sábado, 18 de julho de 2020

Brigas e picuinhas políticas” - Redes Sociais, o palanque eletrônico das Eleições 2020


     "Brigas e picuinhas políticas”

Redes Sociais, o palanque eletrônico das Eleições 2020





A agenda política de 2020 é combater o vírus e as ações pós-pandemia. E bom focar nisso! Não é hora para tentar se viabilizar politicamente ou para desestabilizar adversários. Vamos discutir o melhor para nosso município e não brigar por políticos. E lembre-se o povo está cansado, doente e irritado.




Reinaldo Coelho


Ladrão, incompetente, corrupto, manipulador!


Quantas vezes já ouvimos esses xingamentos de lado a lado! Predominam nos anos eleitorais, crescem cada vez mais com a aproximação da campanha eleitoral e atingem o pico crescente próximo a votação.

Aqui no Amapá, já estamos em campanha política virtual, através das redes sociais, o palanque eletrônico do século XXI. Já temos posicionamentos a favor de personagens ainda não definidos como candidatos, pois, não foram aprovados em convenções e nem foram submetidos aos crivos do Ministério Público Eleitoral e homologado pelo TRE/AP.

Mas, esses posicionamentos de militantes ideológicos, já são agressivos e com postagens ridicularizando os ‘adversários’, sugerindo manipulações de mídia, posicionamentos ilegais e institucionais. Isso deve ser tratado nas barras do judiciário. Devemos usar nossa inteligência para apresentar propostas que beneficiem o cidadão mais carente da nossa sociedade.

Elogiar, não é bajular, criticar não é destruir, sejamos os moderadores e instruir que fazer política é sadio e respeitável. Saber fazer política é ajudar a sociedade a se estruturar e crescer com desenvolvimento social, econômico e ter uma convivência harmoniosa.


E saber usar as redes sociais, evitando as postagem fake News, uso de velhas imagens, agredir a honra alheia, e o pior, desrespeitar a famílias e ao cidadão que não compartilha de suas ideias.  

E isso acontece dentro da própria família, ou no círculo dos amigos mais queridos. As pessoas se expressam de maneira raivosa, agressiva e irrefletida. Em certas circunstâncias, aqueles que eram tão caros no relacionamento de longa data se afastam com sentimento de rancor e não retornam mais ao convívio.

Por isso, vale a pena ponderarmos se vale mesmo a pena entrar numa contenda política. Não que não se possa conversar a respeito de temas políticos, já que esse assunto é instigante e até sedutor. Quando, entretanto, a boa conversa se transforma em confronto, é hora de tirar o time de campo.

Querer ganhar discussões é, quase sempre, característica dos tolos. Se parassem para pensar no tipo de vantagem que teriam com essa tentativa de fazer com que sua opinião prevaleça, depois de ouvir os argumentos contrários, diriam simplesmente “talvez tenha razão”. Essa expressão poderia ser ótima oportunidade para mudar de assunto.

Malpique, por sua vez, cita elevada reflexão de La Bruyère: “Pobre daquele que não tem espírito bastante para falar bem, nem o discernimento suficiente para saber quando se há de calar! Não é outra a causa da impertinência”.

Por isso, podemos e até devemos discutir política. É salutar. Como afirmou Aristóteles, naturalmente o homem normal é um zoon politikon, isto é um animal (zoon) político (politikon). Somos seres políticos por excelência. Todas as nossas ações são guiadas pelas decisões políticas.

Mas, é importante que todos tenham seu posicionamento e possam colocá-lo em debate e não em discussão pejorativa.  Muito já se falou e escreveu sobre o assunto das brigas e picuinhas políticas. Quando, na verdade, deveríamos estar observando e então abordando a convergência dos interesses sociais dos municípios e sendo pautada, também, entre as autoridades constituídas. Não é hora para tentar se viabilizar politicamente e aos parceiros ou para desestabilizar adversários.


Porque nesse novo cenário político, onde tudo está se modificando, temos nova data de eleição municipal, novo calendário eleitoral e temos dominando esse palco o COVID-19 e para a população   o que interessa, de fato, é controlar o coronavírus para que se evitem muitas mortes no Brasil e no Amapá, e, paralelamente, garantir a retomada da economia e a manutenção de empresas e empregos que ainda não desapareceram. É isso que importa, verdadeiramente, neste ano de  2020.

Em 2018 a política virou prato do dia na mesa de bar, nas reuniões familiares, nas reuniões corporativas. Sem contar com as trocas de mensagens que pulularam de manhã à noite nas redes sociais. Em 2020 ela já está no cardápio de todos os políticos atuantes e seus militantes, porém, dentro de casa ou virtualmente, nas redes sociais ou de grupos moveis. Mas, nesse ano, o debate político está algemado ao combate do Novo coronavírus e as ações que os parlamentares eleitos (estaduais, federais e governadores) e os pré-candidatos a prefeito e vereadores,  estarão planejando e o que pretendem fazer no pós-pandemia. Apresentem suas propostas!


Essa é a agenda política dessas eleições, que os candidatos a prefeituras montem suas equipes técnicas façam seus planos de governo apresentem aos seus eleitores, propondo o debate e  os candidatos a vereadores  saibam que seu papel é de fiscalizar e escutar a população e os seus anseios.


Para isso é importante frear as picuinhas políticas e unir-se em prol dos munícipes. Para manter os vírus longe da população é necessário o Saneamento Básico, o emprego, a renda para os mais vulneráveis. São eles que os gestores e parlamentares tem que trabalhar, são 80% da população precisando de politicas publicas voltada para melhorias de suas vidas.


A classe média e alta, já andam com os próprios pés, precisam de ações, sim precisam, mais a pobreza é destruidora de vidas, física e psicológica. São para eles que os políticos que hoje, tem acesso a internet sem se preocupar com a conta a pagar, em vez de postar agressões a adversários, postar sugestões de soluções. Mesmo sabendo que 90% deles não irão ler, pois não tem acesso à internet, à agua e esgoto tratados. Uma residência digna para chamarem de ‘lar’.

Os pré-candidatos a prefeituras e a vereança ou reeleição, devem saber que o cidadão sabe quem trabalhou e o serviços foram executados como ele precisava: Água na torneira, rua asfaltada, iluminação pública, segurança, transporte coletivo digno. Se visitou seus eleitores em 2016 e está voltando agora, cuidado! O povo está assustado e irritado.



Não é criticando ninguém com relação a administração, cada um faz a sua, é mostrando como vai fazer a sua. Fazer com que a comunidade participe da gestão, trazer mais pra perto, unir gestão e povo, mostrar que pode fazer a diferença nesse sentido. Acreditar mais na juventude e entender que ela pode fazer o melhor pela cidade, pode desenvolver um trabalho de qualidade. Enfim, acreditar que em seu município existem pessoas capacitadas que podem desenvolver um trabalho, possa dar uma identidade para a cidade, mostrar que o município é capaz de crescer. E O PRINCIPAL: NÃO MENTIR




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