sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Artigo

Maconha é cultura?
“Maconha é cultura”, essa é uma das frases que muitos que são a favor da legalização da maconha empregam em seus discursos. Mas é muito fácil subir em qualquer que seja o palanque e dizer que é favor da maconha e o pior, dizer que o uso da maconha é cultural. Maconha é cultura?
Eu te respondo com outra pergunta, vivemos na Bolívia? Claro que não vivemos em um país que usa a maconha como uma espécie de ritual cultural, o único lugar que eu vi no Brasil que usa a “doce” erva como peça de um ritual, foram nas favelas e periferias. Onde eu moro, existe até um bordão, quando alguém solta um foguete assim do nada, alguns dizem, “Chegou a maconha”, o bordão se tornou uma espécie de brincadeira, mas na verdade é a mais pura realidade. No entanto se essa lei de legalização da maconha passar não terá mais isso, afinal, em cada canto da sua cidade terá um ex-traficante que se tornou micro empresário vendendo os mais diversos tipos de MACONHA (pasta, erva pura, o cigarrinho já pronto). Já imaginou você chegar à cantina de seu bairro para comprar qualquer coisa e inesperadamente chega um “mano” e diz ao balconista, “Me dá um maço de maconhas ao tio”, o comerciante retruca, “Você quer o de dez ou o de quinze?” Seria no mínimo estranho, ou quem sabe normal né? Pois no Brasil pode tudo, até fumar maconha na frente da sua bela vovózinha.
Tem muitos velhos babões (sabe quais são?) Brasil afora que pensa que a maconha não vai prejudicar ninguém, pois bem, a maconha é um tipo de droga que aciona um hormônio no cérebro chamado dopamina, hormônio que dá a sensação de prazer, mas o interessante é que a sensação prazerosa é por apenas alguns minutos. Então imagine a seguinte situação, um jovem que nunca usou maconha, decide experimentar a polêmica erva pela primeira vez e (infelizmente) acaba gostando, então ele tem aquela sensação de prazer por alguns minutos e quando acabam aqueles momentos viajantes, ele quer sentir de novo a dopamina viajar pelas suas veias, porém como não tem dinheiro para ir comprar LEGALMENTE a sua MACONHA, decide então pegar um “dindim” emprestado da mamãe (sem a mãe saber é claro) e vai comprar a sua morte. Mas vem a pergunta: E quando a mamãe não tiver o “dindim” para o filhinho comprar a sua dopamina em forma de matinho? Eu respondo, qualquer viciado o filhinho da mamãe irá procurar outras formas de conseguir o dinheiro. O filhinho trabalhará? (Você já viu algum dependente químico trabalhando?) O filhinho emprestará da vovó que o viu dando uma tragada na sua frente? (você já viu dependente químico emprestar o “dindim”? Eles roubam). O pior de tudo isso é quando os dependentes da erva do bem compram a verdinha fiado e depois não tem como pagar, aí eles literalmente ficam fumados.

Socialistas viraram capitalistas
O que me impressionou foram os grupos que se nomeiam com socialistas, eles são a favor da legalização. Segundo os socialistas e revolucionários, a maconha movimenta bilhões de dólares clandestinamente no Brasil e com a legalização todo esse dinheiro entrará para os cofres públicos. Ou seja, os socialistas viraram capitalistas natos, afinal, o capitalismo visa apenas o lucro, sem se importar com qualquer que seja. Ora bolas, seu filho viciado poderá ir à merda, mas não se preocupe, pois ele está servindo a nação brasileira sustentando os cofres públicos.
Nossa, me dá até nojo em saber que o meu filho estudará em uma escola na qual foi construída com o “dindim” de um filho que roubou sua mãe ou até a vovozinha para sustentar o seu vício.
Estou até imaginando a placa na obra da escola com a seguinte frase, “Essa é mais uma obra com o dinheiro de um maconheiro que perdeu a família”.
Não importa, a maconha é cultura...

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