quinta-feira, 17 de abril de 2014

IJOMA

Revolução no 
tratamento de câncer


“A impressão é de que vivemos uma revolução”, diz Diretor do Hospital de Câncer de Barretos sobre tratamento



 A pesquisa em medicamentos de combate ao câncer está vivendo um revolução, na opinião de Vinicius Vazquez, diretor clínico do Hospital de Câncer de Barretos, em São Paulo, instituição que é uma das principais referências no tratamento da doença no país. Confira na entrevista a seguir:

Quais os caminhos das pesquisas de combate ao câncer?
Vinicius Vazquez - Estamos em uma fase que chamamos de medicina personalizada, onde é possível traçar um perfil molecular dos tumores. É uma tendência que acontece no mundo todo: tentar descobrir do ponto de vista da célula como são as mutações desses tumores, como é o seu material genético e criar medicamentos específicos para as alterações daquele tumor. A nossa impressão é de que estamos vivendo uma revolução.

Quais os principais desafios do país nas pesquisas oncológicas? 
Vazquez - O Brasil está muito atrás porque não temos uma indústria farmacêutica de ponta. Há algumas linhas de excelência que oferecem tratamento e pesquisa de ponta em oncologia, mas não desenvolvemos medicamentos.

Há muita burocracia para o desenvolvimento de pesquisas?
Vazquez - Muitos países e indústrias têm abandonado o Brasil para fazer os testes porque aqui demora muito. Até que a gente conseguir aprovar a realização de algum teste, a pesquisa já está encerrando ou até já encerrou. É algo que nos entristece e angustia, porque você já não desenvolvemos os medicamentos e ainda não conseguimos aplicar o que é desenvolvido lá fora. (Zero Hora)




Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...