segunda-feira, 9 de julho de 2012

II Edição do Festimap promove a difusão do saber musical


por Gabriel Fagundes

Com o objetivo de difundir, capacitar e levar a sociedade em geral a gostar mais de música, especialmente a erudita, que hoje é um pouco deixada de lado, está ocorrendo desde o dia 4 de julho e vai até o dia  14 de julho, em Macapá, a segunda edição do Festival Internacional de Música do Amapá. Idealizado por uma turismóloga, a jovem Heloísa Batista, o evento reune professores e estudantes de várias partes do país e do mundo. Com sua programação acontecendo na Escola Gabriel de Almeida Café, a abertura ocorreu no dia 4 de julho às 19h30, no Teatro das Bacabeiras. Estão sendo oferecidos por volta de 21 cursos, como por exemplo: prática de orquestra, coral adulto e infantil, aulas de violino, flauta, saxofone, prática de banda e outros. Outra novidade é que a segunda edição do Festimap está contando com 13 professores de fora do Estado e um professor da Espanha.

Em entrevista ao Tribuna Amapaense, a idealizadora, Heloísa Batista, contou como surgiu a ideia de realizar o evento, além de falar sobre quem está na organização e da expectativa que tem. "O Festimap surgiu através do maestro Elias Sampaio, que já tem muitos projetos relacionados à música, por exemplo o Meninos do Immes. Juntos, vimos a necessidade dos professores e estudantes de música, dos profissionais da banda do corpo de bombeiros e polícia militar, de estudar mais, além do fato de que aqui no Estado não temos público para a música erudita, portanto, vimos a necessidade de difundir mais o gosto por esse tipo de música. Também juntos, o maestro Elias, que já está habituado a estudar em festivais, e eu, formada em turismo e com uma agência de eventos, decidimos unir forças e fazer o festival de música aqui no Estado".

A primeira edição do evento, recorda Heloísa, contou com o apoio da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult), mas só foi possível realiza-lo quando ela, junta dos amigos e de músicos, com recursos próprios, lutaram para que a primeira edição do Festimap acontecesse. "Por causa disso, o evento foi bem fraco", confessa Heloísa, "mas este ano temos patrocinadores bons e temos outros apoiadores. O evento está sendo maior e melhor".

Sobre a procura por parte da população no período de inscrições, Heloísa Batista comentou: "Foi muito grande, principalmente por pessoas do interior, como Vitória do Jari e Laranjal do Jari,  as quais já recebemos e acolhemos na própria Escola Gabriel de Almeida Café, onde ocorrem os cursos. Inclusive estudantes de Belém vieram para apoiar o evento e estudar, é claro. Vale destacar que o Festimap é o único de cunho educacional que existe na região Norte", finaliza a idealizadora. 

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