Quando você vê, ainda no hospital, aquele serzinho que estava tão guardadinho na sua barriga e percebe o quanto e indefeso é, você o pega no colo e percebe que ali ele se sente confortável, você se impressiona como este pequeno se apega em você, parece que te conhece há séculos e você, ali, meio estranha, sem saber nem como pegar direito, tenta aconchegá-lo como se pudesse dizer: olha, não sei muito bem como fazer, mas, estou aqui.
Então te dá uma sensação de bem-estar tão grande quando você consegue retribuir isso amamentando, que você esquece da dor do parto, da dor dos cortes, dos mamilos, das costas e de tudo mais o que dói quando sai do parto.Pois, ele se acalma no seu peito, seus hormônios te ajudam dando a sensação de bem-estar.
Depois de mamar, ao sentir aquelas mãozinhas te segurando, as bochechas em seu peito e o semblante de paz daquele serzinho aí os hormônios ajudam novamente, dá vontade de protegê-lo e aí é a melhor sensação do mundo porque ele está feliz por se sentir alimentado e protegido ouvindo o batimento do seu coração (como na barriga) e você por poder proporcionar tudo isso à ele.
E é impressionante como essa relação de "alimentação" cria um vínculo fortíssimo entre você e o pequenino. Você percebe na troca de olhares. É algo realmente indescritível.
O aleitamento materno é, antes de tudo, um ato de amor. É muito importante para reforçar o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê e só traz benefícios para todos os envolvidos.
O leite materno é o único alimento que facilita o estabelecimento do vínculo afetivo mãe- filho. Proporciona uma alimentação adequada, pois possui os nutrientes em quantidade e qualidade balanceados para o crescimento e desenvolvimento da criança.
O ideal é que o bebé seja alimentado exclusivamente ao seio nos seis primeiros meses (evitando inclusive a água e certos chás). Mas a amamentação traz também grandes benefícios para os bebés depois dos seis meses! Segundo a Organização Mundial de Saúde os bebés deveriam ser amamentados, com complemento, no mínimo até ao 2º ano de vida.
Aparentemente um processo natural, a amamentação pode trazer muita dificuldade no início, principalmente, para as mães de primeira viagem. Por isso, é preciso que as mães sintam-se motivadas e acreditem que amamentar é a melhor opção.
Com esses cuidados, as chances de passar pela amamentação da maneira mais prazerosa possível serão ainda maiores. Afinal, o leite materno é o melhor alimento que a mãe pode oferecer para o filho, tem todos os nutrientes que ele precisa, é gratuito e já vem quentinho.
Mas, procure não dar ouvidos para a quantidade enorme de informações os pais de amigos, familiares e conhecidos recebem que, mesmo quando bem intencionadas, acabam atrapalhando. Se você está grávida, já deve saber do que estou falando.
O tamanho dos seios também não influencia a amamentação. O tamanho e a forma são dados pelo tecido gorduroso e o leite é produzido pelo tecido glandular, que é aproximadamente a mesma em todas as mulheres. O leite materno é completo e não existe "leite fraco" - todo leite materno é forte e bom. Não há com o que se preocupar. Isso significa que até os seis meses o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite) e, depois, a amamentação deverá ser complementada, conforme orientação do pediatra.
Mesmo a mãe que trabalha fora pode continuar oferecendo o seu leite como alimento à sua criança, basta que o esgote e armazene. A amamentação no seio é uma das experiências mais gratificantes para a imensa maioria das mulheres e devemos fazer todas as tentativas para que ela seja mantida durante o máximo de tempo possível. Muitas crianças "largam o peito" bem antes disso por vontade própria. O importante é manter o aleitamento por mais de seis meses porque o leite materno, além de nutrir, funciona como uma verdadeira vacina, transmitindo os anticorpos da mãe e protegendo o seu bebê de muitas doenças. Crianças que mamam no peito têm menos risco de sofrer de diversas doenças durante toda a vida.
Mas, não é só o bebê que é beneficiado. A amamentação ajuda a mamãe a perder o peso mais rapidamente após o parto, já que o gasto calórico nesta atividade é muito grande, e ajuda o útero a recuperar o tamanho normal, além de reduzir o risco de câncer de mama.
Procure bons profissionais para orientá-la com o conhecimento correto desde a preparação do seio ainda na gravidez até a melhor posição para amamentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário