segunda-feira, 30 de julho de 2012

Atleta de Ponta: Ramon Páez - No início, só esporte. Hoje, já é uma vida.


Por Fabiana Figueiredo

Depois de passar pelo Taekwondo e pelo Muay Thai, Ramon Willian Páez Barriga conheceu o Jiu Jitsu, arte marcial que começou a praticar em 2009, e depois de um mês, o atleta já começou a competir.

Sempre se destacando em todas as modalidades já treinadas e competidas, Ramon iniciou por incentivo dos amigos da academia que lutava Muay Thai, e, desde então, não parou. "Eu nunca gostei de Jiu Jitsu, porque eu achava que era um esporte com muito agarramento. Mas um dia me convidaram para lutar, e acabei gostando", afirma.

No início, Ramon lembra que não queria disputar campeonatos, tanto que não ia constantemente aos treinos. "Como uns amigos iam competir, e na empolgação fui junto com eles e treinando, acabei ficando em segundo lugar no campeonato interno da academia", completa. Hoje, Ramon estampa no peito cinco medalhas de ouro e várias outras de prata; além de disputar o Campeonato Submission Wrestling (luta de submissão), luta sem kimonos, com camisa especial e bermuda, onde as lutas são de solo, principalmente.

Atuando pelo Squadron Orlando Júnior, Ramon disputou apenas quatro competições no Amapá, entre academias e estaduais, conseguindo o título de melhor lutador de Jiu Jitsu na categoria Super Pesado, até 100 kg. Rumando à Belém, disputando por volta de dez campeonatos nacionais, trouxe ao Estado medalhas de ouro e prata. "Na minha categoria, fui o único que subi no pódio em todas as competições que participei", diz, orgulhoso, o atleta.

"Na minha categoria, fui o único que subi no pódio
em todas as competições que participei"
Ramon viajou para São Paulo e Belém para campeonatos nacionais. Ainda este ano, ele diz, "eu ia disputar o mundial, só que não deu pra ir, porque tive problemas com o patrocínio". E sobre o assunto, ele comenta: "É algo difícil nesse Estado. O atleta pede e quase ninguém dá auxílio aqui. Querem saber muito mais de Futebol, e nem sempre eles trazem conquistas. Já o Jiu Jitsu, Karatê, Taekwondo, Muay Thai e Judô, quando vão a outros Estados, levantam a bandeira do Amapá, e quase todos trazem medalhas, sempre dando retorno. E nossos atletas dão valor ao patrocínio, fazendo questão de estampar no kimono ou camiseta."

As lesões no ombro e no joelho não o deixaram para trás, mesmo que no final de 2011 tenha ficado afastado, porém, hoje, participando da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE), Ramon pretende continuar competindo no esporte, mas já deixa um Projeto Social de ajuda a crianças carentes. Ele também pretende ingressar e disputar em outra Federação, a maior do Brasil e uma das mais importantes do mundo: a International Brazilian Jiu Jitsu Federation. 

A faixa de Ramon Páez, mais conhecido como "Galo Cego", é azul, e, em outubro, com o exame de faixa, almeja conseguir a faixa roxa. 

Para ele, o respeito entre as graduações do jiu jitsu é o que mais chama atenção. "Desde o faixa branca até o faixa preta, um respeita o outro. Todos se reverenciam, até as faixas coloridas", ressalta.

4 comentários:

  1. Conheço o Ramom a Muito Tempo, e ai nesse artigo tem muita Informação que não procede !!!

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  2. Gostaríamos que detalhasse as informações que não procede pois a matéria foi escrita com base nas informações passadas pelo próprio atleta em sua residencia e gravadas que permanecem em nossos arquivos.

    Reinaldo Coelho
    Editor Chefe do Tribuna Amapaense

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  3. Parabéns, todas essas medalahas são frutos do teu esforço e dedicação :)

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  4. Quais informações que não procedem ae seu bruno? me conhece de onde?

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