Lembranças no passado
Ana Alves de Oliveira – Pedagoga
Tenho assistido através da televisão o anuncio do Ministério da Educação (MEC) sobre o Livro Didático, cada professor apresentando sua mensagem, destacando a importância na utilização do mesmo.
Esse assunto faz-me lembrar na época do ex-Território do Amapá, os encargos das atividades inerentes ao livro didático eram feitos pela COLTED – Coordenadoria do Livro Técnico e Didático sob as orientações do MEC.
Quantas colegas professores se envolviam com dedicação nesse trabalho, exercendo atividades ater de Professores braçais. Sem desmerecer o valor do trabalho dos demais colegas professores, faço a citação dos nomes de Sonia Henrique Barreto – in memória – e Eurico D’Almeida, atualmente sobrevivendo em cadeira de rodas.
A referencia desse trabalho demonstrava-se pela alegria, o prazer adentrando nas Escolas, proporcionando verdadeira festa para a criançada e professores.
O LIVRO DIDÁTICO DEVE SER UMA DAS RAZÕES DO CONTIDIANO ESCOLAR.
Sinto prazer ao lembrar-me de um trabalho, o qual seria um sonho se não fosse por razões diversas que o mesmo não foi concluído. Esse trabalho seria a elaboração da Série Didática da Amazônia, sob a orientação do Departamento de Ensino Fundamental/MEC cujo setor era dirigido na época pelo Professor Marcilio Veloso. A elaboração dos livros seria integralmente compartilhada entre representações de professores e técnicos que conviviam nas Unidades da Federação pertencentes a Região Amazônica . O objetivo principal seria focar a realidade de cada local, trazendo para o aluno textos com conteúdo de sua vivencia, com as considerações sobre seus hábitos, seus costumes, sua própria cultura.
Permitam-me os leitores do jornal o Tribuna Amapaense, pois citando a região Amazônica fez erguer na minha mente o tempo de ginásio no Colégio Gentil Bittencourt, em Belém (PA), a lembrança sobre as aulas de geografia, sob eloqüente explicações apresentadas pela mestra, Maria Anunciada Chaves, desenvolvendo com sabedoria, o estudo geográfico das regiões brasileiras, sobressaindo a exuberante AMAZÔNIA, aproveitando a beleza expressiva do slogan divulgado na época com bastante ênfase: Amazônia - Celeiro do Mundo -, conduzindo-nos à interpretação baseada na importância do reconhecimento do valor no sentido pátrio: “ A Amazônia como gigantesca região deve ser no presente e no futuro, a alavanca propulsora tão necessária ao progresso do Brasil”.
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