terça-feira, 26 de novembro de 2019

Vandalismo contra patrimônio público É CRIME

Vandalismo contra patrimônio público É CRIME

 
Muro de arrimo do Cidade Nova, foi vandalizado e roubado sua ferragem de apoio

Municípios amapaenses, principalmente a capital, estão sendo depredados e vandalizados seu patrimônios públicos. Além do bem particular que recebe ações de pichações de roubos de lâmpadas externas.




Reinaldo Coelho

Vandalismo, destruição pura e simples de bens públicos e privados de forma intencional, geralmente sem motivo aparente ou com o propósito de causar ruína. O termo inclui danos à propriedade, como grafite e desfiguração direcionada a uma propriedade sem a permissão do dono. Quanto o ato de vandalismo é acompanhado de apropriação ilegal, ou seja, roubo de equipamentos e materiais de propriedade alheia ou pública.

Pichações em paredes e muros, placas de trânsito danificadas ou furtadas, lâmpadas quebradas, lixeiras destruídas. Diariamente, atos de vandalismo causam enormes prejuízos ao patrimônio público e ao cidadão comum, que, ao ser privado dos serviços prestados por esses equipamentos urbanos, torna-se a principal vítima desse comportamento irresponsável, que, embora seja muitas vezes encarado como molecagem, constitui, na verdade, crime contra o patrimônio público.

Essa situação vem se minando em todos os municípios brasileiros e em Macapá, tem crescido, preocupando as autoridades gestoras devido a agressividade dessas ações devastadoras. Caso da revolta do prefeito de Macapá, Clécio Luiz, que mostrou através de vídeos nas redes sociais, reproduzidos pelas emissoras de rádio e televisão, a destruição das colunas de concretos com roubo das barras de ferros protetoras do muro de arrimo do Bairro Cidade Nova, na Zona Leste de Macapá. O que também chama atenção é que são mais de 20 colunas que foram quebradas para o furto do material sem que ninguém tenha visto. A depredação ocorreu no trecho da Rua Beira Rio, que vai da UBS do Cidade Nova até a escola Maria Ivone de Menezes.
Além do crime de vandalismo, os criminosos teriam levado as barras de ferro que ficam entre os pilares. Em vídeo, gravado por Clécio no local, ele pediu ajuda da população para denunciar e ressaltou que fez o Boletim de Ocorrência para tomar atitudes mais enérgicas, de acordo com a Lei contra os criminosos.

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“Fomos avisados que vândalos tinham quebrado os pilares da orla, viemos imediatamente e constatamos. Isso é um crime contra o nosso bem público. Não aceitaremos. Pedimos à população que nos ajude denunciando para a prefeitura ou à polícia. É inadmissível esse fato. Já registramos um Boletim de Ocorrência e não deixaremos essas pessoas que estão destruindo nosso patrimônio impunes”, frisou o prefeito Clécio.

Resultado de imagem para prefeito clecio denuncia vandalismo no muro de arrimoAlém do muro já se encontrar a anos em lenta deterioração do calçamento pela força das águas do Rio Amazonas e não ter projetos de reforma e revitalização do Complexo Turístico ‘Cidade Nova’, isso se retrata nos quiosques destruídos e delapidados. Sem segurança, sendo dominados pelos vândalos, drogados e viciados em álcool, trazendo insegurança aos moradores do entorno e acabando com o acesso de pessoas que ali procuravam a brisa do ‘Rio Mar’.
O local é muito visitado aos finais de semana para banho ou para prática de esportes como o Futlama e o Kitesurf. Ainda não se sabe quem de fato furtou o material, mas a certeza é que o cenário que era pra ser um atrativo para visitantes, ficou com aspecto de abandono.

Outro problema que a Prefeitura de Macapá, vem sofrendo, é com referência aos ‘pedalinhos’ existentes na Praça Floriano Peixoto, que embeleza o local e oferece passeios aos frequentadores, principalmente as crianças. Os vândalos, além de picharem, quebram os equipamentos, dando prejuízo ao erário público municipal.Resultado de imagem para pedalinhos da floriano foram vandalizados

Essa situação é recorrente, desde o lançamento dos brinquedos na gestão do prefeito Roberto Góes (PDT), que após diversas tentativas, o retirou. Com a revitalização do logradouro, na gestão de Clécio Luiz (REDE), eles foram realocados, porém por três vezes sofreram vandalismo.
“Se a comunidade identificar pessoas que agem com más intenções contra o Poder Público, depredando, pichando ou destruindo, pode entrar em contato direto com a polícia, afinal são pessoas mal intencionadas que estão trazendo prejuízos para a cidade. As obras são viabilizadas para beneficiar todas as pessoas”, destaca o prefeito Clécio Luiz
 
Lâmpadas que acendem com energia solar são instaladas e logo roubadas
Outro local que sofre com a constância de vandalismo acompanhado de roubos é a Praça do Forte que tem suas luminárias e cabos elétricos roubados, deixando o local as escuras. Mesmo com a troca das lâmpadas para a tipo led, já foram feitos os roubos e por não poderem levar o material o destruíram.


Prejuízo ao erário público e ao bolso do cidadão


De acordo com o prefeito de Macapá, Clécio Luiz (Rede), paga-se uma conta muito alta para repor equipamentos danificados pela ação de vândalos – sejam aqueles que depredam por prazer, como se fosse uma simples brincadeira; sejam os que destroem por falta de cuidado; ou os que roubam para se beneficiar com a venda ou o uso particular do bem público.

Todos os meses a prefeitura gasta cerca milhares de reais com reparos e substituição de bens públicos danificados ou destruídos por ações de vandalismo, irresponsabilidade ou furto. O que isso significa? Que esse dinheiro poderia estar sendo aplicado em novos serviços ou equipamentos para a população. Daria para pavimentar uma avenida ou as ruas de um conjunto habitacional de pequeno porte todos os meses com esse recurso.
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Na conta desse prejuízo, está o conserto do equipamento quebrado na praça, a recuperação da calçada destruída por alguém que estacionou o carro em local impróprio; a pintura de prédios e viadutos poluídos com pichações aleatórias; a reposição dos cabeamentos roubados da iluminação pública; a limpeza das galerias e canais entupidos por causa da sujeira que entra pelos buracos das tampas furtadas de bocas de lobo e poços de visita.
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“As pessoas não imaginam o prejuízo que o furto dessas tampas causa ao processo de drenagem. Às vezes é preciso até abrir avenidas, como aconteceu recentemente, na Raimundo Alvares da Costa, Centro, onde tivemos que abrir tudo para desobstruir a tubulação”, diz o secretário de Obras de Macapá.
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Outro órgão que tem de repor material roubado ou danificado é a Companhia de Transporte de Macapá (CTMac), responsável pela sinalização da capital, a conta também é alta, principalmente com a reposição de placas de sinalização furtadas ou danificadas por atos de vandalismo. De acordo com a assessoria do órgão, além de gerar custos adicionais para a administração pública, essas ações causam grande transtorno à organização do trânsito, com enorme prejuízo para motoristas e pedestres.

A Empresa de Iluminação Pública de Macapá, também tem se deparado com roubos e furtos de cabos em diversas vias e localidades. Em alguns casos, após os criminosos escavarem o passeio para retirar a fiação, os cabos subterrâneos têm sido substituídos por cabeamento aéreo.                        

Vandalismo É CRIME

De acordo com o artigo 163, do Código Penal brasileiro, vandalismo é crime e o autor do delito fica sujeito a prisão e multa, por danos ao patrimônio público. A pena varia de seis meses a três anos de detenção, além das agravantes.
O item III do artigo qualifica como crime ‘destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia (…) contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista’.
Artigo 163 do código penal – autuada por danos ao patrimônio público qualificado contra o patrimônio da União, Estado ou Prefeitura, ou por motivos de detenção de seis meses a três.
Abaixo, o texto na íntegra do Artigo 163:
Capítulo IV – Do Dano
Art. 163 – Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:  Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.  Dano qualificado  Parágrafo único – Se o crime é cometido:  I – com violência à pessoa ou grave ameaça;  II – com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave;  III – contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista;  IV – por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:  Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.  Pedimos a compreensão de todos e caso você tenha qualquer informação sobre este caso, ou novos atos de vandalismo faça uma denúncia na Polícia Militar, através do telefone 190.
NÃO SE ESQUEÇA. VANDALISMO É CRIME!







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