sábado, 16 de março de 2013

Servidores cobram resultados do MP sobre irregularidades no SINDSEP

As denúncias de irregularidades no SINDSEP
foram encaminhadas a Procuradora Geral do MP,
Ivana Cei

Em maio do ano passado um grupo de servidores sindicalizados ao SINDSEP (Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá), liderado pelo sindicalista Cláudio Miranda, oficializou ao Ministério Público Estadual (MPE) uma série de denúncias de irregularidades praticadas pela atual diretoria do sindicato que tem a frente Hedoelson Uchoa, o Doca. Porém, a categoria reclama que já vai fazer um ano que foi pedido à intervenção do órgão para apurar as irregularidades detectadas, mas até hoje não houve nenhum resultado.

As denúncias com juntadas de documentos foram encaminhadas a própria Procuradora Geral do Ministério Público, Ivana Cei. Entre as acusações que pesam contra Doca e sua diretoria estão ausência de prestação de contas, fraude eleitoral, malversação dos recursos da entidade e o uso de notas fiscais de empresas fantasmas para justificar o pagamento de despesa do sindicato.

Para apurar as denúncias o MPE instruiu por intermédio da Promotoria da Cidadania um Auto de Investigação Preliminar (AIP) nº 278/2012 que se encontra transitando no Núcleo de Apoio Técnico Administrativo (NATA) do próprio Ministério Público. Segundo informações de sindicalizados do SINDSEP em maio agora vai completar um ano que as denúncias foram oficializadas junto ao órgão e até o presente momento a categoria aguarda pelo resultado do andamento das investigações. Apesar da demora a assessoria do MPE confirmou a classe a investigação, mas não disse quais as etapas de andamento.

De acordo com informações dos servidores, enquanto o Ministério Público demora com as investigações a categoria declara não se sentir mais representada por uma diretoria marcada por denúncias de corrupção até hoje não esclarecidas, comprometendo a imagem da instituição perante a sociedade e a classe. As denúncias que se encontram transitando no MPE já foram veiculadas diversas vezes na mídia local. O lamaçal das denúncias começaram vir a público desde o ano passado quando Doca conquistou seu quarto mandato à frente do SINDSEP de forma fraudulenta, mediante a realização de assembléias gerais fantasmas. Sobre a questão ele foi interpelado judicialmente por sindicalizados da entidade por meio do processo nº 0001997-06.2013.8.03.0001, tramitando na 6ª Vara Cível da Comarca de Macapá.

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