SAÚDE EM FOCO
VACINAS E IMUNIDADE: NATURAL, ADQUIRIDA E INATA
Por Jarbas de Ataíde
O ideal nas pandemias seria a imunidade coletiva, que seria a vacinação de mais de 70 % da população para atingir grande massa de habitantes, evitando e prevenindo a doença por longo período. Precisamos de mais estudos comprovatórios e a disponibilidade das vacinas. Essa seria a imunidade natural passiva, desencadeada pelas vacinas e seus reforços, que foi tema de artigo anterior.
Assisti recente na internet um vídeo falando das vacinas naturais, os recursos do próprio organismo e os elementos disponíveis na natureza que estimulariam a nossa imunidade: o sol, ar, água, alimento, sono e o contato com a terra e recursos naturais (plantas). Venho falando dessas “vacinas” durante anos, descritas nos artigos publicados.
Essas vacinas vindas do meio ambiente e do próprio corpo, agiriam na imunidade inata, estimulando os mecanismos de defesa internos contra os germes invasores (vírus, bactérias, fungos, células cancerígenas e toxinas). A imunidade natural, gerada pela vacina, seria, também, adquirida e passiva, pois estimula a produção de substâncias (anticorpos) para defender o corpo contra os agentes estranhos.
A imunidade inata é formada por células sanguíneas e teciduais (macrófagos), células natural-killer ( NK), neutrófilos e fatores humorais ( complemento, proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas). Ela já nasce com o indivíduo, sem necessidade de introdução de substancias estanhas no organismo. Não muda de intensidade e não é específica.
A adquirida seria formada por células especializadas, linfócitos T, B e NT/T ou apresentadoras de antígenos (APCs), anticorpos, citocinas e quimiocinas, desencadeando resposta específica após exposição e aumentando a intensidade diante do contato com o agente. A vacina da Covid-19 provoca esse tipo de reação, específica contra o vírus SarCov2.
A doença ocorre, com sintomas e inflamação em diversos órgãos, quando a imunidade inata não é capaz de combater os germes. Aí o organismo lança mão da imunidade adquirida, ajudada pelos medicamentos, como antibióticos, corticoides, anticoagulantes, antinflamatórios, antivirais, vitaminas e sais minerais. Estes, no caso da Covid-19, devem ser introduzidos precocemente para reduzir complicações.
Na imunidade inata está incluída a hereditariedade, a força espiritual dos antepassados e o condicionamento físico. Para fortalecer essas defesas naturais e intrínsecas, precisamos nos apoderar dos fatores e vacinas naturais, através do apoio aos órgãos e sistemas orgânicos.
Nessa busca incessante por saúde e qualidade de vida, precisamos nos armar o máximo possível com aquilo que temos a nosso dispor na natureza. Esses elementos, utilizados pelas Terapias e Medicinais Tradicionais, são: o sol, o ar, a água, a terra, o contato com a natureza (plantas), exercício e outros elementos.
O sol estimula a produção de um dos maiores estimuladores da imunidade, a vitamina D, que se forma na pele ao contato com os raios solares. O órgão de maior comprometimento pela covid-19, os pulmões, precisam de bastante ar puro (O2), para sua oxigenação. Mas para isso precisamos de uma atmosfera sem poluentes e de uma boa respiração.
Para excretar germes e toxinas precisamos que os órgãos excretores tenham a quantidade de água pura e alcalina (ingerir 2l/dia), para poder dissolver e filtrar os rins, o fígado, o baço, o intestino e as glândulas.
No contato com a terra (solo, minerais e oligoelementos) ou indiretamente, através das plantas, teremos as substâncias que vão estimular nossa imunidade inata ativa. A principal maneira é através da alimentação, que fornece os nutrientes e elementos essenciais para reconstruir e nutrir as células e tecidos. Isso nos dará apoio digestivo, hepático, circulatório, intestinal e imunológico.
Precisamos da vacina artificial, da imunidade adquirida, para alcançar a imunidade coletiva. Mas enquanto não temos, o que vale é a prevenção. Jarbas Ataíde. 25.01.2021. (Fonte: www.scielo.br . WM Cruvinel, 2010)
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