"Brigas e picuinhas políticas”
Redes Sociais, o palanque eletrônico das Eleições
2020
A agenda política de 2020 é combater o vírus e as ações pós-pandemia. E
bom focar nisso! Não
é hora para tentar se viabilizar politicamente ou para desestabilizar
adversários. Vamos discutir o melhor para nosso município e não brigar por políticos. E lembre-se o povo está cansado, doente e irritado.
Reinaldo
Coelho
Ladrão,
incompetente, corrupto, manipulador!
Quantas vezes já
ouvimos esses xingamentos de lado a lado! Predominam nos anos eleitorais,
crescem cada vez mais com a aproximação da campanha eleitoral e atingem o pico
crescente próximo a votação.
Aqui no Amapá, já
estamos em campanha política virtual, através das redes sociais, o palanque eletrônico
do século XXI. Já temos posicionamentos a favor de personagens ainda não
definidos como candidatos, pois, não foram aprovados em convenções e nem foram
submetidos aos crivos do Ministério Público Eleitoral e homologado pelo TRE/AP.
Mas, esses
posicionamentos de militantes ideológicos, já são agressivos e com postagens ridicularizando
os ‘adversários’, sugerindo manipulações de mídia, posicionamentos ilegais e
institucionais. Isso deve ser tratado nas barras do judiciário. Devemos usar
nossa inteligência para apresentar propostas que beneficiem o cidadão mais
carente da nossa sociedade.
Elogiar, não é
bajular, criticar não é destruir, sejamos os moderadores e instruir que fazer política
é sadio e respeitável. Saber fazer política é ajudar a sociedade a se
estruturar e crescer com desenvolvimento social, econômico e ter uma convivência
harmoniosa.
E saber usar as redes
sociais, evitando as postagem fake News, uso de velhas imagens, agredir a honra
alheia, e o pior, desrespeitar a famílias e ao cidadão que não compartilha de
suas ideias.
E isso acontece dentro
da própria família, ou no círculo dos amigos mais queridos. As pessoas se
expressam de maneira raivosa, agressiva e irrefletida. Em certas
circunstâncias, aqueles que eram tão caros no relacionamento de longa data se
afastam com sentimento de rancor e não retornam mais ao convívio.
Por isso, vale a pena
ponderarmos se vale mesmo a pena entrar numa contenda política. Não que não se
possa conversar a respeito de temas políticos, já que esse assunto é instigante
e até sedutor. Quando, entretanto, a boa conversa se transforma em confronto, é
hora de tirar o time de campo.
Querer ganhar discussões é,
quase sempre, característica dos tolos. Se parassem para pensar no tipo de
vantagem que teriam com essa tentativa de fazer com que sua opinião prevaleça,
depois de ouvir os argumentos contrários, diriam simplesmente “talvez tenha
razão”. Essa expressão poderia ser ótima oportunidade para mudar de assunto.
Malpique, por sua vez, cita
elevada reflexão de La Bruyère: “Pobre daquele que não tem espírito bastante
para falar bem, nem o discernimento suficiente para saber quando se há de
calar! Não é outra a causa da impertinência”.
Por isso, podemos e até
devemos discutir política. É salutar. Como afirmou Aristóteles, naturalmente o
homem normal é um zoon politikon, isto é um animal (zoon) político (politikon).
Somos seres políticos por excelência. Todas as nossas ações são guiadas pelas
decisões políticas.
Mas, é importante que todos
tenham seu posicionamento e possam colocá-lo em debate e não em discussão
pejorativa. Muito já se falou e escreveu
sobre o assunto das brigas e picuinhas políticas. Quando, na verdade,
deveríamos estar observando e então abordando a convergência dos interesses
sociais dos municípios e sendo pautada, também, entre as autoridades constituídas.
Não é hora para tentar se viabilizar politicamente e aos parceiros ou para desestabilizar
adversários.
Porque nesse novo cenário político,
onde tudo está se modificando, temos nova data de eleição municipal, novo
calendário eleitoral e temos dominando esse palco o COVID-19 e para a população o que
interessa, de fato, é controlar o coronavírus para que se evitem muitas mortes
no Brasil e no Amapá, e, paralelamente, garantir a retomada da economia e a
manutenção de empresas e empregos que ainda não desapareceram. É isso que importa,
verdadeiramente, neste ano de 2020.
Em 2018 a política virou
prato do dia na mesa de bar, nas reuniões familiares, nas reuniões corporativas.
Sem contar com as trocas de mensagens que pulularam de manhã à noite nas redes
sociais. Em 2020 ela já está no cardápio de todos os políticos atuantes e seus
militantes, porém, dentro de casa ou virtualmente, nas redes sociais ou de
grupos moveis. Mas, nesse ano, o debate político está algemado ao combate do
Novo coronavírus e as ações que os parlamentares eleitos (estaduais, federais e
governadores) e os pré-candidatos a prefeito e vereadores, estarão planejando e o que pretendem fazer no
pós-pandemia. Apresentem suas propostas!
Essa é a agenda política
dessas eleições, que os candidatos a prefeituras montem suas equipes técnicas façam
seus planos de governo apresentem aos seus eleitores, propondo o debate e os candidatos a vereadores saibam que seu papel é de fiscalizar e escutar a população e os
seus anseios.
Para isso é importante frear
as picuinhas políticas e unir-se em prol dos munícipes. Para manter os vírus longe
da população é necessário o Saneamento Básico, o emprego, a renda para os mais vulneráveis.
São eles que os gestores e parlamentares tem que trabalhar, são 80% da
população precisando de politicas publicas voltada para melhorias de suas
vidas.
A classe média e alta, já
andam com os próprios pés, precisam de ações, sim precisam, mais a pobreza é
destruidora de vidas, física e psicológica. São para eles que os políticos que
hoje, tem acesso a internet sem se preocupar com a conta a pagar, em vez de
postar agressões a adversários, postar sugestões de soluções. Mesmo sabendo que
90% deles não irão ler, pois não tem acesso à internet, à agua e esgoto
tratados. Uma residência digna para chamarem de ‘lar’.
Os
pré-candidatos a prefeituras e a vereança ou reeleição, devem saber que o
cidadão sabe quem trabalhou e o serviços foram executados como ele precisava:
Água na torneira, rua asfaltada, iluminação pública, segurança, transporte
coletivo digno. Se visitou seus eleitores em 2016 e está voltando agora,
cuidado! O povo está assustado e irritado.
Não é criticando ninguém com
relação a administração, cada um faz a sua, é mostrando como vai fazer a sua.
Fazer com que a comunidade participe da gestão, trazer mais pra perto, unir
gestão e povo, mostrar que pode fazer a diferença nesse sentido. Acreditar mais
na juventude e entender que ela pode fazer o melhor pela cidade, pode
desenvolver um trabalho de qualidade. Enfim, acreditar que em seu município existem
pessoas capacitadas que podem desenvolver um trabalho, possa dar uma identidade
para a cidade, mostrar que o município é capaz de crescer. E O PRINCIPAL: NÃO MENTIR
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