Orgulho de ser Amapá - 78 anos de história
A professora, pesquisadora e social media, Rita Goebel será homenageada com a medalha da Academia dos Notáveis Edificadores do Amapá
A professora, pesquisadora e social media, Rita Goebel será homenageada com a medalha da Academia dos Notáveis Edificadores do Amapá, no dia 13 de setembro, na Assembleia Legislativa.
O evento faz parte da campanha Orgulho de ser Amapá - 78 anos de história, idealizada pelo mandato do senador Randolfe Rodrigues, com o apoio da Assembleia Legislativa, Prefeitura de Macapá, Tribunal de Justiça do Amapá, Memorial Amapá e Academia dos Notáveis Edificadores do Amapá.
Conheça um pouco da história da nossa Notável Rita Goebel.
MARIA RITA MORAES GOEBEL
Patrono: Carlos da Silva Teixeira
“Eu moro nos Estados Unidos, no Texas há vinte e cinco anos. Através das pesquisas e postagens em nossa página do Memorial no Facebook eu me conecto com a história e as memorias da minha terra. É como se eu ainda estivesse morando aí em Macapá”.
Maria Rita Moraes Goebel nasceu em Macapá, em 22 de abril de 1958.
É casada desde 1993 com o Engenheiro de Geofísica, Thomas Goebel com quem têm dois filhos: Ana Clara Goebel, nascida em Macapá e Sean Goebel nascido no Colorado, nos Estados Unidos.
Rita iniciou o ensino fundamental na Escola Barão do Rio Branco. Em 1978 concluiu o curso Técnico em Secretariado pelo Colégio Comercial do Amapá.
Aos dezesseis anos de idade trabalhou como vendedora na Loja Imperatriz, dos pioneiros Jacira e Luiz Pinho.
Após concluir o curso de Secretariado foi trabalhar na concessionária Automac, revendedora da Volkswagen, de propriedade de Leopoldo Teixeira e filhos. Trabalhou durante três anos como assistente administrativa de Carlos Teixeira. Para dar continuidade aos estudos, mudou-se para Fortaleza em 1981. Naquela época não havia ensino superior em Macapá.
Com uma carta de recomendação de Leopoldo Teixeira, Rita foi trabalhar na Loja Cimaipinto, concessionária Chevrolet em Fortaleza. Após três anos recebeu uma oferta de emprego na CONSUL (hoje Whirlpool), fabricante multinacional de refrigeradores, onde trabalhou durante sete anos. Em 1994, Rita e seu marido mudaram-se para os Estados Unidos, no Colorado, onde morava a família do marido.
Com um básico domínio do inglês, aprendido em quatro meses de aulas intensivas, ela conseguiu seu primeiro emprego no Colorado. Depois um período desempregada, ficava em casa para cuidando dos filhos. Há sete anos, Rita voltou a trabalhar como alfabetizadora em uma escola particular.
Em 2015, Rita recebeu o convite de Carlos Teixeira para se tornar membro do Instituto Memorial do Amapá, e foi isso que despertou sua paixão pela trajetória dos pioneiros, pela preservação da história e da memória amapaenses. Nessa época, Walter Junior do Carmo, presidente do Memorial a convidou para integrar a diretoria pra cuidar das redes sociais do Instituto. De sua casa nos Estados Unidos, Rita passa grande parte do tempo compondo e desenvolvendo a página do Memorial no Facebook, que ela chama de Facememorial.
“Eu acordo, a primeira coisa que eu faço é correr para página do Memorial e a é também última coisa que eu faço antes de dormir é trabalhar no Facememorial. É uma honra muito grande pra eu poder contribuir com a difusão da história e da cultura do Amapá, através das nossas redes sociais”, diz Rita emocionada.
As postagens sobre as memórias amapaenses têm atraído cada vez mais seguidores. Hoje o Memorial do Amapá cresceu e possui quase 12 mil membros.
“Vivo todos os dias a saga dos nossos pioneiros, dos nossos patrimônios, divido e coleto conhecimentos com tantos amigos, de juventude, de infância que vivem comigo e ajudam a construir a história dessa terra que tanto amo”, conclui a pesquisadora da redes sociais do Instituto Memorial Amapá.
PROFESSORA, PESQUISADORA E SOCIAL MEDIA, MARIA RITA MORAES GOEBEL, por esses feitos, é justamente homenageada com a Medalha da Academia dos Notáveis Edificadores do Amapá.
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