AROMAS: O PODER DA
INALAÇÃO E DA CURA
Num
mundo poluído, onde os cheiros sutis passam despercebidos; onde a natureza
oferece a sutileza e beleza dos aromas para a alma e o espirito humano se
deleitar; onde as crianças e bebes sadios nos ensinam a cheirar o afeto e os
sentimentos mais nobres ao mamar no seio da mãe. Diante dessa evidencia
natural, surge o uso do olfato, o mais primitivo dos sentidos, para dar sentido
à vida, ao amor e à saúde.
Mesmo perdendo a visão, a fala, a audição
e até o tato, conseguimos sobreviver. Mas quando perdemos o olfato, o mundo
perde o seu cheiro e gosto. Nada faz mais sentido. Tudo se torna vazio de
sentido. Sobrevém uma demência no cérebro que deveria recebe esses estímulos. O
estômago e as glândulas não produzem suas secreções e hormônios. O cérebro
deprime e não responde aos alimentos e
nutrientes que mantém a vida. Vem a depressão, a desnutrição e a morte.
Vivemos envolvidos e seduzidos por fatores
e situações que reduzem e inibem o olfato: a poluição, os medicamentos
sintéticos, os conservantes de alimentos, os pesticidas, os traumatismos
cranianos, as drogas inaladas, os tumores faciais e cerebrais e os
comportamentos depressivos.
Fica
em nosso nariz a única parte extracraniana do SNC, o chamado bulbo olfativo, que atravessa a lâmina
crivosa do osso etmoide, na base do crânio, e se exterioriza na face, como um
prolongamento do cérebro. Poucos sabem da particularidade desse sentido e do
nariz, que é a sede do olfato em conjunto com a gustação da língua.
O
nariz possui 25 milhões de células olfativas que cobrem uma área de 10 cm² de
sua mucosa. Dele partem raízes nervosas que levam e trazem estímulos dos mais
primitivos instintos: da fome, sexo, sono, apetite, do amor (paixão), prazer,
medo e até de fuga e repulsa. É o olfato que decifra as mensagens químicas dos
odores passados pelos animais, vegetais, minerais e objetos inanimados.
Assim
como a perda do olfato leva a doenças e enfermidades, a ativação do mesmo leva
à cura de diversas doenças. Analisando esse antagonismo e observando a natureza
surgiu uma das subespecialidades da Fitoterapia: a AROMATERAPIA, que utiliza os óleos essenciais para tratar as
enfermidades mais diversas do corpo, da alma e do espírito humano.
A
Aromaterapia tem um dos seus pontos fortes de simbolismo, credibilidade, aceitação,
segurança e eficácia a cena do Natal de Jesus, quando Ele recebe os presentes
dos Reis Magos: o ouro, a mirra e o incenso. A mirra contém essência que afasta
as energias negativas. O incenso (mistura de aromas), que ainda se queima nas
cerimonias religiosas, contém olíbano, uma essência mineral que relaxa a mente,
fortalece e acalma o cérebro e harmoniza os aromas.
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