Todos se lembram quando o Governador Camilo Capiberibe, ainda em campanha, após o anuncio de cada compromisso político, em voz solene, dizia: “ - dinheiro tem, falta gestão”. O bordão, reconheça-se, era forte e sedutor e, ainda, de expressivo conteúdo midiático. Talvez só tenha rivalizado com a frase várias vezes repetidas pelo prefeito Roberto Góes que, em campanha, dizia: “ - a Prefeitura é uma grande prestadora de serviço”. Com o entusiasmo do bordão vencedor, os eleitores ficaram à espera de um grande governo, afinal, se o recurso não é problema as ações governamentais certamente seriam implementadas com facilidade.
O medo dos eleitores derrotados era que Camilo comprovasse a assertiva e desmoralizasse seus opositores políticos, revelando que as políticas públicas não eram implementadas por pura má vontade dos governantes de plantão. Receavam, também, que Camilo comprovasse que a ausência de investimentos em determinados setores tinha como causa eficiente a corrupção desenfreada, tantas vezes denunciada por Camilo ainda nas vestes parlamentares. Seria duro para os derrotados assistir seus líderes ficarem nus.
Ocorre que os lideres derrotados não tinham esse receio, pois acreditavam que tinham feito o possível para melhorar a qualidade de vida dos amapaenses com a crença de que os recursos públicos eram escassos para seus propósitos. Estava estabelecido o conflito diante das teses antagônicas. Ao assumir o governo Camilo Capiberibe logo anunciou uma crise financeira e instalou um gabinete somente para cuidar da “herança maldita”. O tal GGC (gabinete de gerenciamento da crise).
Camilo tem razão. Dinheiro tem, falta é gestão. Eis aí o grande acerto de Camilo. E o bordão vencedor jamais há de ser dito no passado pela atualidade que ostenta. E a comprovação é fácil, basta manipular os números da arrecadação. Durante o primeiro semestre de governo a receita arrecadou o suficiente para não tornar nulo o silogismo de Camilo. De fato o que falta é gestão.
Ocorre que a gestão pública não vive de improviso e nem de achincalhe ao passado. É preciso ter um programa de governo que converta em realidade o projeto de Estado que passa no cocuruto dos governantes. Camilo Capiberibe trafega na pista dos que acham que gestão pública é auditar o passado e viajar no futuro. A gestão pública é contemporânea ao seu exercício e por isso vive e transpira realidade. É tempo de pouco discurso e muita ação. Nada da para manipular o amanhã ou tentar segurar o porvir. É conviver com o agora.
Essa lição Camilo não aprendeu na sua rasa trajetória política. Foi parido na oposição onde a excelência reside em enxergar a celulite na miss, ou seja, enxergar o que o adversário tem de pior mesmo quando ostente algum brilho. A ideologia lhe impôs que o adversário não tem mérito e que o discurso vale mais que qualquer ação. Assim faz da gestão um exercício de militância política e isso é mal. Aliás, muito mal como diz um escatófilo amapaense que frauda carnaval e vive fazendo piadas sem graça como um bobo da corte.
A atualidade do bordão político de Camilo impõe reflexão. A falta de gestão é refletida nas ações governamentais que não decolam. As únicas mudanças feitas até agora foram as de secretários. A Secretária de Educação vazou sem dizer qual o projeto que trazia para a educação do Estado. Limitou-se a um embate suburbano com os professores que cheirou a assédio moral. O Secretário de Saúde arribou afirmando que não aguentara a pressão. Não se sabe qual pressão. Também não se dignou a trocar com esmero o bandete das feridas da saúde. O Secretário de Meio Ambiente saiu pela direita por supostas práticas não republicanas sem desinfetar o ambiente hostil. Por último, o Secretário da Fazenda debandou, mas afirmando, em tom solene, que dinheiro tem. Só faltou dizer o resto...mas essa eu completo: falta gestão. Camilo tem razão, muita razão!
RABISCOS
E o exame de ordem provou o óbvio. Há faculdades que precisam fechar. Todo aluno é produto de sua instituição. E o lobato e o Senador Gilvan (ainda é senador?) são contra o exame. Tem é que ser contra as faculdades, meus caros!////Acabou o semestre e nem pimbas de computadores para os amados mestres. Dinheiro tem..////O escatófilo que frauda carnaval e torce pelo Ypiranga (não merece) saiu de fininho do Glicério Marques domingo. O raio não cai duas vezes no mesmo lugar, fanfarrão.////Tem dois engenheiros florestais em Macapá que nunca assinaram um projeto. Não deveria o CREA cassar o registro desses profissionais por ócio extremado? Penso que sim!////A quadra junina espatifada acabou. Salve a “ré” da cultura. Isso que é caranguejada de segunda. Que tal um açaí para arrematar, “vida boa”?////A Dan-Herbet, a maior fabricante de buraco retinho, bonitinho do mundo, continua agindo. É cada buraco. Prefeito mande essa turma dormir!!! Mas dormir muito, como diz o escatófago que frauda carnaval e vive dizendo que é engenheiro.////Estou no twitter. Ô lugarzinho para se escrever besteira e usinar fofocas, meu. Como diz o Luiz Melo: “Não dá para aguentar essa chatice!”.Puts, meu!!!////Professora Dalva, ex-inimiga jurada do PSB, vai mandando bem no planalto, demonstrando que sabe saltar obstáculos. Tem bom trânsito. Também tuita, e bem. ///Janete Capiberibe assume na Câmara. Agora teremos força...!!!////Tem mesmo imprensa PINK no Estado, aquela que só bajula, julga-se elite (se acha) e lê dois dedos de almanaque Abril? Como diz o Caxias: Olha eu vou te falar?!!??////Prefeito Roberto comprou asfalto para perseguir com eficácia os buracos da cidade. Agora falta areia. Aí é moleza meu...////Delegado Paulo Cesar, um pouco fofo, trafega com os nomes dos componentes da trilogia da segurança pública. Só vi o nome do que fala muito...///Vou ao Rio de Janeiro concorrer no festival de samba-de-enredo do salgueiro. Eu e meu amigo Ademir do Cavaco. A sorte está lançada...////Carnaval Amapaense tem que evoluir na organização e marketing ou vira caranguejada de segunda como a quadra junina////Roberto Góes me pergunta aonde ando. No twitter meu chefe, bisbilhotando os fofoqueiros (bem feito para eles!). E como tem...////bye
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