segunda-feira, 16 de julho de 2012

Caciques tucanos não levam e Davi Alcolumbre ganha chapa majoritária


Por Gabriel Fagundes
Deputado Federal Davi Alcolumbre segue firme e forte na disputa pela cadeira do Palácio Laurindo Banha

Com a recente decisão do juiz da 10ª Zona Eleitoral, Luciano de Assis, de anular a convenção realizada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) no último dia 30 de junho, que lançara como cabeça de chapa pura os professores Marco Antônio e Nelma Ribeiro como candidatos às eleições municipais. O deputado Davi Alcolumbre, do Partido Democratas (DEM), passa a ter sua chapa majoritária validada juntamente com a vice Jurema Seabra do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). A anulação da convenção foi solicitada baseada numa resolução feita pela executiva nacional do PSDB, a de nº 006/12 datada do último dia 28 de junho, a que definiria a coligação do partido com o DEM. O presidente do PSDB regional, Jorge Amanajás, diz que desconhece a resolução e que em nenhum momento teve conhecimento da mesma. "Eles não publicaram a resolução", afirma o presidente. Embora as candidaturas majoritárias do partido tenham sido indeferidas, as proporcionais serão mantidas.

Em meio a toda essa indecisão do PSDB amapaense, que pelo caminho escolhido está se rachando, o Deputado Federal Davi Alcolumbre (DEM) segue firme e forte na sua meta de alcançar a cadeira do Palácio Laurindo Banha. Para a coligação formada na convenção do partido, o PSDB está incluído e registrou 28 candidatos a vereança; seu único representante na atual legislatura na Câmara Municipal de Macapá, vereador Rilton Amanajás, não concorrerá à reeleição. 

Luciano de Assis,
juiz da 10ª Zona Eleitoral

A legenda de Davi Alcolumbre conta com 46 nomes de candidatos a vereadores em Macapá, sendo que três pleiteiam à reeleição. A coligação de tema "Força jovem para administrar" é composta pelos seguintes partidos: DEM, PSDB e PTB. Serão 107 candidatos à vereador pela coligação.

Sobre o imbróglio, o desembargador Raimundo Vales comentou que o PSDB pode recorrer da decisão. "A direção nacional do partido decidiu se coligar, mas a estadual não atendeu ou não sabia; o fato é que houve a maior controvérsia. O PSDB regional e municipal quiseram fazer a convenção e o de Brasília disse que não podia. Dessa sentença cabe recurso", finaliza.

O resultado final ainda está por vir, mas caso a decisão do TRE seja mantida, os filiados do PSDB estarão livres para ascender ao palanque do candidato que quiseram. O presidente Jorge Amanajás foi enfático em afirmar que ele próprio deverá optar por outra candidatura majoritária, mas "com certeza  não virá do DEM".

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