O agro e o
Mapa, uma parceria para vencer as adversidades da pandemia
*Gil
Reis
Enquanto o Brasil e o mundo acompanham
a contabilidade dos infectados, sobreviventes e mortos pela pandemia do novo
coronavírus (Covid-19), os heróis anônimos do agro brasileiro trabalham
diuturnamente para evitar a maior peste que poderia atingir a humanidade: a
fome.
Do campo à agroindústria, as mulheres e os homens
do agro se dedicam à produção de grãos, carnes, frutas, hortaliças, entre
outros itens, para garantir a segurança alimentar do brasileiro e de cerca de
1,5 bilhão de pessoas mundo afora.
Isso não significa que o agro tenha abandonado sua
participação na vida política nacional. Ao contrário. O setor se mantém ativo e
altivo na proposição de melhorias das políticas públicas, notadamente aquelas
que envolvem a busca de soluções para o endividamento rural e a eliminação de
entraves burocráticos que atrapalhem a atividade agrícola.
São negociação nem sempre fáceis, mas que não podem
escapar da moldura da civilidade, da ética e até mesmo dos bons modos. Excessos
podem ocorrer, mas não traduzem o sentimento majoritário do setor. Afinal, a
cadeia produtiva rural sempre recorreu ao diálogo para ver seus pleitos
atendidos. Por isso, nunca lhe faltou compreensão sobre os recuos e avanços
inerentes ao estabelecimento de soluções pactuadas.
Por sua importância socioeconômica, o agro conta
com um teto só seu para abrigar o encaminhamento de suas políticas setoriais. É
o Ministério da Agriculturas, Pecuária e Abastecimento, o Mapa, a casa do
produtor e dos demais elos da cadeia agrícola.
Qualquer tentativa de fragilizá-lo é atirar contra
a própria cadeia produtiva agrícola, porque é de lá que sempre saem as
políticas públicas que apoiam os agricultores, os pecuaristas e a agroindústria.
É preciso compreender também que há situações em
que a transversalidade do setor exige soluções que vão além das competências do
Mapa. Por isso, qualquer cobrança que extrapole as suas atribuições é
totalmente injusta e descabida.
O atual governo é, entre os mais recentes da
República, aquele que mais compromisso tem demonstrado com o agro. Tanto que o
presidente Jair Bolsonaro, ainda na campanha eleitoral, fez questão de externar
seu comprometimento com o setor, o que vem sendo reafirmado desde sua posse.
Há questões que ainda dependem de respostas? É
óbvio que sim, mas não é razoável que se queira exigi-las do governo num
momento em que a sociedade brasileira procura meios de atenuar ao máximo
possível os efeitos danosos da pandemia que está levando o mundo a uma das suas
mais profundas recessões.
Para que possa dar contribuição substancial à
recuperação da economia brasileira, o agro terá que ampliar cada vez mais sua
participação no comércio global para trazer divisas ao país e gerar mais empregos
aqui dentro. Nesse contexto, o Mapa é peça-chave para que consigamos manter
nossos clientes internacionais e conquistar novos compradores no mercado
externo.
Esse caminho, traçado ainda no final da década de
1990 pelo então ministro da Agricultura Pratini de Moraes, ganhou força ao
longo dos anos, quando ampliamos significativamente nossas exportações. No
atual governo, esse trajeto está sendo ainda mais sedimentado, sem fazer
distinção entre os parceiros comerciais. Até mesmo porque a meta é fortalecer a
economia nacional para o bem de nossos produtores agrícolas, de nossas
agroindústrias e de nossa população rural e urbana.
A hora é de somar, não de subtrair. Setor mais
exitoso da economia nacional, o agro tem espaço para avançar ainda mais, com o
Mapa ao seu lado. Graças a essa parceria público-privada, o Brasil se
transformou numa potência agrícola. Agora, mais do que nunca, precisamos dela
para vencer as adversidades. Avante!
*Consultor em agronegócios
Fonte: AGROemDIA – www.agroemdia.com.br
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