Local destinado a
construção de uma unidade policial, hoje os únicos presos do local são os
animais criados pelos moradores das proximidades
por Dalton John
Rua Socialismo, bairro Renascer I, na Zona Norte da
cidade, um dos mais violentos de Macapá é o local onde se abrigam os simpáticos
animais, que lá são alimentados pelos donos. Os bodes aproveitam a estrutura
que já foi construída no Governo passado, e nos fins de tarde são vistos no
segundo andar observando o pôr-do-sol. Tudo muito bem, se lá fosse um recanto
de caprinos na área urbana de Macapá, mas ainda não é, oficialmente. Os animais
estão alojados no local que foi destinado a construção de um Centro Integrado
de Operações Policiais (Ciosp), há mais de 10 anos, mas foi abandonado e ainda
não foi aproveitado pela atual gestão.
A nossa reportagem procurou alguns órgãos que
seriam responsáveis pelo local, mas não obtivemos uma resposta concreta, tanto
da Secretaria de Infraestrutura (SEINF), do Instituto de Mapeamento e
Ordenamento Territorial (IMAP) e do dono dos bodes. Não nos confirmaram se
realmente vai ser construída uma unidade policial, que só viria a contribuir
para a segurança pública da Zona Norte, já que os Centros do Pacoval, Novo
Horizonte e Congós estão sempre movimentados de cidadãos que estão à margem da
lei.
Sem
Segurança
Enquanto moradores do Bairro Renascer convivem
diariamente com roubos, assaltos, estupros e todo tipo de violência, um prédio
onde deveria estar funcionado o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciosp)
ou também o Centro de Polícia Interativa, encontra-se abandonado pelo Governo
do Estado, dentro do bairro, desde o final de 2003, e se torna refúgio de
marginais e consumidores de drogas, que na verdade eram para estar realmente
lá, só que com o prédio construído e não inacabado.
Existe a necessidade de uma Creche e de um Posto
Médico, assim como de um órgão policial, podendo ser da Policia Civil quanto da
Militar, pois o Renascer e Pantanal são locais recuados, ficando isolado e tem
dificuldade de acessar rapidamente os órgãos públicos. Isso vem deixando cada
vez mais a população “de bode”.
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