domingo, 3 de janeiro de 2021

ENTREVISTA COM O MESTRE E DOUTOR , FARMACÊUTICO JOSÉ CARLOS TAVARES O BOOM DAS PESQUISAS E DA CIÊNCIA

ENTREVISTA COM O MESTRE E DOUTOR , FARMACÊUTICO JOSÉ CARLOS TAVARES



        O BOOM DAS PESQUISAS E DA CIÊNCIA


"E eu sempre disse, nas entrevistas que dei sobre essa situação, que a geração de uma pandemia em pleno 2020, ia demostrar uma questão da revolução na indústria farmacêutica, e não deu outra. Então, as pesquisas para as vacinas foi boom, foi um estouro, então coisas que estavam em berço esplendido, no sentido em estarem mórbido, muito frio, começou a esquentar e houve esse boom toda na ciência, para que tenhamos vacinas muito bem preparadas no período de 10 meses.", José Carlos Tavares



Reinaldo Coelho


A editoria do Tribuna Amapaense, após ter acompanhado diversas polemicas na imprensa nacional e internacional e postagens nas redes socais de especialistas em infectologia e de pseudos entendidos em produção farmacêuticas, apresentando 'teses' obscuras e irreais, quanto a eficacia e segurança das vacinas produzidas em laboratórios multinacionais e a politização da origem desses imunizadores,  procurou o Dr. José Carlos Tavares, o maior especialista em produção de fármaco amapaense e de  produtos regionais e naturais de reconhecimento internacional. Ex-reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap) (*) e membro de diversa Academias de Farmácias, como a Real da Espanha. E realizamos uma profunda entrevista cientifica, para a realidade da Coronavírus e o tratamento da Covid19 por ele provocado e a eficacia e a segurança das vacinas em produção no Brasil e das já em aplicação em alguns países.

ACOMPANHE:

Tribuna Amapaense - Como farmacêutico, como a senhor vê esse progresso das pesquisas das vacinas contra o corona vírus e a imunização dos contaminados?


José Carlos Tavares – Eu estava em Wuhan, na China até 16 de janeiro de 2020, quando a pandemia começou, então posso dizer que estava no berço. E eu sempre disse, nas entrevistas que dei sobre essa situação, que a geração de uma pandemia em pleno 2020, ia demostrar uma questão da revolução na indústria farmacêutica, e não deu outra. Então, as pesquisas para as vacinas foi boom, foi um estouro, então coisas que estavam em berço esplendido, no sentido em estarem mórbido, muito frio, começou a esquentar e houve esse boom toda na ciência, para que tenhamos vacinas muito bem preparadas no período de 10 meses. O que falei se realizou. O boom em termos de pesquisa para vacina. O mundo todo tem tecnologias avançadíssimas e o Brasil não está atrás disso, para desenvolvimento de vacinas. Agora, precisa de dinheiro. Então, o que a pandemia trouxe foi injeção de recursos financeiros altíssimos. Quando você fala de Pfizer, AstraZeneca, Moderna, foram injetados bilhões de dólares para que chegassem a esse desenvolvimento de vacinas nesse tem de 10 meses. Isso é fato.

Tribuna Amapaense - Qual é a verdadeira situação das vacinas e sua fabricação no Brasil?


José Carlos Tavares – Infelizmente, eu tenho que dizer que o Brasil está atrás. Não por falta de mãos de obras qualificadas, pois temos pesquisadores de alto níveis e profissionais competidíssimos em qualquer nível, mas, principalmente, devido à falta de políticas públicas, para que haja investimento nas áreas de desenvolvimento de novas vacinas.

Observa-se ai, esta falta política, principalmente de desenvolvimento de novos fármacos no Brasil, está sendo demonstrado agora nesse momento. Não houve uma seriedade em termos de contratação por parte dos países que dominam essa tecnologia, para que haja essa oferta dessas vacinas para o Brasil. Isso, não quer dizer que não tenhamos capacidade de produção, veja a experiência do Instituto Butantan, que é uma referência internacional, ele tem todas condições de produzir qualquer tipo de vacina, não somente em termos estruturais físicos, mas em termos de possuir a capacidade de recursos humanos, para se dedicar a essa produção e de pesquisas, Mas, entretanto o Brasil fica longe em termos de investimento naquilo realmente deveria se dedicar a investir, eu penso que é uma grande perda.

Tribuna Amapaense -             Os laboratórios brasileiros estão com capacidade de manter a produção dessa nova vacina, tendo em vista as outras imunizadoras que aqui são produzidas?

José Carlos Tavares – Os laboratório brasileiros são fantásticos, e eles desde que começou a pandemia se preparam, para justamente para abarcar essa carga de responsabilidade que tem que ter, em termos de produção. Basta observarmos a questão Instituo Butantan, que já tinha o Selo de Qualidade da Anvisa, e, mais especificamente com referência à fabricação da vacina em parceria com a China, já foi dado o aval da Anvisa, que tem o Selo de Qualidade Internacional para essa produção. Eu não vejo problemas para os laboratório radicados no Brasil, para a produção dessas vacinas.

 

0Tribuna Amapaense -             Há uma preocupação de que o Brasil será um dos últimos países a receber uma vacina, quando houver uma. Na sua opinião, o fato de o Brasil estar envolvido no estudo deveria facilitar o acesso à vacina?

 

José Carlos Tavares – Quando o Brasil, ser um dos últimos a receber vacinas, sem sombra de dúvida, na minha opinião, esse fato se deve a irresponsabilidade dos gestores que estão à frente do Ministério da Saúde, e logicamente, mais adiante, do Presidente da República. Se nós temos, a frente, pessoas que admitem o negacionismo em termos da pandemia, principalmente em termos de toda a terapêutica farmacológica que é prevista, então, o Brasil tem ficar de fora mesmo. Então, o que está acontecendo com as vacinas estão sendo aplicadas e o Brasil ainda não as teve. Na terça-feira (29/12/2020) começou a vacinação na Argentina, que é menor que o Brasil, em todos os termos, de importância política, monetário em desenvolvimento. O que representa isso? A irresponsabilidade das pessoas que estão gerenciando o Brasil, em termos da Saúde Pública. Não é que as indústrias estarem tolhido a oferta de vacinas para o Brasil. É ao contrário, todas essas industrias se prepararam para aqueles países que realmente correram atrás, e mostraram a necessidade de uma oferta rápida. E o brasil não fez isso, ao contrário, a política demostrada pelo Brasil para o enfrentamento a COVID, foi uma política de enfrentamento em demostrar uma não gravidade do fato da pandemia. Infelizmente, estamos vendo o resultado. Estamos com mais de 190 mil mortes. Isso representa, o número de habitantes de vários pequenos municípios do Estado do Amapá, de São Paulo, Minas Gerais. Eu entendo como uma grande irresponsabilidade.

Infelizmente, quem está pagando este fato são pessoas, são vidas. São pessoas que viveram este último Natal triste, pois perderam entes queridos de suas famílias. Esse tipo de coisa não podemos aceitar.

E eu acredito que o Brasil será o último a receber a começar a vacinar. Pois, as indústrias que estão produzindo vacinas e os governo onde estão instaladas essa industrias não venham acreditar em nenhuma política que venha adotar, de modo repentino, depois de tantas besteira que foram faladas e assumidas e esse é um fato a lamentar. 

Tribuna Amapaense -             As pesquisas para a vacina desse novo vírus, foi exitosa em menos de dez meses, isso garante a eficiência da imunização?



José Carlos Tavares – Existem, para qualquer medicamentos e vacinas, é o mesmo protocolo. Temos de desenvolver a molécula ou então o medicamento, a formulação farmacêutica. Então, partimos para a fase dos ensaios pré-clínicos. Quais são? São ensaios realizados em órgãos isolados, células isoladas ou em animais de laboratórios. Com a vacina é a mesma coisa, ninguém pode pular essas fases. Depois disso, em que depois foi demonstrado a segurança e eficácia em animais de laboratório, celular ou outros métodos, passamos para ensaio clínico. O todas essas fases depende de que? Investimentos. Se tiver dinheiro, eu, por exemplo, em Macapá, posso contratar outros grupos de pesquisas: Da Índia, Polinésia, de Londres e cada um vai fazer uma fase. Por exemplo, se o ensaio pré-clínica, não ficar somente em Macapá, e for distribuída em diversos países, o que vai acontecer? Nós podemos terminar essa fase em um mês, que poderia demorar dois anos. Então tudo depende de investimentos.



Foi isso que aconteceu com esses laboratórios, com ajuda de recurso interno dos laboratório privados, como também de diversos governos desses países, investiram e muito. E dividiram a responsabilidade por diversos grupos, dos próprios países como de outros países. 

Para mim dez meses foi um prazo longo, pois penso que seria mais curto, se não tivessem politizado a realização dos ensaios clínicos em muitos países, caso do Brasil, onde a Anvisa demorou e o Comité de Ética Nacional demorou em aprovar os ensinos clínicos no Brasil. Não houve mistério de ter sido feita em dez meses, poderia ser menos. Eu que conheço e sou da área, não teve espanto. Acho que poderia ter sido menor tempo em chegaram a essa vacina.

 


0Tribuna Amapaense -            Qual a diferença da eficácia e da garantia das vacinas que estão sendo colocadas no mercado?

Instituto Butantan (SP)


José Carlos Tavares – Não vejo diferença de outras vacinas. O que diferencia agora é que foram desenvolvidas com maior rapidez que o caso requer. Não vejo em termos de segurança e do uso dessas vacinas. Todas passaram pelos ensaios pré-clínico e clinico.

 Tribuna Amapaense -   O que deve garantir 100% de eficiência?

 José Carlos Tavares – Nenhum medicamento, incluindo a classe de terapêutica de vacina, vamos encontrar 100% de eficiência, claro que o maior percentual em termos de eficiência seria melhor. Por exemplo, na classe de anti-inflamatórios, um dos mais vendidos no mercado há alguns anos, o Diclofenaco, ele tem uma eficiência no máximo de 50%, e é muito utilizado, E isso significa que nenhum fármaco vamos encontrar com 100% de eficiência. No caso especifico das vacinas, temos de considerar os grupos vulneráveis. Que grupo são esses? São grupos especiais que as vacinas não vão alcançar uma eficiência em larga escala, um percentual alto, devido ter uma nuança por essa população especifica. Darei o exemplo, de alguns medicamento, comportamento farmacológicos, de uso em negros, que o risco do uso poderia ser muito grande e de medicamentos que o efeito seria diferenciado nessa população negra.

 

0Tribuna Amapaense -        Além da vacina, alguns remédio que possa ajudar a salvar vidas nesse momento dos 200 analisados, já existe algum que possa ajudar a controlar a contaminação?

 José Carlos Tavares – Quanto a medicamentos que possam ser utilizados no tratamento da Covid. Na verdade o que está se aplicando é o tratamento sintomático. Claro que a grande sintomatologia da Covid é a síndrome respiratória aguda, que é extremante séria e pode evoluir rapidamente. Então, para isso, já foram reposicionados alguns outros medicamentos. O que significa serem reposicionadas? São medicamentos que já existiam na terapeuta e hoje foram através de testes, foram introduzidos para tratamento da Covid, como: Cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, antibióticos e também corticoides, descobriu-se que o tratamento com a corticoide evita a disseminação da síndrome respiratória aguda. Basicamente o tratamento sintomático. Podemos também observar os anticoagulantes. Porque foi introduzido o anticoagulante? Observou-se que a síndrome respiratória aguda provocada pelo SARS-COV-2  provoca processo de formação de coágulos que devem ser resolvidos de maneira rápida para salvar os pacientes.

Tribuna Amapaense -             Uma nova ramificação do vírus vem acontecendo na Europa, foi detectado no Reino Unido, essa é a verdadeira segunda onda?


José Carlos Tavares – Com referências as variantes, isso acontece devido as mutações. A partir de que o vírus se expandiu e atingiu todo mundo. Pode acontece essa mutações, que popularmente chamamos de variantes. Pesquisadores da Fiocruz, já tinham antecipado, logo depois de três meses da declaração da pandemia que isso ia acontecer essa mutação de modo muito rápido no mundo todo.  E está ai. Pois trata-se de um vírus pandêmico. Não se pode chamar de segunda onda. Na verdade é uma infecção com vírus modificado e pode infectar aqueles que já tiveram a Covid. Então, se assim for, podemos dizer que é uma segunda onda, que pode acontecer mais violenta ou mais branda naquelas pessoas já tiveram e a quantidade de anticorpos produzidas são bastantes significativas.

Tribuna Amapaense -             Porque os laboratórios não estão registrando e nem pedindo o emergencial de suas vacinas na Anvisa?

José Carlos Tavares – Porque o Brasil demorou em se manifestar em relação ao interesses pelas vacinas. Agora eles estão lotados, porque a demanda mundial é bastante grande, e o Brasil ficou para trás. O que deve ser feito? A própria Anvisa deve dar valorizar a vacina do Instituto Butantan que é convenio com a China. Isso eu falo com toda a certeza, que um grandes laboratórios da Inglaterra e da Alemanha, não vão se importar e, responder com as exigências da Anvisa, tendo uma grande demanda contratada em muitos países. Esse foi um fato de grande irresponsabilidade de gestores do Ministério da Saúde e que eu espero que seja resolvido.

O governo brasileiro tem que dar todo o respaldo e auxilio para o Butantan e a Fiocruz, para que essas vacinas que eles estão trabalhando com parceria comesses laboratório do exterior, se traduza em realidade o mais rápido possível, pois os outros laboratório não atenderam devido a grande demanda que tem de atender.

 

Tribuna Amapaense - Essa politização no Brasil da vacina fabricada pela China, prejudica o entendimento da população na necessidade da vacinação?


José Carlos Tavares – A politização, possa garantir que foi um tremendo erro das autoridades brasilkeira levarem para esse lado. Agora o que está acontecendo? Descredito tremendo, de uma pequena parcela da população pela vacinação. Mas após começar a vacinação esse posicionamento vai mudar. É uma pena, porque trata-se de um vírus pandêmico, e o número de mortos está chegando aos 200 mil e algo muito sério. E precisaria de uma Política de Saúde Pública Epidemiológica de Vacinação responsável da forma que não aconteceu. Este fato geram transtornos extremamente grande, traduzindo no descrédito da confiança por uma minoria da população brasileira pelo processo da vacinação. Espero que isso se modifique.  Com certeza as autoridades que implantaram isso irão responder mais cedo ou mais tarde por isso. Pois, nenhum governo se manteria em pé com descredito em relação da não vacinação de um vírus pandêmico, Essa é uma situação que vai se traduzir em muitos processos judiciais.

Tribuna Amapaense - Os insumos farmacêuticos usados nas vacinas são de origens chinesas e esse ‘preconceito’ traz problemas para o uso no Brasil?

China e é único pais que produz esses insumos e o Brasil depende deles.


José Carlos Tavares – Os insumos farmacêuticos usados na fabricação, não somente das vacina, mais em muitos medicamento de alto impacto na terapêutica farmacológicos os maiores produtores são China e Índia.

Essa questão de politizar contra os produtos da China, é uma grande bobagem. Se houver uma retaliação por parte do governo da China, o Brasil estará totalmente quebrado com em termos de implementação de políticas para diversos outros tipos de medicamentos, não somente para a vacina Coronavac, como para tratamento de Câncer, medicamento para doenças hematológica, dermatológicas e todos esses insumos são produzidos na China e é único pais que produz esses insumos. Isso é uma grande bobagem. E isso parte de pessoas que não tem nenhuma conhecimento de produção de fármacos mundial e pode prejudicar o Brasil. Se eu estivesse a frente, manteria uma política de boa vizinhança. Pois, dependemos e muito da China e da Índia em questões da produção de medicamentos. E principalmente de medicamento de suma importância como para tratamento da Aids e toda a matéria prima vem da China e da Índia.

 Tribuna Amapaense -              A vacina da Oxford tem maior segurança e eficácia e seus valores são mais baixos, isso facilita sua aplicação em massa?

José Carlos Tavares – A vacina da Oxford tem essa vantagem da sua eficácia e as outras também estão apresentando eficácias boas. Mas ela tem grande desvantagem, a manutenção dela é de baixíssima temperaturas, em torno de – 20º, o governo brasileiro vai ter de investir em processos de mantenedores de baixa temperatura. Se possível ela for distribuída no Brasil ela chegue com segurança a quem vai usufrui-la. Imagine, essa vacina sendo transportada até ao Oiapoque, a qualquer lugar do Estado do Amapá, então, vai ter uma infraestrutura altamente qualificável para poder manter a qualidade a eficácia dessa vacina, para sua aplicação ideal. Então a sua desvantagem é sua manutenção, que é desejável que se mantenha em baixíssima temperatura.  Então esse é um grande problema para nós que moramos no Brasil e principalmente nas Zonas que são extremamente quentes como o Amapá, Amazonas e todo Nordeste Brasileiro.

1Tribuna Amapaense - Financeiramente, seria mais barato para o governo financiar integralmente a pesquisa médica, a produção e a distribuição de medicamentos essenciais, ou é mais barato não fazer isso e essencialmente aceitar os custos sociais e os impactos de viver em um mundo onde uma parcela das pessoas simplesmente não pode arcar com o tratamento?

 

José Carlos Tavares – Eu sempre defendi e defendo como farmacologista e militante dentro de indústrias farmacêuticas há anos no Brasil e no exterior, sempre defendi que o Brasil deve implantar independência de produção de fármacos.

Quando eu falo em independência de produção de fármacos, deve começar: desde a geração dos insumos, para a produção dos medicamentos através de sínteses; obtenção a partir de nossas riquezas de produtos naturais até mesmo o desenvolvimento de medicamentos no Brasil. Temos uma capacidade, em termos de pessoal, de alta qualidade e de alta qualificação no Brasil. Para terem uma ideia, o Brasil é o país em 13º lugar, em termos de produção cientifica no mundo. Está à frente da Suíça e outros grandes países. Isso significa que nós temos a capacidade em termos de recursos humanos, mais precisa de investimentos, principalmente da instalação de infraestrutura necessária para a produção de fármacos.

Eu já sugeri a diversos governos do Estado do Amapá, sugeri de criarmos uma indústria farmacêutica estatal. Essa indústria teria a   capacidade de produzir todos os medicamentos básicos da Relação Nacional de Medicamentos (Rename) e inclusive produzir alguns medicamento de altos custos e iria diminuir as despesas do estado com gastos de medicamentos em torno de 80%. Infelizmente, os governos mantém o interesse em comprar e manter esse status de dependência com outros estados e outros processos, como o Licitatório, em vez de produzir localmente. Falta gestão e entendimento em termos da valorização do Brasil, da Região e do nosso Estado tem em produz\ir medicamentos de alta eficácia.

Para finalizar, quero agradecer as perguntas, que parece que você é um jornalista especialista em Ciência. Parabéns e me coloco a disposição do Jornal.


 

Perfil Pessoal

 Jose Carlos Tavares Carvalho

CCCF - COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - CCCFARM

 

Descrição pessoal


Sou Macapaense, estudei todo ensino fundamental e médio em Macapá, em escolas publicas, e depois o curso superior em Belem.

Formação acadêmica/profissional (Onde obteve os títulos, atuação profissional, etc.)

Doutorado em Fármacos e Medicamentos (SP-Capital) pela Universidade de São Paulo em 1998. Realizou estágio de pós-doutoramento no IFP-Berlin-Alemanha, ex-Reitor da Universidade Federal do Amapá (período 2006-2014), Professor Titular da Universidade Federal do Amapá, membro titular da Academia Nacional de Farmácia, ocupando a cadeira no. 47, membro do Conselho Deliberativo da Farmacopéia Brasileira, foi Vice-Presidente da UNAMAZ (Associação das Universidades Amazônicas), membro da Câmara Técnica de Fitoterápicos da ANVISA - MS (CATEF), Coordenador do Comitê de Apoio a Políticas de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira.

Áreas de Interesse (áreas de interesse de ensino e pesquisa)

Atualmente participa de 5 projetos de pesquisa, sendo que coordena 4 destes. atua na área de farmácia, com ênfase em ensaios biológicos. em suas atividades profissionais interagiu com 391 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. em seu currículo lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: anti-inflammatory, anti-inflamatório, analgesic, analgésico, anti-inflamatório, anti-úlcera gástrica, anti-inflamatória, Casearia sylvestris, fitoterápicos e óleo essencial.

Currículo Lattes:

http://lattes.cnpq.br/4251174810000113

Formação Acadêmica

- GRADUAÇÃO

 Universidade Federal do Pará

- MESTRADO

 

Universidade de São Paulo

- DOUTORADO

 Universidade de São Paulo

- PÓS-DOUTORADO

 Institut Für Phytotherapie Berlin

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