sexta-feira, 25 de abril de 2014

AVESSO DO AVESSO

• Sobre essa onda 
de ostentação...
Sou um crítico mordaz dessa ostentação desenfreada nas redes sociais. Um país jamais se fortalecerá com uma juventude que acha que estar no ápice do sucesso é estar com uma garrafa de vodka na mão, e não um diploma.

• Aliás...
Pessoas que conseguem te fazer esquecer do celular enquanto você está com elas. São essas pessoas que você deve manter por perto.

• Deprimido
Impossível sentir orgulho do meu Estado do jeito que ele está. E o que é pior, é que não dá nem pra disfarçar. E haja propaganda...
• Seguindo o conselho
Esta semana bati um animado papo com alguns membros do clã Capiberibe. E recebi um conselho: não vote em Camilo. O governador conseguiu a proeza de desagregar a família e não terá o apoio nem o voto de boa parte dos tios. Se eles que conhecem Camilo desde "gito", não votam, alvará eu...

• R$ 3 bilhões
É quanto a prefeitura precisaria para tornar de Macapá uma cidade melhor pra se viver. Desse montante, R$ 1 bilhão e 300 milhões seriam apenas para pavimentação. Sem uma solução para a malha viária, a prefeitura logo logo vai enfrentar outro embate: terá de reajustar a tarifa de ônibus. É que não cumpriu sua parte no acordo formulado no ano passado e que possibilitou a redução da tarifa.

• História do Amapá
Reputo Fernando Rodrigues como um grande historiador. Terminei de ler esta semana seu mais recente livro: História da Conquista do Amapá. A obra é primorosa e resgata a conquista desta região de 1500 a 1800. Vale a pena ser lida.

• Sobre Gabo
Quando li Cem anos de Solidão, aos 14 anos, entendi que estava diante do maior escritor latino do século passado. Desde então passei a devorar tudo que dizia respeito a Gabriel Garcia Marquez, até mesmo seus discursos, que ganhei numa coletânea em meu último aniversário. Aquele bigode de padeiro e seu sorriso inconfundível serão marcas que guardarei na memória sempre que reler algo dele. Gabo vai agora a eternidade dos grandes escritores.

CAUSOS & LOROTAS DA POLÍTICA


O eleitor entra no gabinete do candidato a prefeito, esparrama-se na poltrona e diz:
- Eu vim aqui porque estou precisando de umas dúzias de tábua pra construir um puxadinho lá em casa para o meu filho que acaba de casar.
- Mas eu não estou dando madeira, diz o candidato
- Bom, então eu aceito alguns milheiros de tijolo pra levantar o muro de casa.
- Mas eu não estou dando tijolo.
- Então me dê uma passagem pra Belém que eu quero visitar uns parentes que tenho por lá.
- Também não estou dando passagens.
- O que o senhor está dando então?
- Eu dou esperança e a minha palavra de que essa cidade vai melhorar muito se eu for eleito.
- Pois isso que o senhor tá dando eu não quero.
- Por que?
- Esperança não enche barriga e político de palavra ainda não nasceu.
(Do livro "Zero Voto", de Alcinéa Cavalcante e Rostan Martins)


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