A construção de uma sociedade implica na junção de seres humanos em convivência. Jovens e velhos, todos eles. No entanto, há de se perguntar: Por onde anda a juventude brasileira? Fazendo revolução na frente dos computadores? Pensando criticamente sobre o que assiste na televisão? Lutando contra a opressão de ideologias bombardeadas pelo marketing em suas mentes?
Hoje, dificilmente se vê um núcleo consistente e forte dessa camada jovem da sociedade investir ou estudar a respeito do que poderiam fazer em prol de nossa nação, sobretudo em um âmbito político - daí então partiriam grandes mudanças. Não se vê, por exemplo, a ativa participação jovem na esfera legislativa. Na verdade, a maioria até desconhece o funcionando dos três poderes do Estado. Como, então, esperar que se consiga desenvolver um melhor trabalho do que aquele que atualmente se observa nessa casa legisladora? Precisamos de mentes novas, mas elas não se dispõem, e as poucas que o fazem, encontram empecilhos por não serem em grande número.
Praticamente só permanecem como presidentes das instituições políticas aqueles com maior idade, os mais velhos, de cabelos brancos e olhos um tanto cegos. Contudo, apesar da experiência, faltam-lhes a inquietação e a audácia que os jovens têm, a fim de conseguirem maiores conquistas.
Sabem por que não é um jovem que disputa os altos cargos? Porque este jovem brasileiro não se habilita com vigor a participar da carreira política. Mas nós ansiamos por eles, ainda que os horizontes pareçam nublados aos infantes. Nós, mais esclarecidos, cremos que o amadurecimento não está necessariamente ligado aos cabelos grisalhos dos mais velhos. Precisamos de novo fôlego para refrigerar o velho. Precisamos trabalhar em conjunto, não amputando ninguém.
Acredito que a culpa desta falta de engajamento também se deva aos adulto, por não estimularem, orientarem ou direcionarem seus filhos rumo ao compromisso político. Assim, estou tranquilo e consciente de que, após ler este artigo, ou tomar conhecimento das palavras aqui contidas, você seguirá com audácia na direção do forjamento de uma carreira política, ainda que mínima, no sentido de poder ajudar o desenvolvimento de nosso país. E, com isso, mais tarde, demonstrar a seus filhos e netos que você trabalhou e teve relevância na edificação do futuro que eles desfrutarão como cidadãos e seres humanos. Esperamos que os jovens brasileiros, diante do conhecimento e capacidade que têm, possam ajudar a nação brasileira a oferecer muito mais do que tem dado ao seu povo. (Por Raimundo de Azevedo Costa)
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