Vivemos um clima do quanto pior, melhor. Ninguém sabe aonde isso vai parar. A certeza é que para a sociedade amapaense é péssimo. Uma troca de acusações constantes e absurdos jurídicos sendo fabricados ao sabor de quem manda.
Ando meio cabisbaixo nesse Amapá dos dias atuais. Não vou falar de confusão. Chega! Isso enche o saco de qualquer um. Fico na realidade triste de ver que o Estado que foi construído com tanto sacrifício por estes homens e tantos outros, virou uma bagunça.
O que está de errado por aqui? Tudo? Não conseguimos avançar naquilo que interessa, de verdade, à população. Nossos ganhos são poucos. A saúde, por exemplo, está caindo pelas tabelas, e a culpa não é só do governo atual. Imaginem os senhores que o Hospital Geral de Macapá, que hoje mudou de nome é Alberto Lima, foi construído pelo Janary. Que, além do São Camilo, só temos este no Estado. A maternidade é da mesma forma. Assim como o Pronto Socorro, entre outros.
Ficamos sempre procurando culpados para tudo. Se a economia não avança, a culpa é do fulano que não fez isso, não fez aquilo. Se a educação vai mal, a culpa é do beltrano que faz aquilo, do sicrano que não fez assado. Porra! Vamos parar com essa brigalhada besta! Vamos dar as mãos em prol deste Estado! Vamos resolver o problema do Amapá, digo, do povo do Amapá.
Não queremos viver a fantasia de que tudo está bem, mas, com certeza, não é essa política do entreguismo que vai mudar a realidade do Amapá. Quem não tem pegado que atire a primeira pedra? O telhado vai ficar intacto. Todo mundo erra.
Na realidade, me sinto num "Big Brother". Todo mundo falando com desconfiança. Não fale no celular que você pode estar sendo gravado. Quem está do seu lado pode ser alcaguete. Cuidado!
Que clima desagradável! Há quem aja com boa intenção, e há quem aja com o fulcro de destruir adversários e se perpetuar no poder. Estamos num Estado policialesco, meu Deus.
Estamos, mesmo, ficando com medo de tudo. Ninguém mais tem segurança jurídica. Quem se preparou para fazer justiça, diz que não acredita mais nela. Então sobra o quê?
Vou dizer uma coisa: esse, com certeza, não é o Amapá que eu queria para meus filhos e muito menos para meus netos.
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