quinta-feira, 7 de junho de 2012

Coluna Cultura Viva: Resposta a confraria das mulheres

Por Araciara Macedo



Depois que a Tribuna Amapaense foi para as bancas no sábado passado, recebi telefonemas de amigos e amigas protestando contra o que escrevi. Gente, muita calma, o artigo descreve o meu ponto de vista, não quer dizer que encerra a verdade absoluta. Quando digo o meu ponto de vista estou falando da minha analise da situação como um todo, sou jornalista e não psicanalista, isso quer dizer que a opinião que exponho é a visão de uma jornalista e não de uma profissional que conhece a fundo a alma humana.

Quando falo da possibilidade de uma traição feminina, esse foi o ponto do meu artigo que provocou a reação de homens e mulheres, estou falando de um fato real, a mulher também pensa em trair, também admira a beleza e a inteligência de outros homens, a diferença está na maneira como encara isso, sempre agimos e analisamos a situação, se amamos os nossos companheiros vamos sempre pensar no sofrimento que nossos atos podem causar, ai esta a diferença entre os homens e as mulheres.

Claro que para toda regra existe uma exceção, sendo assim existem mulheres que pensam exatamente como os homens e traem com a mesma frequência, assim como existem homens que pensam duas vezes antes de enveredar por um caminho que vai causar dor e sofrimento a pessoa que ama.

As mulheres têm buscado e conquistado espaços que lhes foram negados durante muito tempo. A historia mostra a luta da mulher pela conquista desses diretos e pela equiparação com o homem, isso em todos os campos, até mesmo na hora de decidir ter ou não uma aventura fora do casamento. Hora, se lutou e conquistou espaço, se brigou para ter os mesmos direitos que o homem então nada mais justo que seja olhada como o homem é olhado quando pula a cerca, se o homem merece o perdão da sociedade e da família, acredito que a mulher também, concordam?

Sendo assim, quero dizer aos amigos e amigas que me ligaram e que protestaram contra o meu ponto de vista no artigo da semana passada que vou continuar tendo a mesma opinião. A mulher também é animal e também pula a cerca. A mulher também deseja e igual ao homem, sente necessidades de variar.

Para as minhas companheiras de jornada quero explicar que não trai a confraria, de jeito nenhum, só tenho a dizer que o melhor mesmo é se manter longe das confusões que um caso fora do casamento trazem.

Vamos fazer uma analise, se escolhemos uma pessoa para amar e resolvemos casar e dividir uma vida inteira ao lado dela, porque trair? Tenho um amigo querido que costuma dizer que todas as vezes em que se sentiu tentado em ter uma aventura, parou, pensou e trouxe a
tona o inicio da vida de  casado. Diz ele: "amiga fico lembrando de tudo que me fez escolher a minha esposa, lembro dos beijos e dos abraços, lembro da loucura e da paixão, garanto que me renovo e acabo por me apaixonar novamente".

Ele não é diferente de você, pelo contrario é igual, então ai vai um conselho, quer agir, mesmo depois de casado, como se fosse livre? Não case, fique solteiro, como diz o meu Benjamim, é melhor! Até semana que vem!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...