sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Que o natal e 2014 tragam paz e prosperidade ao povo do Amapá


Nos últimos 20 anos o povo do Amapá não tem quase nada para comemorar. Seus governadores eleitos têm afundado cada vez mais o Estado no caos social, econômico, moral e administrativo.
Em 2000, tínhamos a 12ª melhor educação do país e a 16ª melhor saúde pública entre os 27 Estados. Hoje temos apenas a 24ª melhor educação e a pior saúde pública do país (IFDM/FIRJAN). Pesquisas também apontam que temos a pior segurança pública, assim como temos o pior ambiente político e o maior índice de corrupção na visão das empresas nacionais e estrangeiras que querem investir nos Estados brasileiros.
Com governantes sem compromisso com o povo e sem um projeto de desenvolvimento econômico e social de longo prazo, o Amapá amargou nos últimos anos altos índices de desemprego e baixíssimo nível de renda para 83,2% da população amapaense, que sobrevive com até meio salário mínimo por mês (Censo/IBGE).
Nossos governantes ao invés de arregaçarem as mangas e trabalharem de forma honesta e competente para superarmos esses números vergonhosos, nos últimos anos só enterraram a auto-estima do povo amapaense com inúmeros escândalos de corrupção, divulgados em rede nacional de comunicação.
Em 2010, em resposta a tanto desrespeito no governo estadual, o povo elegeu um jovem que prometia mudanças na forma de governar e de fazer políticas públicas.
O governador Camilo Capiberibe prometeu ao povo do Amapá um governo que promoveria o renascimento do Estado, com combate à corrupção, diálogo político e melhoria da qualidade das políticas públicas, especialmente nas áreas da saúde, educação, segurança e criação de emprego e renda.
Com o seu mandato terminando em 31 de dezembro de 2014, até agora as promessas não saíram do papel. Pelo menos é essa a percepção da população do Estado do Amapá.
Recente pesquisa CNI/IBOPE, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria, aponta o governo de Camilo Capiberibe com apenas 18% de aprovação e 72% de desaprovação. Além disso, 73% dos amapaenses não confiam na pessoa do governador. Qual a razão de tamanha rejeição e baixa confiança?
A resposta é simples: decepção. Depois de tantos desmandos, de tanta incompetência e corrupção, o povo do Amapá achou que teria o início de uma nova história com final feliz.
No entanto, encontraram como resposta para os seus anseios as mesmas práticas viciadas de outrora, com a valorização da incompetência, da política do pão e circo, da falta de planejamento, de profissionalismo e de continuidade, da falta de sensibilidade com a dor daqueles que mais precisam dos serviços públicos.
É por isso que 52% dos amapaenses avaliam a saúde estadual como ruim, 35% consideram a educação de má qualidade e 23% desaprovam a segurança pública no Estado, segundo a pesquisa CNI/IBOPE.
A frustração foi tanta, que 73% das pessoas que vivem no Amapá dizem não confiar mais na pessoa de Camilo Capiberibe.
Entretanto, como ensina Chico Xavier, "embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". Devemos aproveitar o clima do natal e do ano novo que se aproxima e pararmos para refletir sobre o que nos levou a tantas escolhas equivocadas.
O natal significa nascer. O Amapá precisa nascer novamente. Nascer para uma nova política e novas práticas governamentais, pautadas no respeito ao próximo, na liberdade de pensar e agir de todos, na valorização do mérito e da profissionalização e na ética.
Assim como os Reis Magos tiveram a estrela de Belém para guiá-los, o Amapá precisa de um planejamento estratégico de longo prazo que oriente políticos sérios e comprometidos com a prosperidade do seu povo e de sua terra.
Não podemos desistir do nosso sonho de um Amapá mais justo com o seu povo. Desejo que as nossas ceias de natal e ano novo signifiquem o renascimento de todos nós e do Amapá para a paz, a prosperidade e o amor ao próximo.
Que venha 2014!

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