Eleições no Amapá:Por que onze?
Roberto Gato
Da Superintendência
O Amapá é o estado brasileiro, até agora, que possui o maior número de pré-candidatos ao governo, onze ao todo. Waldez Góes (PDT), Jorge Amanajás (PPS), Lucas Barreto (PSD), Camilo Capiberibe (PSB), Aline Gurgel (PR), Genival Cruz (PSTU), Luciano Marba (PMN), Jonas Pinheiro (PTC), Francisca Favacho (PROS), Moisés Rivaldo (PRP) e Charles Chelala (Psol). Um estado pequeno, com uma população de apenas 381.112 eleitores, segundo o Tribunal Regional Eleitoral. É composto por 16 municípios, porém, mais de 80% da população se concentra nos municípios de Macapá, Santana e Laranjal do Jari. Pergunta-se: por que tantos candidatos?
O que leva o cidadão aficionado em política idearia a fazer suas ilações. Alguns entendem que o Amapá não consegue ter lideranças consolidadas, daí nossas forças políticas serem dispersas. Outros pensam que a pluralidade de candidaturas é favorecida pelo jogo democrático, pois quanto mais pessoas discutindo o Amapá, melhor. Mas há quem afirme que muitas dessas candidaturas são "balões de ensaio", ou seja, não se sustentam até a eleição e são postas apenas para negociar espaço de poder no jogo político do quem dá mais.
Deixando de lado todas essas razões, os mais céticos afirmam que a resposta está na própria natureza. Quando um animal está debilitado, fraco e cambaleante aumenta consideravelmente o número de predadores. O animal moribundo corre o risco de perder a vida para os seus predadores naturais e até para predadores oportunistas que, em situação normal, não ousariam enfrentar a fera ferida. Esta é razão que alguns encontram para justificar a aparição de tantas candidaturas, cujo número - pasmem! - ainda pode aumentar.
A pesquisa Ibope/CNI apontou uma rejeição de Camilo próximo aos 80%. Isso, na verdade, acabou sendo um estímulo para que alguns nomes acreditassem que seria fácil bater o atual governador nas urnas em 5 de outubro. Então, por que não ir para o confronto?
Bem, mas a política tem outros ingredientes que precisam ser levados em consideração pelo eleitor, analistas e curiosos. Fatores que não são tão evidentes. A composição das coligações, por exemplo. Nesse momento, esquentam as orelhas com as conversas de pé de ouvido e gabinetes fechados. O assunto são as promessas e juras de fidelidade. Nessa hora, quem for mais convincente leva o partido. Nessa sopa de letrinhas não interessa afinamentos ideológicos, só o interesse e, é claro, o horário gratuito de televisão. A ideologia nesse Brasil de hoje é coisa secundária. Na eleição municipal, por exemplo, o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) fez uma coligação com um arquirrival de ideologia oposta às suas convicções, apregoadas no estatuto da agremiação socialista, os Democratas. Esse partido é o que há de mais direita no Brasil, mas a composição ignorou as ideologias divergentes e convergiram numa aliança (espúria) para ganhar o Palácio Laurindo Banha.
Pois bem, a frouxidão da legislação eleitoral brasileira, que permite o surgimento de agremiações partidárias igual a caramujo africano em Macapá, não comporta uma reforma política. Temos uma legislação casuística e, em time que está ganhando, não se mexe. Então, quem poderá reformar a legislação eleitoral do País? O Congresso? Vixe!
Bem, voltemos ao tema Camilo Capiberibe e seu fraco e moribundo governo. Ele chegou ao governo por obra e graça de uma operação da Policia Federal. Assumiu o comando do Amapá de uma forma arrogante e presunçosa. Primeiro, ignorou os quadro do próprio partido, que já tinham experiência de gestão pública, e montou uma equipe inexperiente e incompetente. Sem pulso, deixou que a primeira dama, Cláudia Camargo, interferisse na administração e, com isso, foi acumulando erros sucessivos. Um governo sem marca, sem cheiro e sem sabor. A Pergunta do amapaense é: o que Camilo fez nesses quase quatro anos? A evidencia de que Camilo Capiberibe não queria vinculação com o passado foi a negação do PDSA - Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá. Ele nunca sequer usou essa sigla para qualquer coisa.
Waldez Góes: um político que passou oito anos à frente do Amapá e conseguiu avançar em alguns setores da administração. A Assistência social foi um dos setores que deu lustre à administração pedetista. Outra boa relação foi com os servidores públicos. Waldez foi o governador que mais realizou concursos públicos. Sua atuação junto aos governadores da Amazônia permitiu que algumas obras estruturantes fossem iniciadas para dar ao Amapá uma dinâmica maior à economia. Waldez não avançou na agricultura, mais deu grande apoio ao desporto amapaense e à cultura. Waldez, vítima da operação Mãos Limpas, viu arrancarem de sua biografia política o título de Senador da República. Seu ar conciliador o colocou como um dos candidatos preferidos do eleitor amapaense. Hoje.
Lucas Barreto: um Político de temperamento forte, mas um homem de palavra. Lucas tem como mérito na sua biografia política a recuperação da credibilidade da Assembléia Legislativa perante a opinião pública. Perdeu a eleição ao governo em 2010, para muitos, em função da sua inflexibilidade. Após a derrota para o Setentrião, Lucas disputou eleição para vereador e foi eleito. Lucas tem se mostrado um vereador atuante e hoje é um dos fortes candidatos à vaga de Camilo. Tudo vai depender de como ele vai compor sua chapa.
Jorge Amanajás: um deputado brilhante. Com sua capacidade de diálogo, Jorge Amanajás presidiu o Parlamento Amazônico, sendo o primeiro parlamentar amapaense a ocupar essa importante cadeira. Professor, engenheiro, Jorge é um entusiasta da educação. É o responsável pela criação do maior cursinho gratuito da Amazônia, o Desafio. Outra grande preocupação de Amanajás sempre foi o setor produtivo. Foi um dos parlamentares que empunhou a bandeira do agronegócio no Amapá. Em 2010, também foi derrotado no primeiro turno numa eleição disputadíssima. Perdeu por pouco mais de 1.500 votos. É um dos nomes sérios para a aproxima eleição.
Francisca Favacho: uma mulher de personalidade forte. Lutadora e guerreira. Francisca é a matriarca de uma família que conseguiu, em 2010, consolidar sua liderança política no Amapá. Elegeu os dois filhos no comando das duas maiores casas legislativas do Estado e o genro na segunda maior, a Câmara de Vereadores e Santana. Francisca entrou na politica incentivada pelo marido, Amiraldo Favacho, outro líder que nunca perdeu uma eleição no Amapá. Francisca saiu do PMDB e assumiu a presidência do Pros, novo partido e que já surgiu forte no Estado. Ela lança a candidatura a governadora e tem se proposto a rever o tratamento dispensado ao setor produtivo Amapá. Alguns analistas afirmam que Francisca ainda vai crescer muito.
Os demais são candidaturas que foram lançadas e ainda estão sendo maturadas para o exigente paladar do eleitor. Mas nomes como do empresário Luciano Marba e Aline Gurgel são novidades positivas nesse cesto de candidatos.
Na numerologia de Pitágoras o onze significa exatamente isso. Você é místico? Sim ou não. Não importa, enquadre os candidatos de acordo com o que você acha dele. Eles estão do lado positivo ou do negativo no número onde. Confira:
Para a Numerologia cada número possui um valor metafísico de grande significado, uma qualidade, mostrando características internas que denota aspectos do Destino da pessoa. O numerólogo Leonardo de Araújo explica: "a Numerologia Pitagórica estuda os números de 1 a 9, além dos números mestres 11 e 22. Os números de 1 a 9 são considerados "puros" e originais, sendo chamados de "elementares" e, portanto, mais próximos da Divindade. Os demais números são originados da combinação desses 9 números. Ao fazer-se a redução numa operação numerológica, todos os números duplos (exceto 11 e 22) são decompostos até restar um só algarismo, que será um número elementar. Essa redução é uma simplificação de um método criado por Pitágoras para compreender a essência de um número", finaliza Leonardo.
O NÚMERO 11
Simbologia
É um número espiritual e de intuição. O 11 é o idealismo, o perfeccionismo, a clarividência e a colaboração. É um número de forte magnetismo e caracteriza as pessoas idealistas, inspiradoras, inventivas, capazes de iluminar o mundo através de idéias elevadas. O 11 também caracteriza uma pessoa com dons de mediunidade ou voltadas ao ocultismo. É o número da espiritualidade.
São pessoas que trazem alegria para as pessoas e inspiração. Geralmente são pessoas que tem os pés no chão e algumas vezes podem ser inconvenientes.
Características positivas: idealismo, intuição, poderes extra-sensorial, paciência, misticismo, simpatia, humanitarismo.
Características negativas: fanatismo, pragmatismo, cinismo, charlatanismo, preguiça, desonestidade, desorientação, falsa superioridade, mesquinhez.
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