Com o samba-enredo “Espelho, espelho, meu...” a
verde e rosa da favela vem para 2012 com tudo em busca do seu décimo titulo de
campeã do grupo especial do carnaval amapaense.
O samba composto por Nonato Soledade, Melque e
Mexicano vai trazer para a avenida “um pouco da história da beleza e mostrar
aos contempladores o que é realmente bonito, e cultuar que a beleza não está
nos lugares, ela está apenas nos olhos de quem vê”, palavras do Mestre Riba, o
comandante da bateria da Maracatu.
Mestre de Bateria
Segundo
ele “bateria ainda não afinou”, mais ele falou calmo, pois como o samba da
escola foi gravado na última terça-feira (20), e a partir da primeira semana de
janeiro na quadra da escola no bairro Santa Rita, tamborins e repiques vão ser
harmonizar com a melodia, “o samba para 2012 seria o mesmo desse ano que não
houve desfile, mas a diretoria resolveu deveria se dar uma nova roupagem ao
samba, e uma pequena alteração foi feita, mais a idéia original o título do
samba foram mantidos.
Rainha da Bateria
Pelo
terceiro ano, a beleza à frente da bateria da Maracatu é a musa Nauva Alencar.
Para ela estar como rainha da bateria é muito gratificante, pois para ela “além
do conjunto do carnaval ser uma ópera popular, eu fico lisonjeada por estar
ocupando o cargo que eu sempre almejei por ser a minha escola de coração, eu
sou da favela mesmo! e não tenho problema nenhum em dizer, nasci no berço da
escola lá na Presidente Vargas, e minha história da minha família se reflete
toda na Maracatu da Favela. Começou com a minha mãe Jacira Alencar, a Baiana,
uma das pioneiras da agremiação”, afirma Nauva.
Sobre o
enredo “Espelho, espelho, meu...” ela afirma que se identifica muito com ele,
pois para ela “uma rainha de bateria não é só beleza, tem que saber representar
muito bem, e não somente naqueles 90 minutos do desfile. Como o samba da escola
vai tentar passar ao apreciador do carnaval que a beleza não é somente o
exterior, eu já me preparo o ano todo, porque para uma rainha é preciso também
representar a escola fora da avenida, tem que saber falar, acompanhar o
dia-a-dia da preparação, saber se portar a frente da bateria e se identificar
com a história e as raízes da escola”, finaliza a rainha de bateria da Maracatu
da Favela, Nauva Alencar.
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