sexta-feira, 11 de maio de 2012

Comércio amapaense para o Dia das Mães


por Fabiana Figueredo

O Dia das Mães é uma data cultural e comemorada anualmente por diversos povos. O ato de celebrar em homenagem às mães foi herdado desde os tempos da Grécia antiga, quando se festejava em honra de Rhea, mãe de Zeus e, a mãe de todos os Deuses; entretanto, o primeiro relato de que o Dia das Mães foi aderido oficial e nacionalmente foi em 09 de maio de 1914, quando o então presidente Woodrow Wilson incorporou esse dia ao calendário de datas comemorativas dos Estados Unidos, no segundo domingo de maio. No Brasil, a primeira comemoração foi em 1918, promovida pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre; porém, a data foi intitulada no calendário comemorativo somente a partir de 1932, oficializada, também, no segundo domingo de maio pelo presidente Getúlio Vargas. No Rio de Janeiro, em 1947, Dom Jaime, Cardeal-Arcebisbo, determinou que a data também fosse adotada no calendário oficial da Igreja Católica.

O mês de maio é, hoje, relacionado ao espírito familiar: é considerado o mês da noiva; festeja-se o dia das mães - que esse ano ocorrerá no dia 13, no mesmo dia em que se comemoram as festividades em honra a Nossa Senhora de Fátima e, também, 124 anos da Abolição da Escravatura, através da assinatura da Lei Áurea.

A ideia de relacionar a data comemorativa ao comércio surgiu quando a então criadora do dia das mães por acaso, Annie Jarvis, entregou cravos brancos às mães na primeira missa de comemoração daquele dia. Para ela, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza; sentimentos relacionados à maternidade. Logo, os comerciantes começaram a faturar ao perceber que a venda era mais exigida por parte dos consumidores, principalmente pela venda das “flores maternas”.

Assim, com o passar do tempo, o Dia das Mães foi se tornando uma data em que o comércio passou a lucrar muito, chegando a ser o segundo feriado que mais movimenta a economia.
Para visões atuais, o dia das mães se transformou em uma tradição cultural, perdendo sua essência prima, pois a compra de presentes foi se tornando o foco, beneficiando a movimentação comercial e, consequentemente, a economia do país. A data é considerada o segundo dia mais importante do comércio, relacionado ao movimento, perdendo apenas para o Natal. Logo, os setores, como vestuário, calçados, acessórios, importados, informática e outros, se preparam bem antes da data, estocando seus produtos para a grande demanda de procura dos diversos presentes para as “mamães”.

O Presidente da Associação Comercial e Industrial do Amapá, Nilton Ricardo Souza, afirma que “o comércio, em geral, anda meio ‘deprimido’”, porém a ACIA tem uma projeção de crescimento por volta de 6% em relação às vendas do ano de 2011. “Nós temos uma expectativa grande de que, esse ano, as vendas vão superar bastante o ano passado” destaca Ricardo.

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