sexta-feira, 29 de julho de 2011

Artigo

“I said no, no, no!”
Tradução: Eu disse não, não, não!

Aline Colares
Acadêmica em LETRAS/UNIFAP

Somos humanos, feitos de carne e osso. Logo, não somos deuses, temos medos, fraquezas, angústias e ansiedades. Por esse motivo, conhecendo-nos como ninguém, o Soberano Deus assim diz na Sua Palavra: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30). Trata-se de um convite não somente feito a mim, mas a você, ao seu irmão, vizinho, àquele conhecido lá na Argentina, aos mendigos da praça. Dessa forma, como sempre digo, o Senhor nos criou para que viéssemos a glorificá-Lo e honrar o Seu nome. Este é um dever de todos. Portanto, os da “high society”, que aparentam ter tudo para serem felizes, não ficam de fora. Amy Winehouse não ficava de fora.
Neste último fim de semana, o mundo soube, com pesar, da morte da jovem cantora inglesa Amy Winehouse. Talento reconhecido, fama, dinheiro, oportunidades. O que aconteceu, Amy? O seu comportamento extravagante e o consumo abusivo de álcool e drogas podem ter sido a causa de um caráter mal formado e, conseqüentemente, problemas emocionais e psicológicos. “Adolescência rebelde”? “Relacionamentos problemáticos”? “Vazio interior”? Estes são os motivos que a mídia pelo mundo afora relata. Posso estar enganada, mas acerca da experiência religiosa ou espiritual de Amy nada se é dito. Ao que parece, faltou Deus, faltaram os valores cristãos.
Amy Winehouse não é a única a enfrentar e ser alvo de tantas críticas e escândalos, mas ela é um caso que assemelha-se a maioria dos jovens atuais. Insatisfação, perda do gosto de viver e rebeldia são comportamentos que mais vemos. Procuram em tudo achar uma paz, mas não a encontram e isso por procurarem em lugares errados como no trabalho, em festas, sexo, álcool e nas drogas. Estes encontram-se com seus corações e mentes obstinados ao chamado de Cristo e assim como Amy, dizem “no, no, no!” à consolação e paz que só Ele pode nos oferecer verdadeiramente.
Parece que riqueza não é tudo, ter fama e prestígio e ser uma grande celebridade não bastam para ter uma completa felicidade. E isso é só olhar para milhares de jovens artistas que são marcados por tumultos, divórcios e suicídios. O desespero bate na porta de muitos que se dizem fortes e autossuficientes e sem a compreensão da dependência que têm de Deus, acabam desperdiçando suas vidas. Lamentável...
Não poderia deixar de comentar quanto à idolatria que surge quando famosos morrem, tornando-se santos e ícones. Michael Jackson, nos anos que antecederam a sua morte, só era lembrado por acusações de pedofilia e problemas financeiros, e depois que morreu tornou-se um exemplo. Com Amy também não está sendo diferente.
São tantas as escolhas que muitos fazem no intuito de encontrar a felicidade, de satisfazerem o seu eu, mas nenhum caminho é o certo comparado a Jesus Cristo que é o caminho, a verdade e a vida (João 14: 6). Fica claro que nenhuma riqueza deste mundo pode trazer a felicidade plena que temos em saber que somos salvos por Cristo Jesus e por Ele somos renovados, e que um dia... Um dia... Ele virá para buscar os Seus filhos e a partir daí, será uma vida eterna de inteiro deleite Nele. Não diga “não” a Cristo, diga “sim” e deixe-O ser Senhor de sua vida.
Para finalizar, transcrevo uma parte do comentário do pastor Presbiteriano Augustus Nicodemus no seu blog sobre a morte de Amy Winehouse e de todas as outras celebridades que se autodestruíram, tendo em mãos “tudo” àquilo que aparentemente poderia fazê-las demasiadamente satisfeitas com a vida: “[...] parece ter faltado algo, alguma coisa que não podia ser comprada por dinheiro e nem substituída pela fama. Será que não se trata daquilo que os cristãos vêm dizendo há séculos, que o ser humano foi feito para a glória de Deus e que a sua alma não encontrará paz até que se satisfaça nEle?”

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