por Gabriel Fagundes

Esse fato, quando analisado numa época em que as discussões sobre meio ambiente, desenvolvimento sustentável e afins, nos leva a encontrar um fator negativo do processo de urbanização: com o aumento do número de veículos, cresce também a emissão de gases danosos à atmosfera e ao ser humano, como o monóxido/dióxido de carbono.
Uma pesquisa divulgada em 2011 pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), mostra que a emissão de gás carbônico por veículos automotores aumentou 283% em 30 anos no Brasil. De acordo com outro estudo do British Heart Association (Associação Britânica do Coração), da Inglaterra, divulgada no Portal R7, a exposição recorrente à fumaça de veículos aumenta o risco de se ter um ataque cardíaco. A pesquisa mostra ainda que quanto maior a exposição maior o risco, que é calculado cerca de seis horas depois de se respirar a fumaça, de acordo com o professor Jeremy Pearson, diretor-médico da British Heart Foundation, autor do estudo. Ele explica que isso acontece porque a poluição pode engrossar o sangue e causar coágulos no órgão. "Nós aconselhamos aos pacientes que se foram diagnosticados com algum problema cardíaco que tente evitar passar muito tempo em locais onde há altos níveis de poluição de carros, como os próximos a ruas muito movimentadas", informa o médico, de acordo com informações do Portal R7.
Agravante
A solução
Para solver o problema da poluição do ar maléfica à saúde humana gerada pela crescente frota de veículos na cidade de Macapá e da circulação de automotores sucateados, verifica-se a necessidade de organização das vias da capital pelos profissionais da engenharia de trânsito para que não ocorram engarrafamentos que possibilitem o acúmulo dos gases tóxicos na atmosfera. Além disso, como propõe o já citado artigo "Poluição do ar por veículos automotores", "a melhoria da qualidade do ar que respiramos não depende apenas de uma instituição e sim de uma ação conjunta de diversos órgãos e atividades que podemos citar: melhoria da qualidade dos laboratórios de teste das montadoras e das entidades ambientais governamentais (para efeito de fiscalização), do desenvolvimento de tecnologia dos motores e equipamentos e melhoria do combustível".
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