Começou a política ou a politicagem
Na semana que finda o cidadão foi surpreendido com o desentendimento político e administrativo envolvendo o prefeito Antonio Nogueira e José Matias, vice-prefeito. Razão que redundou na demissão do vice do cargo de secretário de saúde. O imbróglio foi desaguar na Câmara de Vereadores de Santana, onde uma tumultuada sessão decidiu por afastar o prefeito por noventa dias do cargo.
Pode ou não tomar essa medida a edilidade santanense? O entendimento jurídico prevalente e pacificado pelo Tribunal Superior Eleitoral é que afastar do cargo é prerrogativa do judiciário, ao legislativo cabe a medida definitiva. A cassação. Então instalou-se a Comissão Processante e o mar de denúncia começa sair do corpo putrefado do moribundo município de Santana, aliás palco de uma péssima gestão.
Com o prefeito Nogueira a frente do município já se vai quase oito anos e só agora a Câmara criou vergonha na cara e resolveu cumprir com sua obrigação constitucional que é zelar pelo dinheiro público. Só o cidadão colocar a bico de pena o tanto de dinheiro que Nogueira é acusado de desviar, a decisão é tardia e de pouco efeito. A experiência mostra que Nogueira, é, o que vulgarmente o povaréu chama, de Jiju ensaboado. Então a pergunta é: Robson Rocha, Matias e quetais lograram êxito na empreitada? Aguardem, ainda tem muita água pra rolar embaixo dessa ponte.
O fato leitores é que a população santanense observa perplexa mais um contenta lamentável e improdutiva pelo poder de Santana. Só quem não ganha nada com isso é o povo, este sim que deveria impitimar de vereador a prefeito, mas...
Isso acontece quando o governador Camilo assina convênio para repassar R$ 10 milhões para o município. Claro que tem um fator importante nisso tudo, a eleição de 2012. Será que estão de olho nos míseros R$ 10 milhões que Macapá, com 68% da população do Estado, jamais vai receber do Estado?
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