sexta-feira, 29 de março de 2013

Cultura - Exposição itinerante comemora 30 anos de Placa

Fabiana Figueiredo
fabianafb.ap@hotmail.com

Um dos primeiros shows da Banda, Projeto Rock Luz, no Ginásio Paulo Conrado, em 1983
Os irmãos Carlos Augusto, o Carlitão, e Álvaro Gomes, no dia 9 de março de 1983, criaram uma banda de músicos amapaenses, junto com os amigos Joãozinho Batera, Raimundão, Ronery, Rafael Picanço, entre outros; e a chamaram de “Placa Luminosa”. Assim foi criado o grupo Placa, que já teve a colaboração de grandes nomes musicais do Amapá, como Osmar Júnior, Joaquim França e Pintinho. Esse ano, o Placa comemora 30 anos de atividades realizadas no Amapá. Portanto, o grupo está organizando várias ações para o aniversário: uma exposição itinerante e a gravação de um CD comemorativo.

Exposição
A mostra é composta de manuscritos de partituras, instrumentos de fotografias que registram os mais diversos momentos da banda, desde o início da carreira até os dias atuais, através de shows e realizações dos vários projetos do Placa. “Para nós, é muito bom. Na exposição, conseguimos buscar aquelas coisas que serviram para marcar essa história toda. Relembrar o tempo em 1983, ainda na ditadura; lembrar que estávamos tocando no círculo militar; tivemos que parar pelo falecimento do Tancredo Neves; a mudança de Território para Estado do Amapá; nós passamos por muita coisa nesse período todo e vamos contando alguns períodos. Nessa exposição estamos focando apenas 14 projetos, como o Rock Luz, Carnaval do Povo, Ponto de Encontro, Frutos e Sementes, Tambores, Alé, entre outros”, informa o vocalista e fundador da banda, Carlitão.

“Mostramos algumas fases: quando começamos a gravar os CD’s, em que as músicas eram nossas; outra fase foi quando criamos a Associação Cultural Emplacando, que a gente começou a participar dos editais do ministério da cultura”, completa, ainda.

Desde o mês de fevereiro, a exposição “30 anos de história da Banda Placa” está sendo exposta em vários cantos do Estado e continuará no decorrer desse ano. Iniciou no Museu Sacaca, no dia 17, e ficou por lá até a metade do mês de março. Na quinta-feira, dia 21, a exposição itinerante foi aberta na Biblioteca Pública Elcy Lacerda (BPEL), com mesa de debates e apresentação do projeto “Alé”, de autoria do grupo, que resgata e valoriza tradições culturais e ritmos folclóricos por meio de registros.

A exposição ficará na BPEL até a próxima sexta-feira, dia 05 de abril. Ainda no mês de abril, a exposição ficará na Escola Estadual Dr. Alexandre Vaz Tavares durante uma semana; a partir do dia 15 de maio, o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva é que irá receber a exposição itinerante.

De acordo com Carlitão, a agenda ainda está levando os últimos ajustes, mas já se sabe que a mostra ficará à disposição da população até o dia 30 de novembro. “Queremos, ainda, passar por várias escolas - estamos esperando apenas que elas passem as datas - e praças públicas, onde colocaremos uma tenda para expor nosso material”, afirma.

Discos
A Banda Placa já tem cinco discos gravados, e o sexto CD será lançado ainda este ano, de acordo com Carlitão: “Em julho, vamos gravar o CD  em setembro, ele será prensado. A previsão é de que em outubro já estaremos com o CD, para fechar realmente a proposta dos 30 anos da banda placa em 2013”, declara.

Além de se dedicar à cultura, o grupo Placa é responsável com o esporte, através do time Placa Esporte Clube; e a pesquisa, que também tem envolvimento com a cultura, por meio do estudo de tradições do Estado do Amapá, como o Batuque, Marabaixo e Folias, divulgando e fortalecendo os ritmos e danças, que são protagonizados nos diversos projetos sociais realizados pelo Placa.

Considerada a maior escola de música amapaense, a banda Placa marcou a história do Amapá, e, como eles mesmos definem, “é uma história inesquecível que vai permanecer por longos anos, temos vários motivos para acreditar que o tempo será o grande responsável para mostrar no futuro o que produzimos em prol da cultura amapaense. [...] É nos 30 anos de Banda Placa que encontramos um momento favorável a  divulgação das suas obras, obras que romperam fronteiras, fazendo por merecer homenagens e premiações por seus relevantes serviços prestados, um reconhecimento merecido”.

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O que significa a semana santa? 

Domingo de Ramos na Paróquia São Benedito

Estamos na Semana Santa, e você sabe o que acontece na Igreja Católica durante este tempo? E o comércio?


A Semana Santa é a mais importante celebração do Cristianismo, retrata a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Concluindo a Quaresma - tempo de preparação para a Páscoa -, a semana inicia com o Domingo de Ramos, que relembra a chegada de Jesus em Jerusalém, sendo recebido como um rei, para comemorar a Páscoa Judaica; e termina com a ressurreição (Páscoa Cristã), no domingo.


As celebrações iniciam na quinta-feira santa, quando se encerra a quaresma, e, à noite, são lembrados a última Ceia, a instituição da Eucaristia e o Lava-pés. Lembra-se, também, que Judas entrega Jesus por moedas de prata; Jesus também é preso e interrogado. Na sexta-feira santa, é recordada a morte de Jesus; as igrejas não possuem decorações alegres, pois a Igreja está de Luto, relembrando os sofrimentos de Cristo. Nesse dia não há celebrações eucarísticas (missas), apenas ações litúrgicas, Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração da Cruz e Rito da Comunhão.
O Sábado santo é um dia importante, quando ocorre a Vigília Pascal, pois ocorrem bênçãos para o início de um novo ano, onde são feitas 8 leituras bíblicas, percorrendo desde a história de Adão até os relatos dos primeiros cristãos. É oportuno, também, o batismo de quem se preparou durante a quaresma. É o dia da espera da ressurreição, que acontece no Domingo de Páscoa. A celebração de domingo (Páscoa) relembra que Jesus venceu a morte e mostrou o verdadeiro sentido na Vida, que devemos crer no Pai para que tenhamos a vida eterna. Esse tempo se estende por mais cinquenta dias até o Domingo de Pentecostes.
É, também, uma das épocas em que o comércio fica em alta: a procura em excesso pelo Bacalhau, a venda de peixes para as celebrações; os chocolates e barras de chocolates também são referências nessa época. (F.F.)

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