FAB transporta respiradores
hospitalares que serão consertados pelo SENAI
Avião da FAB transportou 18 respiradores do Distrito Federal e Amapá
para serem consertados em unidade do SENAI de Minas Gerais. E levou doses de
vacinas para dois estados
Respiradores mecânicos são
equipamentos cada vez mais procurados em todo o mundo. Estes aparelhos, usados
nos casos mais graves de covid-19. E com muitos países enfrentando o aumento do
número de casos da doença, está cada vez mais difícil conseguir encontrar estes
respiradores para comprar e equipar hospitais.
Desde
que o Brasil começou a ser preparar para enfrentar a pandemia, o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) se
organizaram para ajudar de várias maneiras. Os Institutos SENAI de Inovação, em uma das
frentes, começou, de forma voluntária e gratuita, a consertar ventiladores
mecânicos que estavam quebrados em vários estados.
"Nós
vimos esta boa prática do SENAI e organizamos uma rede, com a participação de
várias empresas. Hoje temos 33 pontos para receber estes equipamentos mas este
número ainda vai aumentar", explica Marcelo Prim, gerente-executivo de
inovação e tecnologia do SENAI.
Em
uma reunião do Conselho da
Indústria de Defesa e Segurança (Condefesa), com participação do
ministro da Defesa, Fernando Azevedo, ficou alinhada uma ação para transportar
os ventiladores mecânicos em cidades que não haveria como fazer o conserto, de
graça. Nesta segunda-feira (6), em uma missão, que faz parte da Operação
COVID-19, uma aeronave VC-99 da Força Aérea Brasileira (FAB) fez o transporte de medicamentos e
respiradores que precisam de conserto.
O
avião saiu de Brasília levando 2.800 doses de vacinas para Palmas (TO) e Macapá
(AP) e 5 ventiladores mecânicos do Hospital da Forças Armadas (HFA) que estão
quebrados para conserto. Na capital amapaense, foi carregado com 13
respiradores, que também aguardavam conserto e seguiu para Belo
Horizonte.
Na
capital mineira, os 18 respiradores vão passar por conserto no Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) do
SENAI. O gerente-executivo de inovação e tecnologia do SENAI explica que assim
que forem consertados, os respiradores voltam aos estados de origem para
atender os pacientes que precisarem. "Talvez nem todos tenham conserto. De
alguns pode ser retirada alguma peça para consertar outro. Mas muitos vão estar
funcionando para equipar os hospitais", diz Prim.
Operação Covid-19
Para
o combate à pandemia, as Forças Armadas organizaram a Operação Covid-19. Em
todo o Brasil, 25 mil militares trabalham em diversas ações como a
descontaminação de lugares públicos, apoios em pontos de triagem, evacuação de
brasileiros em outros países e transporte logístico. Ao todo, são 10 comandos,
em todo o Brasil. "Com a grande capilaridade das forças armadas, fica mais
fácil identificar junto aos governo dos estados quais são as necessidades
locais", explica o Almirante Carlos Chagas, porta-voz da Operação
Covid-19.
O
avião usado no transporte das vacinas e respiradores normalmente é usado para
levar autoridades. Ele foi transformado para o transporte de cargas.
O
porta-voz da operação destaca o trabalho conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta
missão. "É uma parceria muito importante com a CNI, que passa pela
indústria nacional de defesa, e agora neste momento de mobilização
nacional.Em períodos de crise, o país sempre olha pras forças armadas. E é
nosso papel também trazer tranquilidade para a população", finaliza
Chagas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário