Congresso derruba veto e mantém indenização a profissionais da saúde vítimas de covid-19
O veto deve ser
derrubado também pelo Senado em seguida e promulgado em 48 horas, quando já
passará a valer.
A Câmara dos Deputados derrubou nesta quarta-feira (17) o veto do presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei 1826/2020, que prevê que o Governo Federal pague uma indenização especial aos profissionais da saúde e de auxiliares hospitalares que exercem serviços essenciais e que morrerem em função da pandemia de covid-19.
A derrubada do veto foi confirmada pelo Senado em seguida e
a lei deve ser promulgada em 48 horas, quando já passará a valer. O PL prevê
indenização financeira de R$ 50 mil aos dependentes legais e, na ausência de
dependentes, aos herdeiros.
Dependentes menores de 24 anos receberão também um
adicional de R$ 10 mil para cada ano que faltar para completar a idade máxima.
Recebem a indenização também os profissionais que ficarem permanentemente
incapacitados pelo trabalho por causa da covid-19.
O texto define como profissões da Saúde as profissões de
nível superior reconhecidas pelo Conselho Nacional de Saúde e pelo Conselho
Nacional de Assistência Social; aquelas de nível técnico e auxiliar vinculadas
à saúde; os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate a endemias.
A proposta reconhece também como atividades auxiliares
aquelas que auxiliam presencialmente nos estabelecimentos de saúde, como
serviço de copa, lavanderia, limpeza, segurança, motorista de ambulância,
administrativo, dentre outros.
Contempla também assistentes sociais, biólogos, educadores
físicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos,
médicos veterinários, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas
ocupacionais.
O projeto é de autoria dos deputados Fernanda Melchionna
(Psol-RS) e Reginaldo Lopes (PT-MG). O texto foi elaborado com o movimento
#MaisDoQuePalmas, articulado pelo ator Gregório Duvivier, pela organização
Nossas e movimentos sociais.
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