de ostentação...
Sou um crítico mordaz dessa ostentação desenfreada nas redes sociais. Um país jamais se fortalecerá com uma juventude que acha que estar no ápice do sucesso é estar com uma garrafa de vodka na mão, e não um diploma.
• Aliás...
Pessoas que conseguem te fazer esquecer do celular enquanto você está com elas. São essas pessoas que você deve manter por perto.
• Deprimido
Impossível sentir orgulho do meu Estado do jeito que ele está. E o que é pior, é que não dá nem pra disfarçar. E haja propaganda...
• Seguindo o conselho
Esta semana bati um animado papo com alguns membros do clã Capiberibe. E recebi um conselho: não vote em Camilo. O governador conseguiu a proeza de desagregar a família e não terá o apoio nem o voto de boa parte dos tios. Se eles que conhecem Camilo desde "gito", não votam, alvará eu...
• R$ 3 bilhões
É quanto a prefeitura precisaria para tornar de Macapá uma cidade melhor pra se viver. Desse montante, R$ 1 bilhão e 300 milhões seriam apenas para pavimentação. Sem uma solução para a malha viária, a prefeitura logo logo vai enfrentar outro embate: terá de reajustar a tarifa de ônibus. É que não cumpriu sua parte no acordo formulado no ano passado e que possibilitou a redução da tarifa.
• História do Amapá
Reputo Fernando Rodrigues como um grande historiador. Terminei de ler esta semana seu mais recente livro: História da Conquista do Amapá. A obra é primorosa e resgata a conquista desta região de 1500 a 1800. Vale a pena ser lida.
• Sobre Gabo
Quando li Cem anos de Solidão, aos 14 anos, entendi que estava diante do maior escritor latino do século passado. Desde então passei a devorar tudo que dizia respeito a Gabriel Garcia Marquez, até mesmo seus discursos, que ganhei numa coletânea em meu último aniversário. Aquele bigode de padeiro e seu sorriso inconfundível serão marcas que guardarei na memória sempre que reler algo dele. Gabo vai agora a eternidade dos grandes escritores.
CAUSOS & LOROTAS DA POLÍTICA
O eleitor entra no gabinete do candidato a prefeito, esparrama-se na poltrona e diz:
- Eu vim aqui porque estou precisando de umas dúzias de tábua pra construir um puxadinho lá em casa para o meu filho que acaba de casar.
- Mas eu não estou dando madeira, diz o candidato
- Bom, então eu aceito alguns milheiros de tijolo pra levantar o muro de casa.
- Mas eu não estou dando tijolo.
- Então me dê uma passagem pra Belém que eu quero visitar uns parentes que tenho por lá.
- Também não estou dando passagens.
- O que o senhor está dando então?
- Eu dou esperança e a minha palavra de que essa cidade vai melhorar muito se eu for eleito.
- Pois isso que o senhor tá dando eu não quero.
- Por que?
- Esperança não enche barriga e político de palavra ainda não nasceu.
(Do livro "Zero Voto", de Alcinéa Cavalcante e Rostan Martins)
Nenhum comentário:
Postar um comentário