sábado, 14 de abril de 2012

CONSTRUÇÃO SEM TRANSPARÊNCIA NO SINDSEP


Em volta com denúncias de ter fraudado o processo eleitoral que o levou a conquistar mais um mandato a frente do SINDSEP, Doca nega informações para associado sobreconstruções da sede campestre da entidade avaliada em mais de 3 milhões de reais.


O SINDSEP (Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá) esta construindo no Distrito de Fazendinha uma sede campestre para o lazer de seus sindicalizados. Até ai tudo bem, se não fosse à resistência de seu presidente, Hedoelson Uchoa, o Doca, em negar informações sobre os gastos da obra. A sede vem sendo construída com o dinheiro da contribuição dos servidores públicos federais associados ao SINDSEP. Segundo informações, a primeira etapa da obra já concluída custou para os bolsos dos servidores o valor de 1 milhão e trezentos mil reais. A segunda etapa da construção esta avaliada em 2 milhões, perfazendo o valor total de 3 milhões e trezentos mil reais. O espaço dispõe de uma grande maloca com palco para show, camarim, área de jogos, duas piscinas, um campo de futebol, além de outras instalações que dizem respeito ao funcionamento da sede.

De acordo com servidores sindicalizados, depois das denúncias veiculadas pela imprensa sobre a fraude no processo eleitoral do SINDSEP, que foram levadas ao conhecimento do Ministério Público Estadual e Federal, aumentaram a desconfiança da classe que põem em xeque a gestão de Doca à frente da entidade. Para a categoria não merece confiança representantes que ficam burlando as leis para se favorecer.

Com base na desconfiança da classe sobre os gastos com o dinheiro do associado que está sendo aplicado na construção da sede campestre, o sindicalista Cláudio Miranda, que é associado ao SINDSEP e autor das denúncias de irregularidades, protocolou requerimento junto à diretoria  (veja fac-simile ao lado) pedindo informações sobre a obra. Ele esta solicitando cópia de documento que comprove a licitação da construção da referida sede campestre assim como da sede social, nome e razão social das empresas que executaram as obras, custo total da sede social e da sede campestre, além das prestações de contas das obras citadas.

Segundo Cláudio Miranda, pelo o estatuto do SINDSEP Doca tem o dever de prestar informações a qualquer associado que queira fiscalizar a gestão da diretoria, pois é dinheiro do mesmo que esta sendo investido na obra. Mas segundo ele, Doca vem se negando a fornecer as informações requeridas mesmo diante de reiterados pedidos.

De acordo com Cláudio Miranda, ao negar as informações solicitadas e não dar publicidade de seus atos como gestor dos recursos que administra da categoria, principalmente sobre a construção da sede campestre da entidade que envolve milhões de reais, Doca deixa margens a várias especulações da categoria sobre a lisura da obra. Sobre a empresa que constrói a sede campestre - não se sabe se a mesma foi licitada, existe a suspeita da categoria de que um rapaz conhecido por Rômulo que é bastante ligado a Doca, seja uma espécie de “laranja” na construção do empreendimento dos servidores. Outra suspeita é a procedência duvidosa da madeira utilizada na obra que teria sido extraída do terreno de Doca que fica localizado as margens do Rio Araguari e fornecida para o sindicato. Além disso, o valor da obra está sendo considerada pela categoria muito alto.

Ao publicar denúncias de irregularidades anteriores a suspeita da categoria com relação à construção da sede campestre do SINDSEP, o jornal Tribuna Amapaense deu o direito a Doca de se manifestar sobre as denúncias, mas ele preferiu ficar calado e até hoje assim permanece. A Tribuna reforça que o espaço está aberto ao presidente do SINDSEP para se manifestar a respeito da desconfiança da categoria quanto à falta de transparência com relação aos gastos com a construção da sede campestre da entidade.

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