por Caroline Mesquita
Os partidos
políticos começam a se planejar visando às eleições municipais deste ano no
Amapá. O PDT, por exemplo, planeja lançar o maior número de candidatos a
prefeito e vereadores nos municípios. A informação foi confirmada pelo
presidente do diretório estadual do partido, o ex-governador Waldez Góes, em
conversa com o reportagem do Tribuna Amapaense, durante o Seminário de Formação Político-Partidário
2012, destinado à preparação dos dirigentes e pré-candidatos da legenda para a
disputa das próximas eleições municipais.
O pedetista disse
que a legenda está se organizando e pretende lançar candidatos a prefeito nos
16 municípios e uma quantidade grande de vereadores. “Depositamos muita
confiança na eleição de muitos vereadores e prefeitos, pois, numa eleição
futura queremos eleger um deputado federal”, falou Waldez.
Waldez Góes
informou que o PDT, com vista aos pleitos para vereadores e prefeitos, vem
conversando com lideranças de partidos como o PMDB, DEM, PTB, PT do B, PR e PP,
visando grandes alianças em todos os municípios do Amapá.
O ex-governador
ressaltou que nas conversas em nenhum momento o PSB aparece nos planos
eleitorais do PDT, considerando que a legenda governista é o contraponto, o
extremo do que o programa pedetista almeja para todo o estado.
O ex-governador
Waldez Góes foi questionado pela reportagem de como será esse programa do PDT, adaptado
a dois passos: o primeiro que é reeleger o prefeito Roberto Góes, e o segundo
que é sua volta ao executivo estadual. Ele foi enfático em dizer que a
prioridade não é para nenhum dos dois, e sim para a candidatura de alguém. “O
projeto é de poder no município. Assim é o Estado também. Em 2014, não é
prioridade minha candidatura, ou seja: para governador, senador, deputado
estadual, deputado federal, enfim... O projeto é do poder da oposição. Quem
pode representar. Quem vai ser o melhor nome.”, frisou.
O ex-governador
também ressaltou que: “Essa é uma discussão que deixaremos para frente, mas eu
estou comprometido com ela. Não estou comprometido com minha candidatura, e sim
com o projeto de oposição do estado. Isso significa abrir espaço com outras
forças que também fazem oposição. Não só receber apoio, mas dar apoio também”.
Reeleição em Macapá
Acima de tudo, o
prefeito Roberto Góes reafirma seu compromisso de trabalhar pelo município de
Macapá e pelo bem-estar do seu povo. Compromisso assumido na campanha
eleitoral, honrado nos dois primeiros anos de seu mandato, o qual agora estará
dando sequência.
“Temos até final do
ano para trabalhar e entregar as obras que estão em andamento. Logicamente nós
temos alguns projetos, como o Hospital Metropolitano, que nós estamos
entregando agora em Julho/ Agosto. As 600 casas populares serão entregues esse
ano. Todas as nossas obras que estão em andamento serão entregues no final do ano.
Independentemente de eleição e/ou reeleição. Estamos trabalhando focados na
área administrativa do município.” declarou Roberto Góes.
Outros nomes prefeituráveis
O prefeito Roberto
Góes declarou que além do seu nome, o PDT tem um número grande de pessoas com
condições de disputar a prefeitura de Macapá ou de qualquer município
amapaense. Como: Vereador Aldrim; a suplente de deputada Conceição Medeiros;
Deputada estadual Marília Góes, Deputado estadual Keka Cantuária.
“Temos vários
candidatos que têm condições de disputar eleição. O partido lança a
candidatura, independentemente de qualquer coisa. Hoje, eu estou respaldado
pelo partido para ser candidato também, e vamos trabalhar. Tudo que nós
discutimos com a população desde 2008, nós conseguimos colocar em prática 70%
do que foi falado, no mínimo”, ressalta Roberto.
O prefeito Roberto Góes ressalvou que um dos
empecilhos para a queda de produtividades das ações no município se deve ao novo
governo. “Estamos um ano sem receber nossos recursos, nosso ISS, o governo não
repassa. Não repassa o recurso que é constitucional para o programa saúde da
família. Nós temos um acordo que foi assinado entre o governo do estado,
governo federal e governo municipal. Hoje, o governo federal manda sua parte. O
município, além de pagar sua responsabilidade, acaba arcando também com a parte
do governo do estado”.
Segundo informações
da Assessoria de Comunicação do TRE-AP, a legenda do prefeito Roberto Góes tem
no Estado 10.468 filiados. Ainda segundo os números do TRE-AP, até o fim do
prazo para as filiações partidárias com vistas às eleições de 2012, a sigla que
mais se aproxima do PDT é a do PT, assinalando 8.468 filiados. O PSB, partido
do governador Camilo Capiberibe, está na quinta colocação – 5.878, perdendo não
só para PDT e PT, mas também para o PSDB com 7.432, e Democratas (DEM) que
possui 6.768 correligionários.
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