quinta-feira, 3 de outubro de 2019

SAÚDE EM FOCO - JARBAS DE ATAÍDE


     AROMAS: O PODER DA INALAÇÃO E DA CURA






        Num mundo poluído, onde os cheiros sutis passam despercebidos; onde a natureza oferece a sutileza e beleza dos aromas para a alma e o espirito humano se deleitar; onde as crianças e bebes sadios nos ensinam a cheirar o afeto e os sentimentos mais nobres ao mamar no seio da mãe. Diante dessa evidencia natural, surge o uso do olfato, o mais primitivo dos sentidos, para dar sentido à vida, ao amor e à saúde.

     Mesmo perdendo a visão, a fala, a audição e até o tato, conseguimos sobreviver. Mas quando perdemos o olfato, o mundo perde o seu cheiro e gosto. Nada faz mais sentido. Tudo se torna vazio de sentido. Sobrevém uma demência no cérebro que deveria recebe esses estímulos. O estômago e as glândulas não produzem suas secreções e hormônios. O cérebro deprime e não responde aos  alimentos e nutrientes que mantém a vida. Vem a depressão, a desnutrição e a morte.
     Vivemos envolvidos e seduzidos por fatores e situações que reduzem e inibem o olfato: a poluição, os medicamentos sintéticos, os conservantes de alimentos, os pesticidas, os traumatismos cranianos, as drogas inaladas, os tumores faciais e cerebrais e os comportamentos depressivos.
Fica em nosso nariz a única parte extracraniana do SNC, o chamado bulbo olfativo, que atravessa a lâmina crivosa do osso etmoide, na base do crânio, e se exterioriza na face, como um prolongamento do cérebro. Poucos sabem da particularidade desse sentido e do nariz, que é a sede do olfato em conjunto com a gustação da língua.
O nariz possui 25 milhões de células olfativas que cobrem uma área de 10 cm² de sua mucosa. Dele partem raízes nervosas que levam e trazem estímulos dos mais primitivos instintos: da fome, sexo, sono, apetite, do amor (paixão), prazer, medo e até de fuga e repulsa. É o olfato que decifra as mensagens químicas dos odores passados pelos animais, vegetais, minerais e objetos inanimados.
Assim como a perda do olfato leva a doenças e enfermidades, a ativação do mesmo leva à cura de diversas doenças. Analisando esse antagonismo e observando a natureza surgiu uma das subespecialidades da Fitoterapia: a AROMATERAPIA, que utiliza os óleos essenciais para tratar as enfermidades mais diversas do corpo, da alma e do espírito humano.
A Aromaterapia tem um dos seus pontos fortes de simbolismo, credibilidade, aceitação, segurança e eficácia a cena do Natal de Jesus, quando Ele recebe os presentes dos Reis Magos: o ouro, a mirra e o incenso. A mirra contém essência que afasta as energias negativas. O incenso (mistura de aromas), que ainda se queima nas cerimonias religiosas, contém olíbano, uma essência mineral que relaxa a mente, fortalece e acalma o cérebro e harmoniza os aromas.  
     









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