sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cultura

Pororoca Cultural no Rio Macacoari


Promover entre os ribeirinhos do Amapá o prazer da leitura de forma lúdica e expor diversas manifestações artísticas, esse é um dos objetivos do projeto cultural. Com este objetivo, arte- educadores do Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania estarão entre os dias 25 de agosto e 2 de setembro realizando uma verdadeira Pororoca Cultural no Rio Macacoari .
Para essa mochilada pelas comunidades São Tomé, Igarapé dos Porcos, Foz do Rio Macacoari e Carmo do Macacoari, todas no município de Itaubal (AP), a turma da NossaCasa convidou o Coletivo Arteliteratura Caimbé, de Roraima (www.caimbe.blogspot.com ), representado pelo escritor Edgar Borges, que se encarregará de compartilhar um pouco da literatura roraimense com os ribeirinhos.
Edgar Borges traz ao Amapá as poesias da mostra de fotos e poemas “Curt@s histórias e poesias”, exibida em Palmares (PE),e Novo Lino (AL), e fará oficinas de criação literária. Também selecionou textos gravados de diversos autores para fazer uma mostra poética auditivos.
 Convidado pelo Coletivo Arteliteratura Caimbé, Jonas esteve em Roraima em maio deste ano para participar do projeto Caminhada Arteliteratura nas comunidades Boca da Mata e Sorocaima II. À época, a Caminhada ainda estava sendo feita com recursos da Bolsa Funarte de Circulação Literária. O compromisso com a Funarte encerrou mas o grupo decidiu que toda atividade fora de Boa Vista terá a rubrica Caminhada Arteliteratura.
Além disso, haverá muita poesia; incentivo à leitura dos gibis doados na campanha de arrecadação feita pela Nossa Casa (Confira neste link: http://t.co/o5yJgoD); contação de histórias pelos mestres das comunidades; artReciclagem; exibição de filmes educativos; oficina de criação literária; audição de poesias; brincadeiras com o Palhaço Ribeirinho; exercício de comunicação livre, Rádi@ Comunitári@ Móvel NossaCas@ Amazôni@, feita num megafone, própria para a realidade de nossas comunidades; exposição fotográfica; oficina de fotografia e rodas de conversa sobre editais do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura - MinC.
A realização desta Pororoca Cultural é um das atividades do projeto Mochileiro Tuxaua Cultura Viva - Do Oiapoque ao Chuí, idealizado pelo arte-educador Jonas Banhos, premiado pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania Cultural, com o Prêmio Tuxaua Cultura Viva 2010. Esta foi a única iniciativa do Amapá selecionada pelo Ministério da Cultura, que contemplou 44 projetos de outros estados neste prêmio. Para conhecer mais sobre o projeto, acesse o blog Mochileiro Tuxaua: http://mochileirotuxaua.blogspot.com/p/projeto-mochileiro-tuxaua-cultura-viva.html  
Nossa Casa
- O Movimento NossaCasa de Cultura e Cidadania nasceu em 2008, em Macapá(AP), com o objetivo de contribuir para a formação do novo cidadão. Seu foco principal é democratizar o acesso ao livro, à literatura e à leitura, sobretudo para as comunidades tradicionais/originárias da Amazônia, sejam elas ribeirinhas, de agricultores, extrativistas, quilombolas, assentados da reforma agrária, pescadores e/ou indígenas. O Movimento NossaCasa é formado por arte-educadora populares, voluntários, com origens na zona rural, que mochilam pelas comunidades montando equipamentos culturais (bibliotecas comunitárias, telecentro, cineclube, brinquedoteca) e realizando rodas de leitura utilizando-se de diversas artes para atrair novos e velhos leitores. Mantém em Macapá a primeira biblioteca comunitária 24h, desde março 2009. Já serviram de palco para suas intervenções: pontes, centros comunitários, casas de moradores, Igrejas, paradas de ônibus, praças públicas, Feiras de Livro, Escolas, Universidades, Encontros e Conferências de Cultura e Comunicação, localizadas nos Estados do Amapá, Pará, Roraima, Piauí, Ceará, Distrito Federal e Goiás. As atividades podem ser conferidas no blog http://barcadasletras.blogspot.com/
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Secult promove oficina de artesanato no Laguinho
A iniciativa faz parte das atividades que precedem as festividades em louvor a São Benedito e começaram na segunda-feira, 22. As oficinas são  de artesanato regional para a confecção de objetos sacros,e acontecem  na Escola Estadual São Benedito, é totalmente voltadas à comunidade do Bairro do Laguinho.
A iniciativa é resultado da parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), através da Escola de Artes R. Peixe, o Quilombo de Artes Tapuia e a Paróquia de São Benedito, como parte dos festejos ao santo que deu nome àquela Igreja.
Os 30 participantes (distribuídos em duas turmas) aprenderam a confeccionar estandartes com a imagem de São Benedito, decorados com pano de chita usado no Marabaixo e fitas coloridas, em menção às utilizadas no pagamento de promessas de fiéis. Enquanto a outra turma desenvolve habilidades para criar anjinhos, terços em miniatura, a imagem de São Benedito e outras peças sacras, com materiais naturais e papel reciclado.
As oficineiras são as artesãs do Quilombo de Artes Tapuia, Rosângela Nascimento Costa e Mara Adriana Gonçalves. Toda a produção desenvolvida pelos participantes será exposta e comercializada durante os festejos de São Benedito, na primeira semana de setembro. Este será o início de uma longa parceria entre a Secult e a Paróquia de São Benedito, que desenvolverá oficinas de artesanato durante todo o ano.

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Dia Mundial do Folclore

O folclore é o conjunto das tradições de um povo, expressas nas suas crenças, canções e costumes

Dia 22 de Agosto, o Dia Mundial do Folclore, escolhido em 1846 pelo arqueólogo inglês William John Thoms, que criou a palavra “folclore” e sugeriu a uma revista de Londres, na Inglaterra, que a usasse quando fosse falar dos cantos, histórias e costumes dos povos.


A comemoração da data tem como objetivo assegurar, no mundo, as mais amplas manifestações populares. Em inglês Folk significa “povo” e Lore,”estudo, saber, conhecimento”. O folclore é o conjunto das tradições e de um povo, expressas nas suas lendas, crenças, canções e costumes. Mas o folclore é bem mais do que isso, constituindo-se na riqueza cultural da humanidade.


É a soma da cultura material, dos costumes e tradições de um povo expressos de diversas maneiras (oralmente, por escrito ou encenados). É através do folclore que se estabelecem as relações de identidades regionais. No mundo, as tradições folclóricas reforçam os traços culturais de cada região.


O folclore é a ciência que se ocupa de pesquisar, cultivar e revelar as legítimas raízes culturais, aquelas que são mantidas pelo povo e passadas de mão em mão, de ouvido a ouvido, tornando-se, ao longo dos tempos, uma propriedade deste mesmo povo.

Todos os povos têm folclore. Conhecê-lo e estudá-lo significa contribuir para que se mantenha vivo e, consequentemente, através da sua preservação é possível perpetuar cada cultura. Muitas vezes é preciso estudar o folclore para verdadeiramente entender a história de um povo.

Através do folclore o homem expressa as suas fantasias, os seus medos, os melhores e piores desejos, de justiça e de vingança, às vezes apenas como forma de escapar àquilo que ele não consegue explicar. As histórias são diferentes, mas o imaginário dos povos já provou ser muito parecido. Contos folclóricos por exemplo são narrativas em prosa de ficção. As pessoas gostam deles por causa da fantasia. Em algumas culturas, eles trazem uma lição de moral.



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