Accountability! Tomara que essa onda pegue
Por Adrimauro Gemaque
Accountability é uma
expressão inserida recente no vocabulário político brasileiro. De origem
inglesa, é associada frequentemente à transparência, à prestação de contas e à
responsabilização, e estabelecendo que os membros de um órgão administrativo ou
representativo prestem contas a instâncias controladoras ou a seus
representados.
Para VIEIRA (2005),
accountability é, portanto, um termo utilizado em referência às políticas
públicas. Para outros autores, vincula-se à idéia de governança e de controle
social sobre o Estado. Significa que quem desempenha funções de importância na
sociedade deve regularmente explicar o que faz, como faz, por que faz, o que
irá fazer e quanto tudo isso custará.
Não se trata,
portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos, mas de uma
autoavaliação da obra feita, de possibilitar conhecer o que se conseguiu e de
justificar aquilo em que falhou. A obrigação de prestar contas, nesse sentido
amplo, é tanto maior quanto é a função pública, ou seja, quando se trata do
desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes. É um conceito da
esfera ética com significados variados.
Na administração,
accountability é considerado um aspecto central da governança, tanto na esfera
pública como na privada, como a controladoria ou contabilidade de custos.
Em papéis de
liderança, accountability é a confirmação de recepção e suposição de
responsabilidade para ações, produtos, decisões e políticas, incluindo a
administração, governo e implementação, dentro do alcance do papel ou posição
de emprego, devendo-se incluir a obrigação de informar, explicar e ser objeto
de resposta, resultando em conseqüências positivas.
Como sabemos, a
Administração Pública deve se pautar pelos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (famosa sigla (Limpe), que
estão consignados no Artigo 37 da nossa Constituição Federal. Entretanto, ainda
muitas pessoas desconhecem o termo accountability. Como podemos ver, não basta
dar publicidade aos fatos ou proferir decisões. Tem que ser permitida a análise
para avaliação dos resultados. Accountabillity nos leva à reflexão de que as
autoridades públicas devem assumir a responsabilidade por fazer ou não fazer
algo).
Então, vamos tratar aqui accountability como responsabilização. Temos vários exemplos na vida nacional e aqui no Amapá. Nesse contexto, a moralidade, um dos princípios da administração pública, é explicitamente atacada. Isso porque, vai de encontro à conformidade com o que está assegurada na nossa Constituição Federal. O dever à obediência e moral pública, os bons costumes e o senso comum de honestidade. A conduta do agente público deve ser dirigida para a consecução do bem comum, observando todos os dispositivos legais que regem a Administração Pública.
Frente a ações como
essa devemos demonstrar nossa indignação. Não podemos concordar com as velhas
práticas políticas nos dias atuais. A bem da verdade, sempre está surgindo um
político bonzinho que vira governante, e que na verdade é um lobo na pele de
cordeiro. Manipula as pessoas de bem, trata a população com desrespeito e ainda
fica aborrecido quando questionado pelas suas ações ou omissões. Vamos acordar e dar um basta nos mandatos de políticos que se valem desses métodos agora em 2022 ano de Eleições Gerais.
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