por Gabriel Fagundes
Com o objetivo de instruir, fomentar e difundir conhecimento sobre piscicultura no Estado do Amapá que na última quarta (26) e quinta-feira (27) foi realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/AP) o 4° Seminário de Aquicultura, que ocorreu no auditório da instituição e contou com a participação de proprietários de pisciculturas, técnicos de extensão, além de estudantes e professores do curso de Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Amapá (UEAP).
João Bosco apresentou palestra com dados quantitativos e qualitativos sobre a prática do cultivo de tambaqui no Estado. Em entrevista concedida ao TA, o diretor-presidente da Pescap avaliou que o seminário produzirá resultados positivos e ressaltou a importância de eventos desse cunho. "O Estado possui todos os ingredientes e ferramentas para explorar e gerar riqueza com a aquicultura, especificamente com piscicultura. Embora seja uma atividade nova e que, portanto, ainda está adquirindo os primeiros componentes econômicos e encontrando os primeiros entraves, estamos procurando encontrar soluções para que os produtores e a economia interna sejam beneficiados, gerando emprego e renda", afirmou.
Dados sobre a piscicultura
Dados da palestra ministrada pelo diretor-presidente da Pescap indicam que o consumo de peixes no Brasil cresce em ritmo acelerado. Dados do Ministério da Pesca e da Aquicultura demonstram que a aquicultura brasileira foi atividade produtiva de proteína animal que mais cresceu nos últimos anos. Atualmente, no Amapá, existem por volta de 269 pisciculturas, sendo que a maioria (149) concentra-se na capital Macapá.

Convênio
Durante o 4° Seminário de Aquicultura também foi firmado um convênio de cooperação entre a Embrapa/AP e a Pescap, com o objetivo de definir, planejar, coordenar e executar ações de transferência de tecnologia e inovações, programas de capacitação, programas destinados a implementar pesquisas geradas pela e Embrapa e de pesquisas participativas no âmbito da pesca e áreas afins. O convênio tem prazo de vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado mediante termo aditivo.
Para o chefe da Embrapa, Silas Mochiutte, o convênio deverá por em prática as pesquisas que serão realizadas em parceria com a Pescap, objetivando o beneficiamento aos produtores das áreas de pesca e aquicultura locais. "É preciso que se leve todo o conhecimento gerado a partir das pesquisas que as duas instituições realizarão até o produtor, desenvolvendo assim técnicas mais eficientes e gerando renda para a economia local", afirmou.
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