PROMESSAS QUE NÃO PODERIAM SER ESQUECIDAS
O prefeito
Antônio Furlan (Cidadania), que assumiu o cargo de prefeito do município de
Macapá no primeiro dia de janeiro de 2021, apresentou como plano de governo em
uma lista de 45 projetos, em 10 programas que, mesmo considerando o baixo
alcance social e econômico, terá muitas dificuldades para executá-lo.
O novo
prefeito entra para a gestão municipal dentro dos limites de um orçamento anual
composto por três partes bem definidas e suficientemente dimensionadas -
fiscal, da seguridade social e das empresas públicas -, que é insuficiente para
atender às peculiaridades municipais, especialmente o pagamento dos servidores
do município.
Deste
orçamento precisa contar com a quota-parte para ser repassada à Câmara
Municipal de Macapá, bem como sempre estar disposto à convencer os vereadores
de que precisa de apoio do parlamento municipal para desenvolver qualquer
proposta que possa impactar na receita.
Além do que
entender que nem tudo o que está orçado se confirmará na execução fiscal o que
precisa de mãos fortes na condução da gestão econômico-administrativa do
município.
Alem disso
ainda tem a busca permanente por recursos que, no cenário atual, só poderá ser
considerado quando a Covid-19 estiver domada, pois, de outra forma, não terá
argumento para avançar noutros sentidos.
Das suas
promessas constam 45 projetos, a maioria deles dependendo da boa vontade e
comprometimento daqueles que detêm, organicamente, a capacidade de tomar as
iniciativas, inclusive no executivo estadual, como a proposta de criar 500
vagas de emprego, em várias áreas da administração municipal para serem
ocupadas por jovens universitários; ou definir 10 dias para abertura de
empresas, entre os outros 43 projetos.
Na área de
Direitos Humanos e sociais promete construir (e imagino colocar para funcionar)
restaurante popular na zona sul de Macapá; criar o programa “bolsa comida na
mesa” e implantar o projeto Armazém do Povo.
Na área de
habitação apenas um projeto esta previsto: entregar moradias populares,
apartamento ou casas, para a população que mora em área de risco. Se for apenas
‘entregar’ como está na proposta, precisa achar que vá fazer as casas ou
apartamentos. Nessa área não vala na expansão da cidade ou no planejamento de
definir essas áreas para ser entregue aos munícipes que chegam para morar em
Macapá.
E assim vão
outras promessas que chegam ao todo 45 projetos que não representam
continuidade ou manutenção daqueles existentes na cidade ou no interior.
Mais isso é
próprio daqueles que não tem a experiência na gestão pública, querem fazer
diferente daqueles que estão saindo e, quando têm a responsabilidade na sua
principal mesa de trabalho acabam procurando confundir a população ou
esquecendo o que, durante a campanha, prometeram.
O
importante, para o novo prefeito, é entender que Macapá é um município onde
está a Capital do Estado e que precisa dar atenção para a população do
interior, sempre relegada às migalhas da gestão.
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