quinta-feira, 25 de junho de 2020

MACAPÁ VERÃO/2020 E O COVID-19 Este ano o vírus quebrou a realização do tradicional evento. A prioridade é cuidar dos amapaenses.


              MACAPÁ VERÃO/2020 E O COVID-19
Este ano o vírus quebrou a realização do tradicional evento. A prioridade é cuidar dos amapaenses.
  


A saída é os grupos culturais e artísticos, encontrarem meios de realizarem eventos online, ou como estamos vendo em outros estados, apresentação de show drive in obedecendo as recomendações sanitárias. O Macapá Verão 2020, não deverá acontecer no seu formato tradicional, pois as recomendações sanitárias e o números de contaminação em alta na capital, não recomendam sua execução. Os artistas que tem neste evento um meio de conseguir renda, podem optar pelos shows virtuais ou os drive in que está sendo implantados em outros Estados. Os gastos de recursos públicos, em entretimento não se justificam enquanto a Saúde Pública está um caos e a vida é a prioridade nesse momento.


Reinaldo Coelho


Tradicionalmente uma das maiores atrações popular do Amapá, onde todos se encontram nos balneários dos municípios para curtir as férias escolares e o início do verão amazônico é o Festival de Verão, onde são montados programações artísticas nos balneários naturais desse Amapá amazônico. E é nesse período também que o mundo artístico amapaense consegue mais renda com apresentações em shows, nos  balneários.

Na capital amapaense é o Macapá Verão, que este ano completaria 45 anos, que atraia milhares de visitantes, para os points turísticos, ondem podiam curtir o sol, a música, o esporte e as atrações musicais. O tradicional é o Balneário da Fazendinha.

Em 2020, essa programação já estaria sendo planejada desde o mês de maio, os editais culturais lançados, os artistas locais, regionais e nacional escolhidos ou seja, alguma das programações teriam início no próximo fim de semana (27/06).

Mas, o Macapá Verão está nublado, a programação não deverá acontecer com o formato tradicional, devido a pandemia que assola o mundo, principalmente o Estado e Macapá é a que mais apresenta números de contaminados, e com certeza não será recomendado uma programação onde aconteceria aglomeração de pessoas, casos dos shows ao vivo.
Um segmento que está aflito com a situação que a pandemia trouxe é o meio artístico. A maioria não possui estrutura tecnológica para montarem lives  para alcançarem o seu público. Como a maioria se beneficia dos editais da prefeitura e do governo do Estado para acessarem as rendas destinadas ao entretimento do população, agora com a pandemia e a prioridade do poder público é a saúde física da comunidade.
Não estão podendo apelar ao setor privado, que vem enfrentando queda acentuada em seu rendimento financeiro, e lutando para se adaptar a nova realidade comercial que é as vendas online.  A saída é montarem grupos e assim poderem estruturar um mecanismo de se manterem em ativa e conseguir renda.

A prefeitura de Macapá tem realizado nos fins de semana, fiscalização nos balneários que tem sido o principal alvo do trabalho de fiscalização de agentes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), com apoio da Polícia Militar. Sem autorização para funcionamento, os locais estão sendo fechados com apoio da força de segurança.

Outra situação é que não teremos férias escolar, pois as aulas presenciais não aconteceram nesse semestre. Mesmos as famílias que procuram outros locais fora do Estado, não poderão fazer as viagens turísticas, devido que a maioria dos voos não estão acontecendo.

As obras de revitalização e reformas, não puderam acontecer e os recursos públicos não justifica investimentos em entretimento enquanto a Saúde Pública está um caos e a vida é a prioridade nesse momento.
PREFEITURA DE FERREIRA GOMES FECHA BALNEÁRIOS DO MUNICÍPIO

Muitos municípios decretaram o fechamento dos seus balneários, caso de Ferreira Gomes que desde o início da pandemia vem mantendes esses locais interditados ao acesso público.



Flexibilização

A prefeitura de Macapá está totalmente voltada para o combate ao novo corona vírus (Covid-19), utilizando dos decretos que regulamentam mecanismos de controle sanitário voltado para evitar o crescimento epidemiológico e a letalidade dos contaminados.

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, recebeu na manhã desta terça-feira, 23, representantes da Federação do Comércio do Amapá para falar sobre a retomada gradual das atividades econômicas na capital amapaense. Elas retornaram na última terça-feira, 16, com condicionantes, novas regras, restrições e seguindo medidas adotadas em combate ao novo Coronavírus.
Segundo Clécio, a avaliação da retomada das atividades econômicas foi positiva. “Hoje está fazendo uma semana que iniciamos esse processo gradual. Estabelecemos algumas regras, com condicionantes, e estamos fazendo alguns ajustes. Mas a avaliação desta primeira etapa é positiva. Seguimos acompanhando e fiscalizando para que tudo ocorra como planejado. A partir do dia 1º de julho, dependendo dos resultados que estão sendo acompanhados por nosso Comitê Central Municipal de Saúde, seguiremos com a segunda etapa”, disse.
Até o momento a gestão municipal não se manifestou com referência ao cancelamento do tradicional evento, mas as circunstâncias levam a crer que não acontecerão devido a não liberação da frequência aos balneários para lazer. Principalmente ao uso de bebida em local público, que acarretaria grandes números de frequentadores e a necessidade de presença de órgãos de segurança pública, aumentando assim as possiblidades de boom da contaminação. 
A saída é os grupos culturais e artísticos, encontrarem meios de realizarem eventos online, ou como estamos vendo em outros estados, apresentação de show drive in obedecendo as recomendações sanitárias.
Climatologicamente, o Amapá, o norte do Pará e o norte do Amazonas tem sua época mais quente do ano nos meses de primavera, quando a quantidade de nuvens é menor e as pancadas de chuva não são frequentes. Como a região Norte fica próxima ao Equador não há grandes variações de temperatura. É sempre quente. As estações do ano não são tão definidas como na parte centro sul do país. No Amapá, norte do Pará e do Amazonas, essa época do ano é considerada o verão amazônico um período de quase ou sem chuva.


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