussões setorizadas dos secretários de cada estado com objetivo de
diagnosticar a realidade da região amazônica, propondo ações articuladas que
venham a atender às especificidades de todas as áreas reunidas.
Durante as discussões, o
consórcio definiu quatro eixos de desenvolvimento, que foram incluídos na Carta
de Palmas, aos quais se vinculam os objetivos estratégicos que, por sua vez,
desdobram-se em projetos prioritários de curto, médio e longo prazos.
O primeiro eixo será baseado
na economia verde, competitividade e inovação com foco não fortalecimento das
cadeias produtivas regionais, estruturação do pagamento de serviços ambientais,
promoção de pesquisa visando ampliar a competitividade dos setores florestal,
agropecuário, industrial e turístico.
O segundo eixo vai trabalhar
a integração regional com o fortalecimento da conectividade e o sistema de
infraestrutura e logística dos sistemas de internet e do setor energético.
O terceiro eixo trata sobre
a governança territorial e ambiental, com a adoção de estratégias para a
promoção do planejamento, ordenamento e gestão do território visando estabelecer
segurança jurídica para a implantação de projetos, obras e atividades públicas
e privadas.
O quarto eixo trata sobre a
gestão, governança e serviços públicos prioritários, com o compartilhamento e
gerenciamento de recursos entre os estados membros do consórcio, com prioridade
nas áreas da saúde, educação e segurança pública. Outro ponto a ser tratado é a
melhoria da comunicação pública, com foco na valorização da região e suas
potencialidades.
A Carta de Palmas também
traz uma preocupação dos governadores com o avanço do desmatamento da Amazônia
Legal e ratificam o compromisso de buscar mecanismos que garantam o
desenvolvimento sustentável da região.
O documento foi assinado
pelos governadores do estado do Amapá, Waldez Góes; do Pará, Helder Barbalho;
Mato Grosso, Mauro Mendes; Amazonas, Wilson Miranda; Roraima, Antônio Oliveiro;
Maranhão, Flávio Dino; e do Tocantins, Mauro Carlesse
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