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As denúncias de
irregularidades no SINDSEP
foram encaminhadas a Procuradora Geral do MP,
Ivana
Cei
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Em maio do ano
passado um grupo de servidores sindicalizados ao SINDSEP (Sindicato dos
Servidores Públicos Federais do Amapá), liderado pelo sindicalista Cláudio
Miranda, oficializou ao Ministério Público Estadual (MPE) uma série de denúncias
de irregularidades praticadas pela atual diretoria do sindicato que tem a
frente Hedoelson Uchoa, o Doca. Porém, a categoria reclama que já vai fazer um
ano que foi pedido à intervenção do órgão para apurar as irregularidades
detectadas, mas até hoje não houve nenhum resultado.
As denúncias com
juntadas de documentos foram encaminhadas a própria Procuradora Geral do
Ministério Público, Ivana Cei. Entre as acusações que pesam contra Doca e sua
diretoria estão ausência de prestação de contas, fraude eleitoral, malversação
dos recursos da entidade e o uso de notas fiscais de empresas fantasmas para
justificar o pagamento de despesa do sindicato.
Para apurar as
denúncias o MPE instruiu por intermédio da Promotoria da Cidadania um Auto de
Investigação Preliminar (AIP) nº 278/2012 que se encontra transitando no Núcleo
de Apoio Técnico Administrativo (NATA) do próprio Ministério Público. Segundo
informações de sindicalizados do SINDSEP em maio agora vai completar um ano que
as denúncias foram oficializadas junto ao órgão e até o presente momento a
categoria aguarda pelo resultado do andamento das investigações. Apesar da
demora a assessoria do MPE confirmou a classe a investigação, mas não disse
quais as etapas de andamento.
De acordo com
informações dos servidores, enquanto o Ministério Público demora com as
investigações a categoria declara não se sentir mais representada por uma
diretoria marcada por denúncias de corrupção até hoje não esclarecidas,
comprometendo a imagem da instituição perante a sociedade e a classe. As
denúncias que se encontram transitando no MPE já foram veiculadas diversas
vezes na mídia local. O lamaçal das denúncias começaram vir a público desde o
ano passado quando Doca conquistou seu quarto mandato à frente do SINDSEP de
forma fraudulenta, mediante a realização de assembléias gerais fantasmas. Sobre
a questão ele foi interpelado judicialmente por sindicalizados da entidade por
meio do processo nº 0001997-06.2013.8.03.0001, tramitando na 6ª Vara Cível da
Comarca de Macapá.
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