Decreto que reduz base de cálculo do ICMS do querosene e da gasolina de aviação é apresentado as operadoras de transportes aéreos
A presidente da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa
do Estado do Amapá, deputada Edna Auzier (PSD), apresentou as operadoras de
viação a vigência do Decreto nº 3.967, de 9 de outubro de 2017, que reduz a
base de cálculo do querosene de aviação (QAV) e gasolina de aviação (GAV),
comercializada no estado, de forma que a carga tributária resulte em percentual
igual ou superior a 3% do valor da operação.
O documento apresentado durante o Festuris, realizado no
início deste mês em Gramado, no Rio Grande do Sul, era o incentivo cobrado
pelas operadoras para rever o quantitativo de voos diários para o Amapá e
também a malha aérea, que resultou no aumento do valor das passagens,
principalmente para a capital paraense.
Segundo a presidente da comissão, a discussão teve início na
Expo Abav e Collab, realizada em Fortaleza, em outubro, onde reuniu com
empresários e operadoras. “O encontro foi produtivo; as operadoras se mostraram
bem interessadas em rever a quantidade de voos para o estado, mas condicionaram
a proposta a partir de um incentivo do governo o qual foi garantido a
existência do Decreto que confirma a redução da alíquota do ICMS”, contou a
deputada. “Eles ainda não tinham o conhecimento do documento”, complementou.
Segundo a deputada, a redução da alíquota do ICMS a empresas
de transportes aéreos está condicionada a contraprestação que estas mantenham
ou aumentem a oferta de voos para passageiros que embarquem ou desembarquem no
Amapá.
Para ter acesso ao benefício, as empresas deverão atender,
além das regras e das condições estabelecidas na legislação tributária interna,
os seguintes requisitos: possuir inscrição no Cadastro de Contribuintes; estar
em situação regular com as suas obrigações tributárias; possuir contrato de
concessão de serviços de transporte aéreo público regular de passageiros ou
cargas, emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), contendo o plano
de linhas aéreas a serem operadas; possuir ETA emitido pela Anac e possuir
autorização de voo aprovada pela Anac (HORTAN).
“Isso demonstra o interesse do governador para que as
empresas possam ofertar mais voos e ao mesmo tempo compreende a necessidade em
aquecer a economia do nosso estado, em gerar mais emprego e oportunizar as
agências de viagens, que precisam muito desse retorno do governo, pós pandemia,
e da nossa ação política”, disse a presidente da comissão, deputada Edna
Auzier.
Selo Verde
A presidente da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa
do Estado do Amapá, deputada Edna Auzier esclareceu que além do incentivo do
ICMS, está sendo debatido a questão do selo verde, que é uma certificação que
destaca a responsabilidade ambiental das empresas em executar suas atividades
com o menor impacto ambiental possível e serve para dar conhecimento ao público
mediante um determinado logotipo que o empreendimento adota as melhores
técnicas construtivas para o meio ambiente e para a redução do consumo dos
recursos naturais.
“É um ponto que precisa ser dialogo e debatido da melhor
maneira para que isso não possa dificultar a oferta de mais voos para o estado.
Vamos, agora, reunir com eles (empresários), governador, representante da Abav
Amapá, e não tenho dúvida que iremos conseguir chegar a um consenso e trazer
essas empresas para cá para e com isso ter mais voos, possibilitando as
agências vender mais e ao mesmo tempo permitir que a população possa viajar
mais”, destacou a legisladora.
Texto e fotos: Emerson Renon
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