Nesta segunda-feira (25) a rede de Educação amapaense, no inicio das
atividades letivas, recebeu uma perversa noticia, estava começando a GREVE no
ensino superior do Amapá, e desta vez era sui generis, os acadêmicos apoiaram a
greve deflagrada pelos docentes da Universidade do Estado do Amapá (UEAP).
O apoio aconteceu durante Assembleia Geral dos docentes que deflagraram
greve por tempo indeterminado. Nesta quarta-feira (27), os estudantes farão o
anúncio oficial de adesão à iniciativa dos professores por meio de uma
assembleia.
Apesar de a iniciativa prejudicar o ano letivo, os docentes não
encontraram alternativa como forma de pressionar o Governo do Estado a dar
andamento às reivindicações se não paralisar as aulas por tempo indeterminado.
O ato público foi anunciado durante assembleia geral em que todos participaram
e entraram em pleno acordo.
Segundo o diretor-geral do Sindicato Nacional dos Docentes da
Universidade do Estado do Amapá (Sindueap), Luciano Araújo, a greve foi
motivada pelo não encaminhamento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários
(PCCR), através de um projeto de lei que já deveria ter sido encaminhado à
Assembleia Legislativa. “Só retornaremos às salas de aula quando o governador encaminhar
o projeto de lei para a Assembleia Legislativa. Enquanto isso não acontecer, a
greve continua”, frisou o professor.
A expectativa era de que o plano fosse encaminhado até o dia 22 de
fevereiro. De acordo com Luciano Araújo, o governador Camilo Capiberibe
justificou dizendo que o projeto de lei não havia seguido adiante porque está
em poder da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) em processo de análise. O
governo precisaria do aval deste órgão para poder encaminhar o projeto aquela
Casa de Leis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário