Artigo do Gato
E 2020 é o quê?
Por Roberto Gato
Um ano punk, underground, escroto, imprevisível, difícil ou apocalíptico? Na realidade foi um pouco de tudo. Esse vírus velho/novo chamado Corona colocou a população e as autoridades globais para uma reavaliação da vida, ou melhor, da forma como estamos levando-a.
Essa Pandemia (disseminação mundial de uma nova doença) pegou o egoísmo do homem no contrapé. Enlutou muitas famílias e provou que somos frágeis, não me refiro à fragilidade física, mas de alma e espírito. Bastou uma alteração em nossas rotinas e o pânico e a depressão tornou-se comum.
A constatação mais triste e frustrante foi a coragem e o desprendimento de alguns gestores, se aproveitar da doença e da anomia social para cometer atos de corrupção. Uma demonstração inequívoca de que somos uma raça de animais sem limites para o crime.
Mensalão, petróleo, lava jato e etc. não assustou ninguém e apesar de todos os sinais tivemos o Bispo Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro algemado. Então falar de Deus não é salvo conduto, pelo contrário, agrava o crime com o juiz maior, Deus.
Apesar de tudo o que aconteceu em 2020 e toda a presteza da ciência de encontrar um antídoto para essa doença letal, não há nenhuma garantia de que o ano novo vai ser diferente, muitos governadores que ainda terão dois anos de mandatos vão continuar enfrentando o Corona, que agora se descobre que é mutante, exigindo dos cientistas estudos permanentes sobre essa praga.
Vamos enfrentar 2021 com a incógnita estabelecida. Como será? Há uma desconfiança que se torna indício, indício que se torna fato, fato que se toda verdade, verdade que julgada e condenada. Temos a polêmica pronta. A vacina ou as vacinas são ou não seguras? Ano que vem eles decidem.
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