Por Reinaldo Coelho
Serão prestados serviços na área da saúde, educação, assistência social, assessoria jurídica, emissão de documentos civis dentre outros. O Projeto "Justiça Cidadã" vai desenvolver ações sociais específicas para população de área de ponte.
Com o intuito de atender às necessidades da população carente que vive em áreas de ressaca na capital, o juiz César Augusto Pereira, titular do Juizado da Infância e da Juventude de Macapá, elaborou o projeto "Justiça Cidadã". Com o apoio de órgãos e empresas privadas, serão desenvolvidas ações sociais que promoverão a inclusão cidadã de crianças, adolescentes e seus familiares.
O projeto visa minimizar os impactos decorrentes da situação de vulnerabilidade em que vivem essas pessoas sem acesso ao básico, para isso conta com a ajuda de parceiros que abraçaram a causa e se disponibilizaram a ajudar.
De acordo com Izaelson Victor, coordenador do projeto, a iniciativa surgiu após o Juizado da Infância ter recebido muitos pedidos de ajuda vindos de associações comunitárias, entidades religiosas, instituições sociais e da própria população que apresentaram seus principais problemas vivenciados no dia-a-dia. "Percebemos que a busca por estes serviços era muito grande, então procuramos trabalhar em cima dessa problemática criando mecanismos para ajudar a população das áreas de ponte. São pessoas que sofrem por não terem acesso a esses serviços básicos.", disse.
Serviços
Nas ações serão prestados serviços na área de saúde, educação, assistência social, assessoria jurídica, odontológico, emissão de documentos civis e outros atendimentos.
Até o fim deste ano está prevista a realização de quatro ações que serão realizadas em locais com maior número de demanda registrado. Para isso, o Juizado conta com o apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Faculdade de Macapá (Famap), Instituto Nacional de (INSS) e Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac).
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Justiça discute combate à exploração sexual de menores com comunidade santanense
A juíza Ana Lúcia de Albuquerque Bezerra, titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, acompanhada de sua equipe de técnicos e comissários da infância e juventude, saiu às ruas do município de Santana, incluindo, também, a área portuária e a localidade do Igarapé da Fortaleza, para falar diretamente às pessoas sobre a necessidade legal e cristã de proteger crianças e adolescentes, contra o abuso sexual e outras formas de violências.
Em formato de blitz, a juíza Ana Lúcia comandou a entrega de panfletos e folderes a ciclistas, pedestres, motociclistas e motoristas de veículos diversos que passaram nos pontos da mobilização.
A iniciativa é uma adesão à Campanha do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, com o tema "Faça Bonito. Proteja Nossas Crianças e Adolescentes", criada há pouco mais de 10 anos e instituída por lei federal, homenageando a menina Araceli, de apenas 8 anos, raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens da classe média alta de Vitória-ES, no dia 18 de maio de 1973 - o crime prescreveu e os criminosos não foram penalizados.
O evento contou com as parcerias da Prefeitura Municipal de Santana, Conselho Tutelar e o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, a Polícia Militar, além de escolas da rede municipal de Santana.
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