quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

De Frente Com o Câncer - Seja Feliz, seja voluntário no IJOMA


O papel social do IJOMA é de fundamental importância, para criar a consciência do voluntariado na vida dos amapaenses. De cada centavo que recebem, o retorno é um sorriso de gratidão das crianças, adolescentes, adultos e idosos", diz o diretor presidente, Padre Paulo o que reforça que o IJOMA não possui fins lucrativos, nem políticos. "Nossa missão é melhorar a vida do paciente e da sua família, estimular o voluntariado e a valorização humana, além da trabalhar na prevenção da doença", completa.

O voluntariado constitui elemento indispensável à humanização da saúde. No exercício de cuidados, para além do diagnóstico e do tratamento terapêutico, exige-se o acompanhamento integral da pessoa em crise. Não é suficiente o conjunto de intervenção e medicamentos a administrar. Impõe-se uma relação humana de qualidade. Esta relação humana constante é difícil para os técnicos, médicos, enfermeiros e outros, que raramente conseguem a presença continuada junto de um grupo de doentes, muitas vezes numeroso. Então, os diversos serviços têm como colaboradores lógicos, os voluntários que, preparados ao nível da psicologia e da relação personalizada, completam o trabalho que os profissionais vão desenvolvendo. Curiosamente é de notar que a presença dos voluntários não se refere apenas a doentes pobres, migrantes, sem estatuto social. Os voluntários servem a todos os doentes, na área que lhes está confiada. São para todos, qualquer que seja a sua condição, uma vez que o apoio anímico e a complementaridade pedida pelos serviços são devidos a todos os doentes internados. Neste contexto, se nos cuidados prestados não existirem voluntários, não se está a contribuir para a mais qualidade que é devida ao homem todo e a todos os homens.

Todo e qualquer voluntariado supõe a escolha de pessoas capazes de se relacionarem com os outros, suficientemente preparadas para a tarefa que vão realizar, formadas nas normais escolas do voluntariado, aceites numa organização, com tarefas definidas e uma avaliação, pelo menos anual. Se se trabalha assim, o voluntariado é uma valia em toda a atividade que se realiza na saúde, como na justiça, na cultura, no desenvolvimento, ou em outros campos.
Que todos os voluntários aceitem a exigência que a sociedade lhes pede e serão sempre um sinal de mais justiça e mais amor, num mundo verdadeiramente fraternal.

"Para mim ser voluntário, tanto dentro como fora do CNE, é um pouco paradoxal. Algo que nos faz superar para ajudar os outros acaba por ser tão bom que já dei por mim a contribuir para algum trabalho do género para depois me sentir melhor. É um egoísmo solidário, se é que isso existe. O voluntariado tem essa vantagem: ajudando os outros, ajudamo-nos sem sabermos."
Joana, 17 anos

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