domingo, 28 de junho de 2020

DEZ ANOS E O IJOMA pede socorro para enfrentar efeitos imediatos da pandemia


DEZ ANOS E O IJOMA pede socorro para enfrentar efeitos imediatos da pandemia
      



Se já não estava fácil antes, com a pandemia da Covid-19 as coisas ficaram ainda mais complicadas para as ONGs no Brasil. O isolamento social traz dificuldades operacionais, mas o maior problema é de ordem financeira para as instituições. O IJOMA não recebe ajuda do estado e nem do município. Está cada vez mais escassa e as doações feitas por pessoas físicas também, especialmente para  ONGs que prestam serviços tidos como “não essenciais” nesse momento.

Como os recursos eram poucos, optamos em demitir 80% dos nossos funcionários.  O restante conseguimos colocá-los no programa de ajuda do governo federal. Segundo o Presidente do IJOMA a decisão de demitir os funcionários foi fundamental para que o IJOMA não fechasse as portas.


  Todos os voluntários se afastaram por causa da pandemia.  Ficamos funcionando só com o serviço de envio de pacientes para Porto Velho.  O IJOMA através de parceiros conseguiu distribuir 17 toneladas de alimento para as famílias carentes de Macapá.


Por conta do isolamento social, grande parte dos projetos infelizmente foram interrompidos. Além da pandemia do novo coronavírus, o IJOMA que auxilia famílias de pessoas com câncer,  está sofrendo com outro problema: a queda no volume de doações. Com a falta de produtos e recursos financeiros, a ajuda  ao tratamento de alguns pacientes pode ficou prejudicado. Não temos estoques de fraldas nem cestas básicas. A gente consegue comprar os remédios ou colabora com um exame pedindo para um ou para outro amigo nosso.


O “MARJÔ Magazine”

Loja Marjô  Magazine -Em homenagem a   Marjô  do carnaval  que foi nossa voluntária e  morreu de câncer em 2011

A novidade é que dois amigos benfeitores se dispuseram construir um espaço ao lado do IJOMA, aonde instalaremos o “MARJÔ Magazine”. Um espaço aonde terá uma lanchonete e um bazar de roupas novas e usadas. É uma forma de buscarmos a sustentabilidade do projeto. Completamos dez anos de existência e nos preocupamos em saber até quando a população vai continuar colaborando conosco, disse o Presidente do IJOMA.

Com todos os esforços centrados na captação de doações para minimizar os impactos do isolamento, uma questão recorrente é a sobrevivência  dessas organizações que estão na ponta  à ajuda as populações mais vulneráveis. Enquanto  as ONGs ajudam  a salvar vidas, quem vai salvar essas ONGs? Em vista do atendimento as vitimas do covid 19, o atendimento aos pacientes de câncer praticamente parou. Só que a doença não para. Inclusive noticias chegam de que estão faltando remédios na UNACOM.
Ascom/Ijoma



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