MP-AP promove curso de Formação em Práticas Restaurativas para policiais militares, em Santana
Na segunda-feira (15), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) da Promotoria de Justiça de Santana, iniciou o curso de Práticas de Justiça Restaurativa para a Polícia Militar do Amapá (PM/AP). O objetivo é compartilhar ferramentas da Justiça Restaurativa que possam auxiliar os policiais na gestão de conflitos, bem como capacitá-los como facilitadores de círculos Restaurativos e multiplicadores nos Batalhões da corporação. A disseminação da cultura da paz é o principal propósito da qualificação.
O treinamento ocorre no auditório do 4ª Batalhão da PM/AP, em Santana, e conta com parceria do Comando da Corporação e do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), por meio de cooperação firmada com o MP-AP. Na ocasião, a coordenadora do NMCPR de Santana, promotora de Justiça Silvia Canela, representou a procuradora de Justiça do MP-AP, Ivana Cei. A titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Santana, a juíza Carline Nunes também esteve presente em nome do Tjap.
A qualificação dos policiais militares tem por finalidade compartilhar ferramentas que ajudarão a promover a cultura da paz, a resolução e a prevenção de conflitos no cotidiano dos agentes de segurança. O curso, ministrado de 14h às 18h, segue até a próxima sexta-feira (19), com carga horária de 40h, sendo 20h de aulas presenciais e o mesmo número de forma on-line, pela plataforma EDUC- (plataforma de ambiente de ensino a distância do MP-AP). O segundo momento do treinamento ocorrerá de 17 a 21 de outubro deste ano, no mesmo local e horário, com um curso de aprofundamento ministrado pelas juízas Janine Soares de Matos Ferraz, do Tribunal de Justiça da Bahia e Viviane de Freitas Pereira, juíza de Direito, Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul.
O corregedor-geral da PM/AP, coronel Elvis de Azevedo, representou a comandante da PM/AP, coronel Heliane Braga, e ressaltou que a capacitação auxiliará a corporação a resolver conflitos de forma humanizada. O comandante do 4° BPM, tenente-coronel Rafael Freire agradeceu a promotora de Justiça Silvia Canela e a juíza Carline Nunes pela disponibilidade em levar o conhecimento da Justiça restaurativa ao Batalhão.
“Tenho certeza que ao final do curso o resultado será de surpresa e satisfação por participar, e pela oportunidade de adquirir os conhecimento que serão ministrados pelo Ministério Público e pela Justiça estadual”, frisou o comandante do 4° BPM.
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