O atual prefeito
de Macapá, Clécio Luis, quando em campanha, chegou a ser repetitivo quando
anunciava que para recuperar Macapá teria arquitetado o "Plano emergencial
de cem dias" que visava eliminar
algumas questões mais emergentes que atingiam o munícipe como coleta de lixo,
recuperação da malha viária, funcionamento dos postos de saúde, recuperação das
escolas, etc. Quem tiver uma razoável memória vai lembrar dessas promessas
ditas com tanta veemência pelo candidato e atual prefeito que chegaram a lhe
marcar como político. A militância vermelha e seus apoiadores não cansavam de
dizer que a situação de Macapá era mais questão de incompetência e irresponsabilidade do que falta de recursos.
Ao assumir o
governo municipal, Clécio Luis, baixou os instrumentos jurídicos necessários
para implementação de seu "plano emergencial de cem dias" tão
propalado na campanha. Clécio montou um time com pouca gente de experiência e
muita gente com vontade de fazer tudo certinho a ponto de, na hora
"h", tirar o pé da dividida para não se comprometer. Nas muitas
"mesas de reuniões" feitas entre os secretários ficou a constatação
de que o plano emergencial tinha que começar. Aí faltou para a equipe do
prefeito a experiência dos velhos administradores públicos que sabem que para
acontecer alguma coisa tem que meter a mão na massa e trabalhar com o que tem
sem ficar delirando com os erros alheios ou contar com o dinheiro que não tem.
A consequência
do secretariado não azeitado foi melar o "plano emergencial de cem
dias" do atual prefeito. Clécio Luís provocou um verdadeiro retrocesso
naquilo que, ele próprio, já chamava de ruim e vergonhoso que era a gestão
municipal. O sistema viário não foi recuperado como previa e teve que usar o
plano "b" para suavizar a vida dos motoristas, com um expediente
jamais usado pelo seu antecessor. Postos de saúde foram fechados e outros, que
funcionavam 24 horas, passaram a funcionar apenas 12 h. A coleta de lixo vive
na irregularidade embora já tenha melhorado bastante. A volta às aulas está
comprometida porque (pasmem!) sua equipe custou a entender que precisava fazer
contratos administrativos para admitir educadores, técnicos e serviços de apoio
e que para isso era preciso autorização legislativa. Resultado: o calendário
letivo está comprometido. Sem contar que as escolas estão daquele jeito no seu
aspecto físico porque recuperação não houve.
Não há de se
chamar o atual prefeito de irresponsável, charlatão, bufão ou coisa parecida.
Apenas não mediu a distância entre o sonho e realidade, o possível e o
impossível, o factível e o não factível, mas não se poderá isentá-lo do erro
nauseabundo de prometer o que não tinha a convicção de que realizaria com
relativa facilidade a tempo certo. A máquina pública é um instrumento que
trava, seja por falta de vontade política, seja por falta de técnicos que a
conheçam ou tenham compromisso. Por incrível que pareça a vontade política é
menos freqüente nas causas de travamento da máquina. Agora técnicos que não
conheçam a máquina ou descompromissados observa-se à exaustão. Parece que o
desconhecimento da máquina é o caso.
Ocorre que mesmo que se admita que o
"plano emergencial de cem dias" já foi para o beleléu e se reconheça
que a causa imediata é a falta de time que conheça a máquina, a causa eficiente
vai ser sempre o erro grasso de Clécio Luis que prometeu o que sabia ou deveria
saber que não iria cumprir. Clécio já sofreu um desgaste político e tanto. Seus
séquitos já tentaram por a culpa no Governador Camilo que recusou a parceria, a
tese não colou ante a ligeireza palaciana que invocou o bordão "cada um no
seu quadrado" e disse que GEA é GEA e PMM é PMM. Roberto Góes já tinha
ouvido isso antes.
Resta a Clécio
Luis ter a humildade de reconhecer que o "plano emergencial de cem
dias" foi uma utopia de campanha, tão irrealizável quanto o sonho vermelho
de ter uma sociedade sem classes. Cabe-lhe a difícil tarefa franciscana de
fletir para povo e pedir desculpas pelo erro cometido e que jamais prometerá o
impossível, mesmo que seja uma boa estratégia para a vitória. O arranhão na
honra pela promessa não cumprida deixará cicatrizes e seqüelas que só o tempo
dirá como eliminar. Doravante, varinha de condão, nem pensar!
Rabiscos
O "plano emergencial de cem dias"
naufragou. Não era factível e aí reside o erro de Clécio////A equipe de Clécio
burocratizou a gestão e foi parnasiana demais, revelou mais forma do que
conteúdo... eitcha..../////o caos no sistema viário tende a aumentar. Senão vem
solução rápida agrava o problema e fica o jogo do cachorro querendo morder o
rabo../////o tapa-buracos começam a revelar que o material é de péssima
qualidade e não chega sequer a ser paliativo. Aí o bicho pega, meu caro!/////E
sai a fumaça branca da chaminé do Vaticano e o novo Papa é argentino e se chama
Francisco. Tudo bem. O importante é ter um papa comprometido com os dogmas e a
doutrina da igreja católica./////brasileiros aguardavam com ansiedade a escolha
do novo Papa. Não deu. Deus sabe o que faz/////Segundo fontes
"inidôneas", claro, Camilo já sente no gangote o cheiro da
candidatura de Randolfe. Será?/////Camilo estaria com um "plano
emergencial" para Randolfe. Quem pode, pode, meu..../////Randolfe anda as
turras com um "dossiê" segundo ele tão falso como uma nota de quinze.
Eita! /////ALAP terá mesmo que se arrumar sem Moisés e Edinho na titularidade
da mesa. Sucessivas derrotas no judiciário é que autorizam a ilação////Enquanto
isso Júnior Favacho namora o GEA e trocam carinhos////Sarney agora é a bola da
vez da especulação. Vem ou vem candidato. Apostas abertas////Amapá Serviços
ganha no STJ direito a retornar os serviços nos hospitais. Briga desnecessária
da Procuradoria/////E os prejuízos da empresa quem pagará? Nós claro, Zé
povinho. Birra jurídica e política não deveria sobrar para o
cidadão./////Boêmios do Laguinho fez sua segunda reunião para o carnaval 2014.
Embora jurado goste do feio, do ridículo, do pobre, do fedorento, vamos
continuar na revolução estética. Eita, Nação!!!/////Converso com meu amigo
não-moralista Silas Assis, que nunca fez plano emergencial ou contrato emergencial. E ele diz: ê mano, nada
de plano emergencial vamos na reta. Égua!!! não entendi nadinha, sinceramente.
Meu patrão eu quero é receber o resto é plano emergencial mal
sucedido/////Romualdo Ramos, o laguinhense convicto, me pergunta se já fiz
plano emergencial com prazo certo. Nunca, meu caro, nem conhecendo a
máquina/////bye
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