quinta-feira, 8 de agosto de 2019

AGÊNCIA REGIONAL INTEGRARÁ A COMUNICAÇÃO SOCIAL PÚBLICA DA AMAZÔNIA LEGAL


Consórcio aprova ações prioritárias para integrar comunicação pública da Amazônia Legal
 

Sob a presidência do titular da Secom/AP, Gilberto Ubaiara, a Câmara Técnica de Comunicação Pública do Consórcio da Amazônia Legal elegeu prioridades para promover políticas públicas integradas entre elas democratizar o acesso aos meios de comunicação e ampliar a divulgação das potencialidades da região através de uma Agência Regional de Comunicação.


Reinaldo Coelho


Com mais de 5 milhões de quilômetros quadrados e perto de 30 milhões de habitantes distribuídos em 9 estados esta é a Amazônia Legal Brasileira. Para enfrentar os desafios e as crises que afetam a todos igualitariamente os gestores estaduais resolveram criar o Consórcio Interestadual da Amazônia Brasileira, Essa aliança é amparada juridicamente pela Constituição Federal que permite que os estados se unam em consórcio, mas muito pouca vinha sendo utilizada.

A concretização desse evento aconteceu com a assinatura do contrato, em março deste ano, na capital amapaense, quando oito governadores dos estados amazônicos: Amapá, Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia. Maranhão e Mato Grosso (o Estado de Tocantins não enviou representante).

Esse contrato de consorcio interestadual além de dar caráter jurídico possibilita aos estados membros, a compra conjunta de insumos que reduz o preço final das mercadorias, além de possibilitar uma articulação mais forte para liberação de recursos de projetos de infraestrutura junto à União e a organismos internacionais.

Com a definição jurídica do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, foi criada a Câmara Técnica de Comunicação Pública, uma ideia do governador Waldez Góes, que teve efetivação com a liderança do jornalista Gilberto Ubaiara titular da Secretaria de Estado da Comunicação do Amapá.

O titular da Secom/AP já vinha gestando essa situação da dispersão da comunicação amazônica em comparação aos estados do Sudeste e Sul do Brasil e principalmente que o bloco amazônico têm muitos desafios. A comunicação, por certo, é um destes

De acordo com o gestor da Secom/Amapá Estabelecer parcerias entre as TVs e rádios públicas estaduais do Norte com o objetivo de promover o intercâmbio de conteúdos e fortalecer a comunicação pública. Estes foram os principais objetivos do encontro realizado durante o 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado em Palmas, no Tocantins.

A Câmara Técnica de Comunicação Pública, que congrega secretários dos nove estados, elegeu prioridades para promover políticas públicas integradas. A ideia é democratizar o acesso aos meios de comunicação e ampliar a divulgação das potencialidades da região.


Agencia de Comunicação Pública Regional

Criação da agência de comunicação pública regional, compartilhamento de experiências e conteúdos entre os estados, além da constituição de uma rede de veículos de comunicação públicos e estatais são ações prioritárias apresentadas pela Câmara e aprovadas pelo Conselho Executivo do Consórcio. As propostas agora constam da carteira de projetos a serem implementados pela autarquia.
“Há uma carência significativa de comunicação regional capaz de repercutir toda a potencialidade econômica, turística, cultural e social da Amazônia Legal. Nossa população consome em grande medida a agenda midiática imposta pelos grandes grupos de mídia do sudeste e sul do país”, avaliou Robson Paz, secretário adjunto de Comunicação do governo do Maranhão.

Coube a ele e ao presidente da Câmara de Comunicação, Gilberto Ubaiara, secretário da pasta no Governo do Amapá, convencerem os conselheiros da viabilidade executiva e eficácia da estratégia de comunicação.
“A comunicação pública integrada é fundamental na construção deste rico momento político e administrativo da nossa região. A partir da consolidação deste bloco regional com a concretização do Consórcio, temos que avançar na efetivação dos projetos comuns”, analisou Ubaiara.
A carteira de projetos voltada para a comunicação prevê a criação de plataforma na internet, que abrigará toda a produção de conteúdos jornalísticos, publicitário e digital, além de congregar os veículos de comunicação pública existente em cada ente do consórcio.
A mais robusta ferramenta de comunicação à disposição do Consórcio são as emissoras de rádio e TVs públicas e estatais. A Câmara contabilizou quase duas dezenas de rádios e TVs públicas e estatais na região.
RÁDIOS
1.    Difusora AM (AC)
2.    Aldeia FM (AC)
3.    Difusora AM (AP)
4.    Roraima (RR)
5.    Cultura AM (PA)
6.    Cultura FM (PA)
7.    96 FM (TO)
8.    Timber AM (MA)
9.    Cultura AM (AM)
10.  Cultura FM (AM)
11.  Universidade FM (MA)
12.  Assembleia FM (MT)
TVs
1.    Aldeia (AC)
2.    Assembleia (AP)
3.    Cultura (PA)
4.    Cultura (RO)
5.    Assembleia (MT)
6.    Cultura (AM)
7.    Unitins (TO)
8.    Universitária (MA)
9.    Assembleia (MA)
10.  Assembleia (AM)
11.  Assembleia (AC)
12- Rádio Roraima AM (RR)
“Vamos fazer um trabalho de identificação de todas as emissoras e dialogar com as direções para que tenhamos o compartilhamento de conteúdo regional e construir relacionamentos capazes de viabilizar a troca de experiências para desenvolver produtos atraentes para o público”, afirmou Daniela Assayag, secretária de Comunicação do Governo do Amazonas.
Também participaram da reunião do Fórum de Governadores da Amazônia Legal os secretários de Comunicação do Tocantins, Vieira de Melo; do Pará, Vera Oliveira; de Roraima, Marcos Marques; e do Acre, Silvania Pinheiro.
A disposição e entusiasmo demonstrada pelos secretários e a determinação dos governadores, indica que a comunicação pública terá avanços proporcionais às dimensões territoriais da Amazônia Legal.
 Com o estabelecimento da CTCAL os secretários de comunicação dos nove estados amazônicos ganham força e são parte das discussões de estratégias comunicacionais no desenvolvimento da região dentro do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.
Câmara Setorial permite participação mais ativa dos assessores dos governos estaduais nas discussões de estratégias comunicacionais em favor da Amazônia Legal
No Consórcio Interestadual, os secretários terão voz ativa na promoção da comunicação pública como estratégia transversal no processo de planejamento, elaboração de planos, programas e projetos comuns aos Estados membros, que são: Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
“A partir daquele momento tínhamos carta branca para participar mais ativamente das discussões e planejamentos de estratégias comunicacionais em favor da Amazônia Legal”, destacou o secretário de comunicação do governo do Amapá, Gilberto Ubaiara.
Ainda no 14º Fórum dos Governadores, Por fim, os secretários tiveram aprovado a formação de uma rede de comunicadores da região. Esta rede deverá unir profissionais da imprensa, dos governos, das universidades e demais interessados na construção de um novo olhar para a região amazônica, especialmente do ponto de vista da divulgação da riqueza da região.


Entrevista com o Presidente da Câmara Técnica de Comunicação Pública do Fórum de Governadores da Amazônia Legal e Secretário de Estado da Comunicação do Amapá (Secom), Gilberto Ubaiara. Acompanhe




A editoria do Tribuna Amapaense Online entrevistou nessa quinta-feira (08) o idealizador e presidente da Câmara Técnica de Comunicação da Amazônia Legal (CTCAL), sobre os avanços que essa especializada vem conseguindo deste que foi instituída no 14º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado em 2017 em Porto Velho (RO). Ressalte-se que a decisão da criação da câmara técnica aconteceu no dia 5 de maio, Dia Nacional das Comunicações.

TRIBUNA AMAPAENSE – Secretário Gilberto Ubaiara, quando começaram as tratativas para a criação da Câmara Técnica de Comunicação Pública, apêndice do Consorcio Interestadual da Amazônica Legal e qual sua finalidade?
Gilberto Ubaiara – Com a funcionalidade do Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, que engloba noves estados, além dos sete da Amazônia brasileira, entraram os Estados de Tocantins e Maranhão. Nesse fórum sempre foram discutida as políticas regionais, as questões amazônicas, o posicionamento desse bloco de estados junto ao Governo Federal. Essas discussões envolviam muito os secretários de Meio Ambiente, de Planejamento, mas nunca passavam por um víeis que é muito importante que é a comunicação. A comunicação era somente chamada em um momento que era para divulgar as decisões, mais não para decidir o que deveria ser apresentado. O Governador Waldez Góes, com sua visão e experiência de quatro mandatos como governador ele conversou comigo sobre essa questão e propôs que fosse proposto aos demais governadores a criação de uma Câmara Técnica de Comunicação Social Pública da Amazônia  e eu liderei esse processo e acabamos criando aqui em Macapá a Câmara Técnica  que engloba os noves secretários da região e desde então estamos amadurando muito essa discussão de como podemos atuar como comunicação pública integrada  para ajudar os estados da Amazônia há divulgar suas mensagens para o Brasil e para o mundo.

Nessa discussão foi pautado que tipo de mecanismo utilizaríamos para integrar a Amazônia primeiro, para que ela pudesse ser enxergada como um bloco para o Brasil e depois para o mundo. Começamos então a realizar levantamentos de todo o aparato de comunicação amazônica. E ora veja, nos da Amazônia, nós temos 20 emissoras entre Televisão e Rádios e nunca conversamos entre essas emissoras. Passamos programação nacionais e não regionais. Temos no Pará TV Cultura uma das mais bem fundamentadas do Brasil, mas eles passam muitos conteúdo do Sul, mas não da Amazônia, como se ela fosse somente o Pará.

Com isso os secretários estaduais e seus respetivos governadores acabaram se convencendo de que para melhor integrarmos e começar pela comunicação e fazer essa Rede de Comunicação da Amazônia que acontecem em dois momentos:
- Integrar o conteúdo na rede que já existe e criar uma plataforma digital integrada nos estados, colocando ali seus conteúdos e falar para a Amazônia, para o Brasil e para o mundo. Sobre o eu nós somos, o que pensamos, o que temos no turismo e na cultura. O que estamos desenvolvendo nas políticas públicas e também temos tecnologia que o resto do Brasil não sabe.
Somos surpreendidos com agendas tipo: “Existe desmatamento crescente na Amazônia”; “O Instituto de Pesquisa Espacial (Ipea) está certo ou está errado”. E a maior fonte de informações está na própria Amazônia, pois no Pará tem um Instituto de Monitoramento, muito melhor do que o próprio Ipea, estamos in loco com essas informações e garantimos a credibilidade e respeitabilidade. Esse é o fundamento da integração e comunicação vai fazer parte disso e ela não entra somente para divulgar, mas para decidir o que temos de divulgar.
TRIBUNA AMAPAENSE – Essa integração de divulgação das notícias exitosas da Amazônia ajuda a movimentar economicamente o Consorcio Interestadual?
Gilberto Ubaiara – O conhecimento da real situação econômica dos estados amazônicos, com base em fontes próprias dar aos investidores e pode trazer investimentos e faze-los entender como queremos valorizar isso para as empresas. Nós queremos desenvolvimento, industrialização, mas não a qualquer custo. Temos estados que são muito forte na mineração e da exploração florestal(Pará), outros na industrialização (Amazonas). Temos todos esses ativos e os governadores entendem isso. Só que para investir na Amazônia o capital tem que entender que existem regras, não é como fossem investir no Estado de São Paulo, onde as regras são diferentes, eles não ativos ambientais tão fortes quanto nós. Não tem rio de água doce, não tem índios que vivem em suas aldeias de maneira cultural original, não tem reservas indígenas.
TRIBUNA AMAPAENSE – Como o Consorcio Interestadual deverá influir para que haja entendimento para soluções do problemas comuns dos Estados Amazônicos?
Gilberto Ubaiara – O Consorcio é uma entidade criada pelos estados que vai falar em blocos. Esse consorcio dos estados da Amazônia Legal foi formado aqui no Amapá e o governador Waldez Góes foi escolhido como presidente desse consorcio amazônico. Fizemos o planejamento estratégico e a fundamentação jurídica desse consorcio. Ele já está pronto para atuar. Onde vamos atuar nas compras conjunta de insumos que reduz o preço final das mercadorias, principalmente nas compras de Saúde, essas compra são realizadas através de um trade de empresas nacional e elas tem uma grande ascendência sobre os governos e quando queremos comprar mais barato fora desse trade, não se consegue. Com a união dos estados teremos mais força para comprar. Contratar médicos de outros países. Além de possibilitar uma articulação mais forte para liberação de recursos de projetos de infraestrutura junto à União e a organismos internacionais.
E assim que os governadores entendem e temos de agir em bloco, todos são partes da Amazônia indiferente a divisão geopolítica e que temos os mesmo problemas. Aqui nessa Amazônia temos 30 milhões de pessoas vivendo da floresta, a beira dos rios e igarapés.

TRIBUNA AMAPAENSE – Qual seria o papel da Agência Regional de Comunicação Pública da Amazônia, que ficou estabelecido sua existência no último Fórum de Governadores em Palmas (TO)?
Gilberto Ubaiara – A Agência Regional de Comunicação é uma articulação dos estados, onde iremos integrar a comunicação, tanto na Comunicação Pública, que são nossos aparatos de Redes de Rádio e Televisão, como as novas mídias que estão aparecendo.  Nessa nova agencia iremos integrar os estados com conteúdo e já temos alguma ideias já sendo viabilizadas. Vamos produzir um programa para a região para que todas as emissoras de Rádio da Amazônia consiga vincular para podermos integrar a linguagem. Agora estamos falando do consorcio, mas pouca gente da própria Amazônia sabe o que os governadores estão fazendo. E se esperarmos que a imprensa do Sul e do Sudeste divulgue é esperar sentado na intempérie de sol e chuva e não vamos ter essa divulgação e quem tem que comunicar a nossa população esse novo mecanismo é a imprensa amazônica.
Estamos conversando como integrar as equipes estaduais, qual o aporte de recursos vamos precisar, porque quase todas as rádios públicas estão passando dificuldades de se expandir e melhorar logisticamente e isso é uma preocupação dos secretários de Comunicação. Temos de ter a fonte de recursos para investir nessa Agência de Comunicação Regional e nosso aparato tecnológico e de rádio e televisão funcionando.
TRIBUNA AMAPAENSE -  a Agencia de Comunicação Regional unificara as mídias e propagandas institucionais estaduais para todos os estados amazônicos?
Gilberto Ubaiara – O que estamos pensando é um sistema que tenha bom resultado. Os estados já possuem suas Secom/AP e agencias vinculados. O que precisa para integrar isso? Precisamos criar um núcleo de produção integrada e estamos buscando mecanismo para formatar isso e que possamos usar a mesma linguagem. Por exemplo: Podemos decidir que teremos um programa semanal, integrando todos os estados de uma hora, vai precisar que façamos articulação que integre essa pauta e em cada estado vai ter um núcleo trabalhando sobre isso. No caso do Amapá, vamos presar de alguém da Rádio Difusora nossa estatal, participando desse núcleo, onde definiremos as pautas, quem vai estar participando disso para ser viabilizado. A primeira iniciativa vai ser a de criar dentro do aparato que já existe, esse viés de uma programação em conjunto.
TRIBUNA AMAPAENSE – Nesse momento como está o projeto da Agencia e da integração da comunicação com todos os estados membros do Consorcio Interestadual da Amazônia Legal?
Gilberto Ubaiara – A situação é que ainda não sabemos o aporte que teremos e como vamos criar uma estrutura dentro do consorcio, para podermos fazer a integração das equipes dos Estados, pois temos passar para quem vai operar essas ações. Tempos para isso fazer um Encontro Técnico com todos os técnicos dos estados envolvidos para viabilizar isso. Acho que essa estrutura deve ficar dentro do consorcio, ou seja, a Agência de Comunicação Regional ficara dentro da estrutura do consorcio.  Como isso vai acontecer, precisamos ter um planejamento estratégico e técnico e começar a testar os produtos que vamos fazer e até o final do ano termos o mais importante a plataforma conjunta dos Estados e isso vai estar na Internet, pois hoje tudo funciona assim.
TRIBUNA AMAPAENSE – Com 23 anos de atividade jornalística e quatro anos seis meses na gestão da Secom, impulsionou para que sua liderança venha sendo importante para a concretização dessas novas atividades e a criação desses mecanismo que dinamizara a comunicação interestadual possibilitando que o Brasil e o mundo obtenha mais conhecimentos da realidade da Amazônia Legal, sem ficção, tanto que foi escolhido presidente da comissão técnica. Como se sente em ser um dos atores nessa nova Comunicação Amazônica?
Gilberto Ubaiara – Quando começamos a fazer esse trabalho de integrar as comunicações pensamos que seria longa a jornada para concretizar o projeto, Mas dentro do grupo, os meus colegas secretários entenderam, como lideramos esse processo lá atrás, tínhamos condições de conduzirmos daqui para frente e me elegeram presidente da comissão técnica de Comunicação e aceitei o desafio que é grande, mas é gratificante o resultado disso, pois conseguimos que o resultado fosse absorvida por todas as Comunicações dos governos estaduais e também conseguimos que os governadores ansiassem por isso e entendesse e eles cobram. Foi fundamental o apoio do Governador Waldez Góes, o incentivo  para criar a Câmara Técnica de Comunicação Social Pública, Eu acho que hoje a comunicação pública da Amazônia ganhou outro patamar, porque em vez de ser o divulgador passamos a pertencer ao núcleo de decisão do que será feito com a comunicação pública e o estado do Amapá vai melhorar isso, demonstrando que temos capacidade e conteúdo, visão que isso pode ser feito e que aqui temos essa respeitabilidade dentro desse grupo de pessoas muito preparada com acesso e de grande renome nacional e internacional.

TRIBUNA AMAPAENSE –  Esse é um projeto que dimensionara a comunicação, possibilitando que as notícias cheguem diretamente em todas as unidades federadas da Amazônia Legal, tirando os estados e a população da falta de participação e conhecimento dos avanços da economia e desenvolvimento de cada estado e um grande avanço para as empresas e profissionais de comunicação.

Gilberto Ubaiara - Com certeza isso será vantajosos para as empresas de comunicação dos estados. Pois os aparatos de comunicação estaduais poderão atingir outras unidades federadas amazônicas. Se você está produzindo comunicação no Estado do Amapá dentro dessa ótica, dessa visão, vai ter um mercado e um público de nove estados lhe aguardando. Seu conteúdo tem que ser interessante para esses habitantes também, vamos ter de sair dessa visão barrista e expandir os conteúdos para o global da Amazônia. E os produtos que vão sair daí dependerá muito dos profissionais e comunicadores, dos jornalistas, dos publicitários dos Restados de apresentarem propostas. ‘Eu tenho um produto que pode ser utilizado em todos a Amazônia’ e o caminho é esse da comunicação digital, pois é o mais rápido e o caminho da comunicação moderna. Vivemos hoje um momento dramático na comunicação, Pois com essa novas plataformas que mudam de três em, três meses, muito complexas, temos de estar junto para enxergarmos os caminhos do futuro. Explorando e se posicionando melhor. O intercambio dessas comunicações vai ajudar muito que nos profissionais possamos enxergar mais a frente. Temos de madurecer e fortalecer.


A Carta de Palmas (TO)


A Carta de Palma assinada e divulgada no encerramento do 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, contém quatro eixos de desenvolvimento definidos pelo Consórcio da Amazônia Legal que é presidido pelo governador Waldez Góes
Representantes dos estados da Amazônia Legal assinaram nesta sexta-feira, 2ª, a Carta de Palmas, documento final com as estratégias definidas durante as discussões do 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado em Tocantins. O documento define metas para transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável até o ano de 2030 (clique aqui para acessar o documento).


“Nós estamos unidos para acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. Respondemos por essa responsabilidade e deixamos nossa contribuição”, destacou o governador do Amapá, Waldez Góes, que também preside o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.

A carta foi elaborada durante discussões setorizadas dos secretários de cada estado com objetivo de diagnosticar a realidade da região amazônica, propondo ações articuladas que venham a atender às especificidades de todas as áreas reunidas.

Durante as discussões, o consórcio definiu quatro eixos de desenvolvimento, que foram incluídos na Carta de Palmas, aos quais se vinculam os objetivos estratégicos que, por sua vez, desdobram-se em projetos prioritários de curto, médio e longo prazos.

O primeiro eixo será baseado na economia verde, competitividade e inovação com foco não fortalecimento das cadeias produtivas regionais, estruturação do pagamento de serviços ambientais, promoção de pesquisa visando ampliar a competitividade dos setores florestal, agropecuário, industrial e turístico.

O segundo eixo vai trabalhar a integração regional com o fortalecimento da conectividade e o sistema de infraestrutura e logística dos sistemas de internet e do setor energético.

O terceiro eixo trata sobre a governança territorial e ambiental, com a adoção de estratégias para a promoção do planejamento, ordenamento e gestão do território visando estabelecer segurança jurídica para a implantação de projetos, obras e atividades públicas e privadas.

O quarto eixo trata sobre a gestão, governança e serviços públicos prioritários, com o compartilhamento e gerenciamento de recursos entre os estados membros do consórcio, com prioridade nas áreas da saúde, educação e segurança pública. Outro ponto a ser tratado é a melhoria da comunicação pública, com foco na valorização da região e suas potencialidades.

A Carta de Palmas também traz uma preocupação dos governadores com o avanço do desmatamento da Amazônia Legal e ratificam o compromisso de buscar mecanismos que garantam o desenvolvimento sustentável da região.

O documento foi assinado pelos governadores do estado do Amapá, Waldez Góes; do Pará, Helder Barbalho; Mato Grosso, Mauro Mendes; Amazonas, Wilson Miranda; Roraima, Antônio Oliveiro; Maranhão, Flávio Dino; e do Tocantins, Mauro Carlesse



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