quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Amapá terá de qualificar 10 mil trabalhadores em profissões industriais até 2023


Amapá terá de qualificar 10 mil trabalhadores em profissões industriais até 2023

Segundo Mapa do Trabalho Industrial, do SENAI, áreas de energia e metalmecânica demandarão técnicos capacitados em quatro anos


O estado do Amapá terá de qualificar 10.759 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação e aperfeiçoamento entre 2019 e 2023. Os dados são do Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e divulgado nesta segunda-feira (30).

Segundo a coordenadora das unidades SENAI em Macapá e Santana, Rayza Aires, o estado possui uma indústria “pulverizada”. Além das áreas de energia e metalmecânica, que vão demandar mais técnicos capacitados, os cursos voltados para os setores de alimentos e bebidas, mineração e construção civil também podem garantir vagas no mercado de trabalho.
“A gente tem uma indústria que está se aquecendo no Amapá. É importante que as pessoas se preparem para o ingresso nessas atividades industriais. Muitas vezes, os industriários precisam buscar mão de obra qualificada em outros estados. Se preparar é muito importante, o SENAI está aqui para desenvolver esse tipo de qualificação”, afirmou Rayza.
Energia
O setor de energia precisará, segundo estudo do SENAI, qualificar 426 novos profissionais nos próximos quatro anos no estado. A Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão, localizada em Tartarugalzinho, faz uso da mão de obra com formação profissional, além de aperfeiçoar os conhecimentos dos funcionários em Saúde e Segurança do Trabalho (SST) anualmente.
O gerente operacional da usina, Glauciney de Castro, reforça que o SENAI é um grande parceiro na hora de aprimorar o conhecimento entre os funcionários. “A gente sempre aprende alguma coisa nova quando vamos aos treinamentos. Às vezes, as regulações mudaram, o equipamento de segurança passou por aperfeiçoamento. Então, acaba sendo uma troca positiva”, afirma.
Como forma de mudar a realidade de milhões de brasileiros que estão desempregados, a saída, na avaliação do deputado federal Camilo Capiberibe (PSB-AP), é ampliar a oferta de vagas de formação técnica e profissional, destinadas principalmente aos mais jovens. 
“É isso que vai garantir a vaga no mercado de trabalho. Se quem é muito jovem não tiver experiência e qualificação, fica quase intransponível conseguir um emprego. É preciso ter a formação para ter a chance de acessar o trabalho e, a partir daí, se firmar na carreira com a experiência”, indicou o parlamentar.
Qualificação profissional
O Mapa do Trabalho Industrial mostra que entre as ocupações que exigem cursos de qualificação e que mais vão demandar profissionais capacitados, estão as de trabalhadores de instalações elétricas (345); e trabalhadores de extração de minerais sólidos – operadores de máquinas (332).


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